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Brasil precisa fortalecer as linhas de bloqueio ao ebola, diz ministro da saúde 
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Para Chioro (foto), apesar do baixo risco, é importante considerar da gravidade de situação Luis Macedo / Câmara dos Deputados

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou nesta quarta-feira (8) como preocupante a situação do ebola na África Ocidental. “Embora o risco continue sendo muito baixo de termos casos no Brasil, não podemos desconsiderar a gravidade da situação. Estamos tomando todas as medidas”, disse.

Em entrevista à Agência Brasil, lembrou que os esforços da OMS (Organização Mundial da Saúde), no sentido de conter os casos na região atingida pela epidemia, não impede, por exemplo, que voluntários adoeçam e precisem ser repatriados, como já aconteceu nos Estados Unidos e na Espanha.

“Isso é uma possibilidade que existe e temos que estar preparados”, destacou.

Segundo Chioro, o Brasil precisa fortalecer a construção de uma segunda e terceira linhas de bloqueio de casos a partir de uma investigação feita em portos e aeroportos.

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“A nossa vantagem em relação à Europa é que não temos voos diretos com esses países [afetados pelo ebola]. Sempre serão casos onde a primeira linha de bloqueio será feita na própria África e a segunda, em um aeroporto ou porto antes de embarcar para o Brasil”, explicou.

O ministro destacou que o governo brasileiro está atento aos desdobramentos da epidemia e adiantou que fará uma simulação de caso suspeito da doença, no Porto de Santos, para aprofundar a integração entre a Secretaria Especial de Portos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as autoridades sanitárias locais.

Cão de mulher infectada por ebola na Espanha é sacrificado

“É sempre mais remota a possibilidade de entrada [da doença] por um navio do que por um avião, mas não podemos desprezar essa possibilidade. Estamos tratando todas as frentes possíveis com a seriedade que o caso exige”.

O último balanço da OMS indica que o ebola já infectou 8.033 pessoas e matou 3.879 delas. Ainda de acordo com o levantamento, os países com casos confirmados da doença até o momento são: Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Estados Unidos.

A Espanha também confirmou um caso de contaminação pelo ebola – uma auxiliar de enfermagem que contraiu a doença mesmo usando roupa protetora. Nos Estados Unidos, o homem de nacionalidade liberiana diagnosticado com ebola, no Texas, morreu hoje durante um tratamento experimental para combater a doença.

 
Refugiados lutam pela vida ao deixar cidade alvo do 'Estado Islâmico'
R7 - Internacional
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Ao menos 160 mil pessoas deixaram Kobane e buscaram refúgio na Turquia BBC/AFP

Três semanas de confrontos pelo controle da cidade síria-curda de Kobane, na fronteira com a Turquia, já deixaram ao menos 400 mortos. Mais de 160 mil sírios cruzaram a fronteira com o país vizinho para fugir do conflito.

Forças curdas teriam lançado uma operação contra o grupo auto-denominado EI (Estado Islâmico), após a maior ofensiva aérea da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra alvos dos militantes.

Não está claro qual lado da batalha está em vantagem. O Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado na Grã-Bretanha, disse que militantes do "EI" se retiraram de várias partes de Kobane e que teriam abandonado a região oeste da cidade.

Até agora, a cidade havia sido tomada pelos extremistas em três frentes — ao sul, sudeste e sudoeste.

Correspondentes disseram que o avanço do "EI" parece ter sido contido após o aumento dos ataques dos EUA e seus aliados árabes. Mas combatentes curdos seguem sob intensa pressão.

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Presidente turco diz que apenas uma ofensiva terrestre pode conter o Estado Islâmico

Do outro lado da fronteira, milhares buscam refúgio. Na cidade de Suruc, é possível ver a fumaça preta sobre Kobane, enquanto os confrontos se intensificam, a apenas alguns quilômetros de distância.

Crianças com mochilas nas costas fazem fila para serem registradas. Um homem carrega pássaros amarelos em duas gaiolas - um sinal de que as prioridades são diferentes na decisão sobre o que levar.

Cada um tem uma história. Um homem perdeu sua perna em uma mina terrestre na fronteira. Antes uma área arável, a região foi transformada num campo minado por autoridades turcas nos anos 1950 para coibir contrabando.

Uma senhora em um vestido roxo, provavelmente em seus 70 anos, diz sentir falta de sua casa e que gostaria de morrer lá. Ela aponta para algumas pedras sob seus pés.

"Durmo aqui, assim como essas pedras. Mas quero morrer no conforto da minha cama", disse.

'Massacre'

No principal hospital em Urfa, uma combatente síria-curda de 19 anos diz ter sido baleada por um militante do "EI" numa vala nos arredores de Kobane.

Ela parecia não se comover ao contar sua história, e seus olhos só brilharam ao ser perguntada sobre seu vilarejo.

Perto da fronteira, Amira levava três crianças. Sentada em uma pedra, ela se recusava a sair até que fosse seguro retornar para casa. O menino mais novo chorava silenciosamente.

Alguns dos refugiados curdos e residentes disseram que a coalizão liderada pelos EUA contra o "EI" lhes deu esperança.

Mas outros se recusavam a acreditar que ataques estariam sendo realizados. Muitos continuavam a cruzar a fronteira de volta para Kobane.

O enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) na Síria, Staffan de Mistura, alertou a comunidade internacional para agir e evitar que o grupo assuma o controle da cidade.

Segundo ele, a queda de Kobane seria um "massacre e uma tragédia humanitária".

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Se tomarem a cidade, militantes do Estado Islâmico terão controle de um longo território da fronteira síria-turca, que tem sido a rota preferencial para combatentes estrangeiros entrarem na Síria e é usada para o grupo transportar petróleo das refinarias que capturou.

A Turquia está sob pressão para fazer mais para ajudar as forças curdas que lutam em Kobane.

Ao menos 12 pessoas morreram em protestos de curdos na Turquia, que exigiam maior apoio militar de Ancara.

Relações complicadas

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse na terça-feira (7) que somente ataques aéreos não seriam o suficiente para derrotar o "EI" e que "o terror não terminará" se não houver uma cooperação para uma operação terrestre. Mas ele não deu detalhes.

A Turquia insiste na imposição de uma zona de segurança na região de fronteira com a Síria, uma aérea de exclusão aérea e a redução no fluxo de refugiados para o país.

Analistas dizem que dificilmente estas demandas serão atendidas, já que exigiria o uso de aviões de guerra para desarmar o sistema de defesa aéreo do governo sírio.

Na semana passada, o Parlamento turco autorizou uma ação militar contra os militantes no Iraque e na Síria mas, até agora, nenhuma ação foi tomada.

Uma importante autoridade dos EUA disse ao jornal The New York Times haver uma "angústia crescente sobre a Turquia estar se arrastando para agir para evitar um massacre a menos de uma milha de sua fronteira".

A situação entre a Turquia e os curdos é complicada. Eles vivem espalhados pela região, em partes da Turquia, Iraque, Síria e Irã, mas a maioria deles está no sudeste da Turquia, onde há décadas eles lutam por um país independente.

Milhares morreram em confrontos contra o governo turco e um cessar-fogo só foi anunciado em 2013.

 
Cão de mulher infectada por ebola na Espanha é sacrificado
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De acordo com as autoridades de saúde, "não houve alternativa" e o cachorro de Teresa Romero teve que ser sacrificado EFE

O cachorro da mulher infectada por ebola na Espanha foi sacrificado nesta quarta-feira (8), informou o conselheiro de saúde da comunidade autônoma de Madri, Javier Rodríguez.

 

"Infelizmente, não houve outra alternativa", disse o funcionário do governo regional madrileno.

 

Uma caminhonete levou o animal do edifício onde mora a auxiliar de enfermagem infectada por ebola, Teresa Romero, em meio a protestos de várias pessoas que desde ontem estavam reunidas em frente ao local para pedir que ele não fosse sacrificado.

 

Mortos por ebola chegam a quase 4.000 e doença segue fora de controle em três países da África, diz OMS

 

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O marido de Teresa, Javier Limón, havia condenado a possibilidade de seu cão, chamado Excalibur, ser morto, e declarou que tinha se negado "categoricamente" a dar sua autorização.

 

A Secretaria de Saúde da comunidade Autônoma de Madri ordenou o sacrifício do animal e a posterior cremação do corpo. Excalibur foi sacrificado como medida preventiva contra a transmissão do mortífero vírus.

 

Ele estava na residência de seus donos, e o presidente da ONG Mascotes Solidárias, o veterinário Carlos Rodríguez, tinha assumido sua custódia.

 

Pouco antes de ser anunciado que o cachorro tinha sido sacrificado, Rodríguez informou à imprensa que haviam sido rejeitados os dois recursos apresentados para evitar sua morte.

 

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Mortos por ebola chegam a quase 4.000 e doença segue fora de controle em três países da África, diz OMS
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Países mais atingidos pelo ebola estão com dificuldades para combater a epidemia Reuters

O pior surto de ebola já registrado matou 3.879 pessoas em um total de 8.033 casos até 5 de outubro, e não há nenhuma evidência de que a epidemia está sendo mantida sob controle na África Ocidental, informou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta-feira (8).

Em um relatório divulgado hoje, a organização destacou a falta de capacidade dos países mais afetados pela doença em lutar contra a epidemia.

Libéria e Serra Leoa, os dois mais atingidos pelo ebola, possuem, respectivamente, apenas 21% e 26% dos leitos que necessitam para tratar os doentes. A OMS alertou os países vizinhos para se prepararem já que o ebola deve se espalhar ainda mais através das fronteiras.

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No relatório sobre o plano de resposta contra o ebola, publicado duas vezes por semana, a OMS adverte que "a tendência de agravamento da situação continua".

"A situação em Guiné, Libéria e Serra Leoa continua a se deteriorar, com uma transmissão ampla e persistente do vírus do ebola", assinalou a organização.

 

Além disso, as dificuldades para coletar dados confiáveis na Libéria continuam, e, por isso, a OMS considera que o suposto arrefecimento no ritmo de aumento de casos não é verdadeiro.

Pelo contrário, isso "reflete a deterioração na capacidade dos que estão tentando responder (à epidemia) no terreno para registrar dados epidemiológicos exatos", apontou.

A crise se agrava

Nesta semana, os coveiros de Freetown, capital de Serra Leoa, anunciaram uma greve que deverá afetar a retirada dos corpos das vítimas da doença. De acordo com as lideranças da categoria, os salários dos coveiros que trabalham para o governo federal não estão em dia. Caso a greve seja confirmada, os bairros da periferia da capital deverão ser os mais afetados.

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A organização MSF (Médicos Sem Fronteira), que está lutando contra a doença na África, recusou recentemente o dinheiro doado pelo governo da Austrália e divulgou um comunicado oficial pedindo que os governos enviem apoio pessoal, afirmando que até mesmo uma dúzia de pessoas capacitadas poderiam salvar milhares de vidas.

A instituição alega que não tem capacidade de combater o surto sozinha. "Estamos recusando gente nas nossas clínicas, que operam há semanas acima da sua capacidade", diz.

Funcionário da ONU contaminado

Uma autoridade médica internacional da Missão da ONU na Libéria testou positivo para o vírus do ebola e está recebendo tratamento, informou a missão da ONU no país (Unmil) em um comunicado nesta quarta-feira.

O funcionário, que não foi identificado, é o segundo membro da missão a contrair ebola — o primeiro morreu no dia 25 de setembro.

EUA intensificam vigilância nos aeroportos

Os Estados Unidos vão começar a medir a temperatura de passageiros que chegam aos aeroportos dos EUA vindos da África Ocidental a partir deste fim de semana, informaram autoridades norte-americanas nesta quarta-feira.

A medida visa impedir um surto do vírus ebola no país.

As autoridades vão utilizar um equipamento não invasivo para monitorar as temperaturas dos passageiros e pedirão que eles respondam um questionário criado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA perguntando informações detalhadas sobre suas atividades na África Ocidental, disse uma autoridade do governo norte-americano familiarizada com os planos.

 
Mais de um bilhão de pessoas passam fome no mundo
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O Banco Mundial divulgou um novo relatório sobre a situação da fome no mundo nesta quarta-feira (8).

Segundo a entidade, em 2011, os pobres superaram a marca de um bilhão de pessoas contra 1,2 bilhões em 2008 (19% da população mundial).

A maior concentração continua existindo no sul da Ásia e nas regiões da África Subsaariana, onde estimativas apontam que 377 milhões de pessoas pobres morarão lá até 2030.

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Porém, esse número será bem menor do que o que existia em 2011, quando 814 milhões de pessoas viviam na pobreza.

"É chocante pensar que pessoas vivem com US$ 1,25 por dia e é ainda mais chocante que um sétimo da população mundial viva abaixo deste valor", disse o chefe de economia do Banco Mundial, Kaushik Basu.

"Os níveis de desigualdade e pobreza no mundo são inaceitáveis. O crescimento é central para reduzir a pobreza, mas o crescimento mais eficaz para reduzir a pobreza é aquele inclusivo e sustentável", reforçou Basu.

Ebola

O Banco Mundial também afirmou que a epidemia do vírus ebola custará até US$ 32,6 bilhões caso se prolongue até o final de 2015. "A comunidade internacional deve encontrar caminhos para superar os obstáculos e levar mais médicos e equipes para tentar parar o ebola. D

eve agir pensando que uma infraestrutura sanitária fraca em países frágeis é uma ameaça não só para os cidadãos, mas para os parceiros internacionais", disse o presidente da entidade, Jim Yong Kim.

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Escola inglesa recusa matrícula de criança vinda de Serra Leoa por medo do vírus ebola 
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Kofi e sua mãe foram submetidos a exames ao chegarem na Inglaterra Reprodução/independent.co.uk

Um menino de nove anos, de Serra Leoa, foi impedido de fazer sua matrícula em uma escola em Stockport, na Inglaterra, por causa do medo da contaminação do ebola. Kofi Mason-Sesay, que tem nacionalidade leonesa e britânica, tentava frequentar uma escola de ensino fundamental.

 

De acordo com o jornal inglês The Independent, a mãe de Kofi disse que esta não foi a primeira vez que o menino teve sua matrícula recusada.

 

O diretor disse que os pais de outros alunos fizeram pressão para que a entrada de Kofi na escola fosse negada, por medo de que ele tenha o vírus do ebola.

 

"O reitor e o conselho de diretores da escola são fantásticos, mas eles têm sido intimidados por uma minoria que fizeram campanhas no Facebook para colocar pressão", disse a mãe.

 

A mãe de Kofi é diretora nacional da Educaid, uma instituição de caridade de Serra Leoa, que arrecada recursos financeiros no Reino Unido para manter seu trabalho no país. 

 

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Ao chegar ao Reino Unido, Kofi e sua mãe foram submetidos à uma avaliação feita pela saúde pública da Inglaterra, que atestou que os dois estavam em plenas condições de saúde. 

O pequeno Kofi frequentaria a escola em Stockport por curtos períodos de tempo, só para não perder sua formação, mesmo quando está longe de casa. 

 

"Dessa forma, ele tem que voltar para a mesma classe que frequentava havia três anos", conta a mãe. 

 

O reitor da escola enviou uma carta para a mãe de Kofi, dizendo que era com "um coração muito apertado" que eles recusavam a permanência do menino.

 

Serra Leoa é um dos países que mais sofrem com o último surto de ebola, no qual já morreram mais de 3.800 pessoas.

 

 
Greve de coveiros ameaça capital de Serra Leoa ao deixar vítimas de ebola nas ruas
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Corpos espalhados pela periferia de Freetown podem colaborar com a disseminação da doença AP

A greve iniciada pela equipe encarregada de enterrar as vítimas do vírus do ebola na capital de Serra Leoa, que afirma não ter recebido o salário da última semana, ameaça deixar os corpos abandonados nas casas e ruas de Freetown.

Os coveiros que declararam greve ontem são os que dependem do governo federal.

Os que pertencem às equipes da Cruz Vermelha e colaboram com o Ministério da Saúde mantiveram seu trabalho na cidade, informou nesta quarta-feira a rádio estatal de Serra Leoa.

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A interrupção do trabalho começou após serem detectados mais de 200 novos casos de ebola, ao fim de três dias de isolamento que o governo de Serra Leoa decretou para evitar a expansão do vírus.

Uma dona de casa de 40 anos e mãe de quatro filhos, Mariama Bangura, que permaneceu fechada em sua casa nos últimos três dias, disse à Agência Efe em entrevista por telefone que a decisão dos coveiros de Freetown é "imperdoável" neste momento.

Para ela, a atitude irá gerar riscos médicos para os demais cidadãos, contudo tem esperanças de que o governo do presidente Ernest Bai Koroma atuará rapidamente para resolver a situação.

A greve acontece nos bairros de Western Urban, no interior da capital, e Western Area, nos arredores de Freetown.

Muitos habitantes de Serra Leoa, que estão sendo testemunhas do pior surto de ebola no país, se mostraram "abismados" com o fato de seus compatriotas "quererem exacerbar" uma situação já precária, conforme relatou a imprensa local.

A vice-ministra de Saúde, Madina Rahman, declarou em entrevista a uma rádio de Freetown que se a greve continuar ela "acabará definitivamente com as conquistas obtidas até agora" na luta contra o ebola. Sobre as reivindicações dos coveiros, ela garantiu que os salários das próximas duas semanas foram pagos em 1º de outubro, contudo afirmou que o ministério realizará uma investigação para descobrir se aconteceram "erros" nos pagamentos. 

 
Especialista em ebola sugere que governo brasileiro deve monitorar aeroportos do País
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O Brasil deve concentrar seu plano de prevenção contra o ebola nos aeroportos, controlando as portas de entrada do País. O alerta é de Peter Piot, microbiólogo belga que descobriu o vírus em 1976 e hoje atua como consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde) diante do pior surto da doença na história.

Em entrevista à reportagem, Piot deixa claro que todos os países precisam estar preparados. "Da mesma forma que o vírus chegou à Espanha, ele também pode chegar ao Brasil", disse. "As pessoas viajam e não há uma fronteira para o vírus", declarou o cientista da London School of Hygiene. "Não existe motivo para pensar que o Brasil não seria afetado."

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Considerado o maior especialista no mundo sobre ebola, ele insiste que a forma mais eficiente de trabalho é a prevenção. "Essa deve ser a principal atenção do Brasil: reforçar os controles nos aeroportos", insistiu.

Em 1976, Piot percorreu dezenas de vilarejos pelo Zaire para entender como um novo vírus era transmitido. Três meses depois de detectar o primeiro surto, a doença foi controlada. Mas deixou 300 mortos. Agora, ele começa a liderar na OMS um grupo de especialistas que tem como missão coordenar a resposta científica.

Para o cientista, a chave para barrar uma contaminação em outras regiões do mundo é atacar o surto no Oeste da África. Piot não esconde que teme que casos identificados nos Estados Unidos e na Espanha acabem tirando o foco da comunidade internacional: o problema real está na África. "A única forma de prevenção é controlar esse surto nos países africanos", disse, em Genebra.

 



Piot chega a ser irônico ao falar da repercussão do surto atual. "Foram necessários dois americanos contaminados para que o mundo mobilizasse recursos", atacou. "Esse é o mundo." Ainda nesta terça-feira (7), o Pentágono informou que destinará US$ 750 milhões para o combate à doença e os 4 mil militares mobilizados para atuar na África Ocidental podem ficar até um ano em missão.

Sobre o caso da enfermeira espanhola contaminada por um doente repatriado, o cientista belga também não mostra surpresa. "O risco sempre existiu e eu avisei." Segundo ele, nem todos os hospitais estão prontos para agir nesses casos. "Ninguém na Europa tem experiência com isso e um pequeno erro pode ser fatal. Por isso, o caso de Madri é uma lição a todos. Ninguém tem o direito de achar hoje que está exagerando nas medidas de precaução. Elas precisam ser adotadas", insistiu.

Teresa Romero Ramos apresentou-se como voluntária para cuidar de dois sacerdotes espanhóis infectados. Depois de confirmada sua contaminação, 50 pessoas agora estão sob vigilância sanitária - 22 tiveram contato direto com a auxiliar de enfermagem de 44 anos e 4 foram internadas. A perspectiva de que até o cachorro de Teresa fosse sacrificado, por medo da doença, mobilizou defensores dos direitos dos animais.

Falha

Em entrevista à reportagem, Piot ainda deixa claro que a OMS falhou. "Parar a epidemia é uma prioridade. O mundo parece que finalmente acordou. Existe uma aceleração no desenvolvimento de tratamentos, de vacinas. Mas agora é importante que isso seja feito de forma coordenada." Nos Estados Unidos, um dos pacientes em tratamento, Eric Duncan, morreu nesta quarta-feira (8). 

 
EUA reforçarão triagem do ebola nos aeroportos
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Autoridades da área da saúde nos Estados Unidos disseram que revelariam dentro de alguns dias novos procedimentos de triagem para detectar o vírus ebola nos aeroportos do país, a fim de lidar com a preocupação do público com a possibilidade de um surto.

“Estamos trabalhando intensivamente no processo de triagem tanto nos lugares de origem quanto na chegada”, disse o dr. Thomas Frieden, diretor do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC, na sigla em inglês), falando a repórteres na terça-feira (7).

Paciente com ebola morre no Texas

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A medida iria além dos esforços do CDC para aumentar a vigilância no caso de viajantes que chegam de países afetados pelo ebola, como a Libéria, procedimento que o órgão considera ser a melhor maneira de lidar com a potencial difusão do vírus.

Mas o diagnóstico do primeiro paciente com ebola em solo norte-americano na semana passada engrossou os pedidos de congressistas e alguns especialistas de saúde para que fossem apresentadas medidas mais duras no país.

Fiscalizar passageiros na chegada aos EUA poderia detectar aqueles que desenvolveram febre fraca durante o voo, mas também imporia novos desafios para funcionários no controle de chegadas e as tripulações de voo, disseram especialistas do setor.

Em agosto, equipes do CDC treinaram funcionários de aeroportos no oeste da África para utilizar scanners de mão para checar viajantes com febre, um possível sintoma do ebola, e ajudaram a desenvolver um questionário de saída do país para determinar a potencial exposição.

Dallas estuda acusar contaminado por ebola criminalmente

Cinegrafista americano com ebola receberá sangue de paciente que se recuperou

 
Cinegrafista americano com ebola receberá sangue de paciente que se recuperou
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O cinegrafista americano Ashoka Mukpo, que contraiu o ebola na Libéria e está hospitalizado em Omaha (Nebraska), receberá uma transfusão de sangue do médico Kent Brantly, primeiro paciente tratado nos Estados Unidos que se recuperou da doença, informaram nesta quarta-feira (8) fontes médicas.

O Centro Médico Nebraska, onde Mukpo está internado, detalhou que a transfusão está prevista para hoje.

Paciente com ebola morre no Texas

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O hospital entrou ontem em contato com Brantly, que estava em viagem perto de Kansas City, mas que a interrompeu para fazer o procedimento. Ele será transferido em um avião até Omaha.

"Estamos incrivelmente agradecidos que o médico Brantly tenha feito isto não uma, mas duas vezes", declarou em comunicado a médica Angela Hewlett. Brantly, que venceu a doença, já doou sangue para Rick Sacra, um médico que contraiu o ebola na Libéria e também foi tratado em setembro no Centro Médico Nebraska.

Mukpo, que trabalhava na Libéria para a emissora NBC quando se infectou, está sendo tratado com o mesmo fármaco experimental que Thomas Eric Duncan, o primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA e que morreu nesta quarta-feira em um hospital de Dallas (Texas). 

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Paciente com ebola morre no Texas
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Thomas Eric Duncan, de 42 anos, era natural da Libéria AP

O primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA morreu nesta quarta-feira (8), a notícia foi confirmada pelo hospital em que ele estava internado em Dallas. 

"É com profunda tristeza e decepção sincera que temos que informar sobre a morte de Thomas Eric Duncan nesta manhã, às 7h51", disse o porta-voz do hospital Wendell Watson em um comunicado enviado por e-mail.

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O paciente da Libéria, Thomas Eric Duncan, já estava recebendo uma nova droga experimental, chamada Brincidofovir, para tratar a doença.

Duncan desembarcou nos Estados Unidos procedente da Libéria no dia 20 de setembro para se casar com a mãe de seu filho e começar uma nova vida no país.

Apenas cinco dias depois, ele chegou ao Hospital Presbiteriano de Dallas com febre e dores abdominais, mas os médicos lhe receitaram antibióticos e o deixaram voltar para casa, sem levar em conta que ele vinha da África Ocidental.

O fato aumentou a preocupação de que o pior surto de ebola do mundo poderia se espalhar nos Estados Unidos.

Além dos EUA, a Espanha também vive alerta para o ebola. Uma assistente de enfermagem foi contaminada pelo vírus enquanto tratava de dois missionários espanhóis, que morreram no hospital Carlo 3º após contrair o ebola em Serra Leoa.

Além dela, mais cinco pessoas, entre elas, duas enfermeiras e o marido da enfermeira contaminada, estão internadas sob suspeita de estarem com a doença.

Mobilização internacional

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participará hoje em uma conferência telefônica com autoridades locais sobre a resposta de sua Administração ao vírus do ebola na África Ocidental.

O custo financeiro desse surto, agora concentrado em Serra Leoa, Libéria e Guiné, poderia chegar aos R$ 77 bilhões (US$ 32 bilhões) ao final de 2015, caso se estenda a países vizinhos, conforme estimou hoje o Banco Mundial.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o surto da doença já atingiu mais de 7.400 pessoas e causou a morte de mais de 3.400.

 

 

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Kim Jong-un mais uma vez não comparece a uma cerimônia de Estado em Pyongyang
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O líder norte-coreano Kim Jong-un mais uma vez não compareceu a uma cerimônia de Estado em Pyongyang, a capital da Coreia do Norte, informou a televisão estatal KCTV, dando continuidade assim a um afastamento de mais de um mês da cena pública.

A Coreia do Norte, caracterizada pelo extremo culto à personalidade de seus dirigentes, lembrou hoje os 17 anos de nomeação do falecido ex-líder Kim Jong-il como secretário-geral do Partido dos Trabalhadores com uma convenção na capital, que foi transmitida pela KCTV.

As imagens da emissora norte-coreana exibiam os altos funcionários de Pyongyang, como Kim Yang Gon, secretário do partido único, mas o grande destaque foi à ausência de Kim Jong-un, comentado pela imprensa da Coreia do Sul, pela TV pública KBS.

Meios de comunicação sul-coreanos e internacionais estão agora aguardando a presença ou não de Kim Jong-un no 69º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores, um dos eventos mais esperados deste fechado país que será realizado na sexta-feira (10).

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O jovem "líder supremo", cuja idade é calculada em torno dos 30 anos, não aparece em público desde o último dia 3 de setembro, quando assistiu ao show do grupo feminino Moranbong Band, em Pyongyang.

Esta ausência midiática é incomum já que o aparelho propagandístico do regime costuma divulgar e elogiar com frequência as atividades de seu líder.

O fato tem gerado diversas especulações sobre seu paradeiro e estado de saúde.

Altos representantes de Pyongyang garantiram no último fim de semana que Kim Jong-un "não tem problemas de saúde", embora a extrema opacidade que rodeia o regime norte-coreano impede que esta afirmação seja confirmada.

Em agosto, Kim apareceu mancando bastante em um ato público transmitido pela televisão norte-coreana, que, posteriormente, reconheceu que o dirigente sofria algum tipo de mal-estar, mas sem entrar em detalhes. 

Líderes da UE são recebidos por manifestantes em encontro sobre empregos na Itália
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A polícia antiprotesto tenta conter manifestantes em Milão EFE

Centenas de pessoas protestaram contra os planos do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, de reformar as regras de contratação e demissão, diante do centro de convenções onde líderes europeus devem se encontrar nesta quarta-feira (8) para uma conferência sobre empregos.

O encontro em Milão coincide com um voto de confiança no Parlamento para pressionar por uma legislação que permitirá que o governo altere partes do código trabalhista, incluindo em medidas de proteção de empregos que são duramente defendidas pelos sindicatos.

“Os empregos foram erodidos por toda a Europa e estamos aqui para pressionar por um novo sistema que apoie os trabalhadores”, disse Fabrizio Portaluri, um delegado sindical que trabalha na fábrica de pneus da Pirelli em Bollate, perto de Milão. “Os governos têm que começar a escutar o que as pessoas estão dizendo”, acrescentou.

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Algumas confusões isoladas aconteceram quando manifestantes mascarados jogaram sinalizadores contra a polícia, mas não houve relatos de violência grave.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, devem chegar a Milão com líderes de outros países da União Europeia para o encontro sobre empregos e crescimento.

O encontro não deve dar origem a medidas concretas e não deve durar mais de três horas, e será realizado antes de uma cúpula da UE no fim do mês.

Mas Renzi quer usá-lo como uma plataforma para se concentrar na crise de desemprego nos países do sul da Europa, como a Itália, onde a taxa de jovens desempregados superou 44 % e onde uma geração de jovens corre o risco de ser deixada de fora do mercado de trabalho.

A ministro alemã do Trabalho, Andrea Nahles, disse que a reunião discutiria o uso mais eficiente dos fundos destinados a ajudar jovens a acessarem o mercado de trabalho. “É importante que o dinheiro que está disponível chegue o quanto antes”, disse ela a repórteres.

No entanto, o evento pode ser ofuscado por uma disputa sobre orçamentos nacionais com a França e a Itália, com ambos os países na linha de tiro após terem recuado de metas de déficit e dívida anteriormente concordadas com seus parceiros da União Europeia.

A Itália, que detém a presidência rotativa da UE, e a França argumentaram que a rígida aplicação de metas orçamentárias vai afetar a economia debilitada da zona do euro, mas elas enfrentam a oposição da Alemanha, que argumenta que os países devem primeiro passar por reformas estruturais.

Renzi está ansioso para dar um sinal concreto de que está fazendo progresso com as promessas de reformas feitas ao assumir o cargo em fevereiro.

Sua reformas trabalhista têm a intenção de reformular um sistema amplamente criticado por oferecer rígidas garantias a empregos com contratos permanentes, ao passo que deixa um crescente número de trabalhadores com contratos temporários quase sem proteção.

 

Senado chileno aprova direitos para casais hetero e homossexuais
R7 - Internacional
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O Senado chileno aprovou na noite de terça-feira (7) um marco jurídico que garante a igualdade de direitos entre casais hetero e homossexuais fora do casamento, em um novo passo que busca combater a discriminação em uma sociedade com ampla tradição conservadora.

O projeto, conhecido como AVC (Acordo para Vida em Casal), contou com os votos do governo e com o apoio de alguns parlamentares da oposição de centro-direita. Agora, a discussão irá para a Câmara dos Deputados.

“Estamos dando um passo histórico para construir um Chile mais inclusivo que reconheça as diversas formas de família”, disse o porta-voz do governo, Alvaro Elizalde.

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A iniciativa havia sido enviada ao Senado pelo presidente conservador Sebastián Piñera em 2011 e foi modificada pela atual mandatária, a socialista Michelle Bachelet, a fim de conseguir uma tramitação mais rápida.

Com as mudanças feitas, avançaram projetos que regulavam aspectos basicamente patrimoniais e também com uma regulamentação completa que dá ao acordo uma categoria de estado civil.

Isso permitirá eliminar a discriminação e desproteção de alguns milhões de chilenos que vivem juntos, sejam casais de mesmo sexo ou de sexos diferentes, com um marco de proteção jurídica e benefícios já desfrutados pelos casados no país.

 

 
Medo do vírus ebola põe Europa em alerta
R7 - Internacional
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A Espanha informou que mais uma enfermeira do hospital Carlos 3º, de Madri, está em isolamento por suspeita de ebola. A mulher de 40 anos, que é casada e tem dois filhos, foi internada no mesmo hospital em que trabalha há 10 anos para ser observada.

Ela apresentou febre alta e, com isso, aumentou para seis o número de pessoas no país que estão em isolamento médico.

A mulher trabalhava na mesma equipe que atendeu o missionário Manuel Garcia Viejo, que morreu pelo vírus no dia 26 de setembro, mas ainda não se sabe se ela está com o vírus.

Até o momento, apenas o exame de sangue de Teresa Romero deu positivo para a doença. Em entrevista ao jornal El Mundo, Romero declarou que seguiu "todos os protocolos" de segurança e que "não tem ideia de como o contágio ocorreu".

 

 

Dallas estuda acusar contaminado por ebola criminalmente

Impacto do Ebola na África pode chegar a R$ 78 bi até 2015, diz Banco Mundial

Ebola: cerca de 30 pessoas estão sob vigilância na Espanha

Ela também falou, por telefone, que está se sentindo "um pouco melhor", após o tratamento com o plasma de um sobrevivente da doença.

O governo espanhol afirmou que "agirá com total transparência" e fornecerá "pontualmente, todas as informações" disponíveis sobre o avanço do vírus no país.

Segundo o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, "o contágio não é fácil" e ele pediu para que os cidadãos fiquem tranquilos. Já na Itália, a ministra da Saúde, Beatrice Lorenzin, pediu "mais controle na Europa para quem viaja de avião" para evitar a transmissão do ebola.

Lorenzin deu uma entrevista ao jornal La Repubblica e ressaltou que "é necessário que os procedimentos adotados nos aeroportos e nos voos deem uma maior certeza sobre aqueles que chegam dos países de risco".

"Peço que a Europa intervenha e decida o que fazer. Agora, estamos utilizando os protocolos da Organização Mundial da Saúde e informamos aos passageiros sobre os países onde a epidemia está em curso e quais devem ser controlados na partida. Mas, se essas pessoas não tem sintomas de ebola, nós não sabemos nada sobre eles", disse Lorenzin. 

 

 

Wikileaks diz ter avisado sobre perigo do Estado Islâmico
R7 - Internacional
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Antes que a imprensa começasse a falar sobre o grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis), o Wikileaks já havia divulgado mais de três mil documentos sobre os extremistas.

A organização de Julian Assange denunciou nesta quarta-feira (8) que havia avisado os governos sobre o perigo do EI e criticou a demora da mídia em dar atenção ao caso.

O grupo também divulgou um vídeo através de seu Twitter mostrando algumas informações sobre a ação do grupo.

Estado Islâmico divulga regras para jornalistas e afirma que quem não cumprir "será devidamente responsabilizado" 

Fé proibida: conheça os países com maiores índices de perseguição religiosa

Dallas estuda acusar contaminado por ebola criminalmente
R7 - Internacional
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Duncan teria mentido no formulário para viajar para os Estados Unidos AP

O procurador de Dallas, no Texas, Craig Watkins, estuda acusar criminalmente Thomas Eric Duncan, o cidadão liberiano infectado pelo ebola, devido à possibilidade de ter exposto o vírus à população "conscientemente".

"Estamos analisando se Duncan expôs o vírus intencional ou conscientemente à população. Uma pessoa não pode simplesmente entrar no avião, mentir em um formulário de viagem, chegar aos Estados Unidos e mentir em um documento médico", disse Debbie Denmon, porta-voz da Procuradoria, em declarações ao jornal The Washington Post.

Duncan aterrissou nos Estados Unidos, procedente da Libéria, no dia 20 de setembro para se casar com a mãe de seu filho e começar uma nova vida no país.

Impacto do Ebola na África pode chegar a R$ 78 bi até 2015, diz Banco Mundial

Ebola: cerca de 30 pessoas estão sob vigilância na Espanha

Ao iniciar a viagem na capital Monróvia, preencheu um formulário no qual garantiu não ter tido contato com nenhuma pessoa infectada pelo vírus do ebola.

Essa versão foi desmentida por pessoas próximas ao liberiano, que após saber que sofria de ebola, se lembraram que dias antes da viagem tinha ajudado a transferir uma mulher infectada com o vírus a um centro médico, onde morreu posteriormente.

Foi então que as autoridades liberianas demonstraram interesse em julgar Duncan em seu retorno ao país por "mentir sob juramento".

Duncan chegou ao Hospital Presbiteriano de Dallas no dia 25 de setembro, com febre e dores abdominais, mas os médicos o deixaram voltar para casa com antibióticos, sem levarem em conta que vinha da Libéria.

O doente voltou ao hospital três dias depois, quando foi isolado e posteriormente diagnosticado com ebola. O período passado fora do hospital foram fundamentais para uma potencial propagação do vírus entre as pessoas com as quais esteve em contato. Em estado "crítico", Duncan recebe tratamento experimental. 

Autoridades da área da saúde nos Estados Unidos disseram que revelariam dentro de alguns dias novos procedimentos de triagem para detectar o vírus Ebola nos aeroportos do país, a fim de lidar com a preocupação do público com a possibilidade de um surto.

“Estamos trabalhando intensivamente no processo de triagem tanto nos lugares de origem quanto na chegada”, disse o dr. Thomas Frieden, diretor do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC, na sigla em inglês), falando a repórteres na terça-feira (7).

A medida iria além dos esforços do CDC para aumentar a vigilância no caso de viajantes que chegam de países afetados pelo Ebola, como a Libéria, procedimento que o órgão considera ser a melhor maneira de lidar com a potencial difusão do vírus.

Mas o diagnóstico do primeiro paciente com ebola em solo norte-americano na semana passada engrossou os pedidos de congressistas e alguns especialistas de saúde para que fossem apresentadas medidas mais duras no país.

Fiscalizar passageiros na chegada aos EUA poderia detectar aqueles que desenvolveram febre fraca durante o voo, mas também imporia novos desafios para funcionários no controle de chegadas e as tripulações de voo, disseram especialistas do setor.

Em agosto, equipes do CDC treinaram funcionários de aeroportos no oeste da África para utilizar scanners de mão para checar viajantes com febre, um possível sintoma do ebola, e ajudaram a desenvolver um questionário de saída do país para determinar a potencial exposição.

O que acontece no mundo passa por aqui

Seja bombardead@ de boas notícias. R7 Torpedos

 
Impacto do Ebola na África pode chegar a R$ 78 bi até 2015, diz Banco Mundial
R7 - Internacional
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Surto de ebola atual é o pior da história Reuters

O impacto da epidemia de Ebola na África Ocidental pode chegar a R$ 78 bilhões até o fim de 2015 se o surto se espalhar de modo significativo para além dos países mais atingidos até agora: Guiné, Libéria e Serra Leoa, disse o Banco Mundial nesta quarta-feira (8).

"O enorme custo econômico do surto atual para os países afetados e para o mundo poderia ter sido evitado com o prudente investimento permanente no fortalecimento dos sistemas de saúde", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em comunicado.

O pior surto de Ebola registrado até hoje já matou mais de 3.400 pessoas, predominantemente na Libéria, Guiné e Serra Leoa.

Ebola: Brasil discute nova ajuda a países africanos

Diário de uma repórter: Quatro dias de convívio com o ebola

 
Dilma vence em Cuba, Aécio na Venezuela e Marina na África
R7 - Internacional
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Ao todo, 141.501 dos eleitores brasileiros (40% do total de 353.504 cadastrados) votaram fora do País AFP AP, Reuters

No mapa-múndi da votação dos brasileiros no exterior, o candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, conquistou a maior proporção dos votos em quatro continentes (Américas, Europa, Ásia e Oceania).

Um levantamento da BBC Brasil a partir dos resultados do primeiro turno das eleições revela que Aécio foi o mais votado em 58 nações, a presidente Dilma Rousseff (PT), em 14, e Marina Silva (PSB), em 13.

Se Aécio dominou a votação em quatro continentes, Marina Silva dominou o eleitorado na África. Já Dilma Rousseff não obteve maioria em nenhuma macrorregião do globo.

Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 141.501 dos eleitores brasileiros (40% do total de 353.504 cadastrados) que vivem no exterior foram às urnas no último domingo passado em 132 cidades de 88 países. Os votos depositados no exterior representam apenas 0,12% do total de 115 milhões de votos computados no primeiro turno.

Em vários países, o número de eleitores foi bem pequeno, o que permitiu uma série de resultados curiosos. O tucano e a petista tiveram o mesmo número de votos na República Democrática do Congo (7 para cada), enquanto a candidata à reeleição e a ex-senadora empataram em Angola (32 para cada).

Todos os três principais candidatos à presidência tiveram o mesmo número de votos em apenas um país do mundo: Jamaica, onde apenas nove pessoas foram às urnas.

Outro resultado curioso é que, se dependesse apenas dos votos dos brasileiros na Venezuela - país de governo socialista e próximo ao PT - , Aécio teria sido eleito já no primeiro turno. Ele obteve 52,2% dos 728 votos de brasileiros no país; Dilma obteve 30,2% e Marina 15,7%.

Já em Cuba, Aécio recebeu apenas 8% dos votos, contra 84% dados a Dilma e 6% a Marina.

Queda de Dilma

Do total dos votos de brasileiros no exterior, Aécio ficou com 49,51%, seguido de Marina, 26,01%, e Dilma, com 18,35%.

O que mais chama a atenção na comparação com o resultado em 2010 é a queda acentuada na proporção dos votos em Dilma no exterior. Em 2010, ela obteve no primeiro turno 36,81% dos votos, o dobro do que obteve no domingo.

Marina foi melhor dessa vez - teve 20,43% em 2010 - e Aécio também superou o desempenho de José Serra, candidato de seu partido na corrida anterior, que obteve 40,25% no primeiro turno.

No domingo, Luciana Genro, Eduardo Jorge, Pastor Everaldo, Zé Maria, Levy Fidelix, Eymael, Mauro Iasi e Rui Costa Pimenta completaram, nessa ordem, a lista de preferência dos eleitores no exterior.

Nos países com os maiores colégios eleitorais no exterior, também deu Aécio. Ele levou 58,72% dos votos nos Estados Unidos (de total de 37.111 votos) e 58,41 no Japão. Marina levou 26,71% e 23,49% respectivamente. Dilma ficou com 10,69% e 10,61%.

Curiosidades

Marina foi a candidata que liderou a preferência dos eleitores na África. A ex-senadora venceu em seis países, contra quatro de Dilma e apenas dois de Aécio. Marina e Dilma tiveram o mesmo número de votos em Angola. Já Aécio e Dilma empataram na República Democrática do Congo.

Na Europa, Ásia, Américas e Oceania, o tucano venceu em mais países. No continente europeu, Aécio foi o preferido do eleitorado brasileiro em 21 países, contra três de Marina (Romênia, Rússia e Noruega) e apenas um de Dilma (Eslovênia).

Na Ásia, o tucano venceu em 16 países, incluindo Japão e China. Já Marina conquistou três (Timor Leste, Índia e Irã) e Dilma apenas dois (Jordânia e Palestina).

Na Oceania, Aécio ganhou mais votos tanto na Austrália quanto na Nova Zelândia.

A disputa mais acirrada ocorreu nas Américas, principalmente na América Latina. Aécio venceu em 17 países, entre eles a Venezuela binclusive na Venezuela.

Já Dilma conquistou sete, como Argentina e Cuba.

Marina, por sua vez, foi a preferida dos eleitores em apenas um país: Suriname.

Todos os três candidatos tiveram a mesma votação na Jamaica.

Aécio teve a maior proporção de votos em Cingapura (74,56%) e a menor em Cuba (8%). O tucano também teve votação pouco expressiva em Cabo Verde (7,89%) e na Palestina (10,84%).

O cenário se inverteu com Dilma. A petista foi, proporcionalmente, a mais votada em Cuba (84%) e a menos votada em Cingapura (3,51%). A presidente teve ainda um mau desempenho em Israel (7,46%) e na Tunísia (3,70%). No país africano, votaram apenas 27 pessoas, e Dilma, com apenas um voto, ficou atrás de Luciana Genro e Eduardo Jorge, que tiveram dois.

Já Marina teve a maior proporção de votos na Romênia (61,90%) e a menor na Croácia (5%).

Terremoto deixa um morto e 324 feridos na China
R7 - Internacional
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Uma pessoa morreu e 324 ficaram feridas devido a um terremoto de 6,6 graus na escala Richter que atingiu a província chinesa de Yunnan nesta quarta-feira (8), segundo fontes do governo local citadas pela agência "Xinhua".

Ao todo, 92.700 pessoas do condado de Junggu foram afetadas, das quais 56.880 precisaram ser realojadas, de acordo com informações oficiais.

Manifestantes em Hong Kong reduzem bloqueios; diálogo com governo local prossegue

 

As autoridades disponibilizaram unidades militares para ajudar na busca e no auxílio de vítimas, assim como para ajudar na remoção de escombros e reparação de danos.

A zona afetada, no sudoeste da China, sofreu outro forte tremor de terra, de 6,5 graus, no dia 3 de agosto, que causou mais de 600 mortos e deixou milhares de feridos. Com base nos acontecimentos recentes, esse último terremoto gerou grande preocupação

Morrem 14 pessoas em protestos contra assédio do EI na Turquia
R7 - Internacional
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Quatorze pessoas morreram na noite de terça-feira (7) na Turquia durante os protestos de manifestantes curdos contra o assédio jihadista à cidade curdo-síria de Kobani, segundo informações da imprensa local nesta quarta-feira (8).

As mortes ocorreram durante confrontos de rua entre ativistas curdos de esquerda e militantes islamitas. Os primeiros são simpatizantes da guerrilha do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), enquanto os outros se identificam como seguidores da organização Hizbullah (sem relação com o partido libanês de mesmo nome), afirmou o jornal "Hürriyet".

Pesquisa mostra que 20% dos armamentos do Estado Islâmico é de origem americana

 

O motivo dos protestos, que começaram na noite da segunda-feira (6), é a recusa do governo turco em socorrer a cidade sírio-curda de Kobani, assediada pelo grupo jihadista EI (Estado Islâmico), ou de abrir sua fronteira para permitir a chegada de ajuda.

A maioria das vítimas dos protestos morreram em tiroteios de rua e há dezenas de pessoas gravemente feridas internadas nos hospitais. 

Houve oito mortos em Diyarbakir, a "capital" curda da Turquia, dois em Siirt, um em Batman e dois em Mardin, além de um jovem que morreu em Mus, segundo o jornal "Hürriyet".

Em várias cidades da Turquia, incluídas Ancara, Istambul e Esmirna, houve protestos de grande tamanho, nas quais se levantaram barricadas e incendiaram ônibus.

A Polícia interveio com o uso de gás lacrimogêneo e jatos d'água contra ativistas que lançavam paralelepípedos. Em Diyarbakir "nenhuma das mortes foi ocasionada pela atuação das forças de segurança", garantiu à agência "Anadolu" o ministro da Agricultura, Mehdi Eker.

Nesta cidade, as autoridades proibiram a saída à rua até o amanhecer da quinta-feira (9), enquanto em vários municípios de outras cinco províncias, o toque de recolher é "até que seja dada uma nova ordem"

Ataque de drone americano mata três no Paquistão
R7 - Internacional
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Três supostos insurgentes morreram e cinco ficaram feridos no bombardeio de um drone americano no noroeste do Paquistão, segundo informaram fontes de segurança nesta quarta-feira (8). Este foi o quarto ataque com o aparelho na região em três dias. 

Após interromper as atividades no Paquistão por seis meses, os EUA retomaram os bombardeios com drones em meados de junho, quando o Exército paquistanês lançou uma ofensiva contra os jihadistas.

Estado Islâmico divulga regras para jornalistas

 

O último ataque aconteceu na terça-feira (7), na área de Kunar Sar, na região tribal do Waziristão do Norte, quando o avião não tripulado disparou dois mísseis contra um edifício, de acordo com declarações das fontes de inteligência ao jornal local "Dawn".

Outro ataque efetuado por drone matou sete supostos insurgentes e feriu outras cinco pessoas, no mesmo dia, na zona de Kund Gharas. À ocasião, tropas internacionais lançaram dois mísseis contra uma residência e um automóvel.

Nessa área, cinco supostos talibãs morreram na noite de domingo (5) em um bombardeio de aviões não tripulados, enquanto outros oito supostos insurgentes morreram na segunda-feira (6) na área de Angotri, na região do Waziristão do Sul.

Após chegar ao pico da atividade em 2010, os drones americanos efetuaram cerca de 30 bombardeios no Paquistão no ano passado, nos quais cerca de 150 pessoas perderam a vida.

Segundo a ONG americana New América Foundation, os ataques com drones no Paquistão causaram entre duas mil e 3.500 mortes desde 2004, sendo 10% civis. Os bombardeios com drones também aumentaram no Afeganistão, com pelo menos dois ataques em setembro e cinco em agosto, que causaram a morte de aproximadamente 60 pessoas, de acordo com as autoridades afegãs.

Caso de ebola na Espanha mostra que é melhor exagerar na prevenção
R7 - Internacional
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A enfermeira Teresa Romer foi o primeiro caso de contaminação em solo europeu EFE

O caso da auxiliar de enfermagem que contraiu ebola na Espanha mostra claramente que é melhor exagerar nas medidas para prevenir o contágio do que ser acusado de negligência, disse nesta terça-feira (7) o professor Peter Piot, que presidiu uma reunião de cientistas convocada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

"Deve ser uma lição para todos". "É melhor exagerar na reação e proteção do que ser acusado de não ter tomado todas as medidas necessárias", disse Piot, diretor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. 

Ebola: Brasil discute nova ajuda a países africanos

Diário de uma repórter: Quatro dias de convívio com o ebola

O professor concordou com outros especialistas que o caso da auxiliar de enfermagem infectada na Espanha não representa a ameaça de um surto da doença, mas reflete o fato de que sempre há riscos ao repatriar uma pessoa infectada com ebola. 

Nesses casos, "vejo uma maior probabilidade de infecção em unidades de terapia intensiva", declarou à imprensa durante a pausa de uma teleconferência entre cientistas de diferentes países para analisar a evolução da epidemia na África Ocidental.

"Quando se trata de atender pacientes com ebola, o risco é muito alto e o menor erro pode ser fatal", disse o especialista, que contribuiu para o descobrimento do vírus em 1976.

 

Sobre esse assunto, mencionou o caso da MSF (Médicos Sem Fronteiras), uma ONG humanitária considerada por como uma das que "tem mais experiência no mundo" e que teve dois colaboradores infectados apesar de suas "medidas draconianas" de prevenção, que são aplicadas com muito rigor.

"O pessoal da MSF segue uma formação muito rígida". "Se alguém está estressado ou esgotado, não é permitido que continue trabalhando", relatou.

No entanto, e voltando ao caso espanhol, explicou que "quando se chega a um meio no qual não há experiência com o ebola, com equipamentos novos e tudo... Por isso não estou surpreso" com o contágio da auxiliar de enfermagem.

Perguntado sobre o erro que pode ter levado a essa situação, Piot opinou que "um momento muito perigoso é quando se retira o traje de proteção ao sair de uma unidade de isolamento".

"Normalmente, a pessoa está cheia de suor". "Se retira os óculos e esfrega os olhos com as mãos, este pode ser o fim", comentou. O especialista acrescentou que para evitar o mínimo movimento em falso, sempre deve haver alguém para observar o momento em que uma pessoa remove o traje.

"É praticamente necessário ter uma espécie de policial ao lado para dizer o que pode ser feito ou não", frisou. Para o cientista, com os meios que a OMS dispõe e com o apoio da comunidade internacional, deveria ser possível deter a epidemia sem a necessidade que haja uma vacina imediatamente.

Vírus do ebola pode sobreviver no sêmen por cerca de 90 dias, diz OMS

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Sobre a ausência de esforços para produzir remédios e vacinas para o ebola nos últimos 40 anos, Piot lembrou que é uma doença que, nesse período, provocou em média a morte de 40 pessoas por ano, "de forma que não havia um verdadeiro incentivo para o investimento".

Agora, por outro lado, o mundo se encontra em um momento crucial para agir pensando no longo prazo, "porque haverá outras epidemias de ebola, não há dúvida disso, mas temos que estar seguros que, na próxima vez, não teremos que começar do zero". 

 
Fortalecendo o inimigo: pesquisa mostra que 20% dos armamentos do Estado Islâmico é de origem americana
R7 - Internacional
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Ao todo, as balas são de origem de 21 países diferentes Reprodução/dailymail.co.uk

Um estudo feito com mais de 1.700 projéteis disparados pelo EI (Estado Islâmico) mostrou que a maioria dos armamentos usada pelo grupo radical são de origem norte-americana, chinesa e russa.

Ao todo, mais de 20% das amostras recolhidas em regiões do Iraque e da Síria foram fabricadas nos Estados Unidos.

O relatório indicou também que há armamento de 21 países, como Sérvia, Romênia, Coreia do Norte e Sudão.

De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, as munições americanas podem ter sido adquiridas quando os jihadistas fizeram uma ofensiva contra soldados iraquianos, que rapidamente fugiram, em junho deste ano.

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O relatório descobriu também que a maioria dos projéteis foram produzidos nos Estados Unidos, entre os anos de 2000 e 2010, um período em que o país deu armamentos para o Iraque. 

"Parece que o EI conseguiu adquirir uma grande parte do seu arsenal atual de estoques apreendidos ou abandonados pelas forças de defesa iraquianas", denunciou a ong Pesquisas de Armamentos em Conflitos (CAR, na sigla em inglês). 

As munições foram recolhidas entre 22 de julho e 15 de agosto, nas regiões curdas, no Iraque e na Síria. A CAR observou ainda que os projéteis, de origem de 21 países, foram produzidos em um intervalo de 70 anos, entre 1945 e 2014. De acordo com o Daily Mail, a ampla gama de países que forneceram armamentos mostra ainda mais a situação em que o Oriente Médio vive, com diferentes facções recebendo armamentos por diferentes meios e fontes.

 
Manifestantes estudantis de Hong Kong querem a democracia a qualquer custo
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Sentado em um café em Hong Kong, Oscar Lai parece como muitos dos jovens do País: ligeiro, de óculos e com uma expressão séria. É só quando ele se levanta
Você acha que é só no Brasil? Entenda as diferenças salariais entre homens e mulheres nos EUA
R7 - Internacional
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á faz muitas décadas que as disparidades salariais entre homens e mulheres têm sido debatido nos Estados Unidos. Será que a diferença realmente existe ou pode ser explicada pelas escolhas
Ebola: Brasil discute nova ajuda a países africanos
R7 - Internacional
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Grupo de trabalho do governo brasileiro discute ajuda humanitária adicional do Brasil a países africanos afetados pelo vírus ebola. A ajuda deve ser definida nos próximos dias e atenderá a demanda feita à presidente Dilma Rousseff pelo secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon. 

O pedido da ONU abrange equipamentos, alimentos e recursos financeiros. Hoje (7), os ministros da Saúde, Relações Exteriores e Defesa se reuniram a pedido da presidente para tratar do assunto.

Ao longo desta semana, as equipes técnicas dos ministérios vão discutir as contribuições que possam atender à demanda da ONU.

 

Diário de uma repórter: Quatro dias de convívio com o ebola

Vírus do ebola pode sobreviver no sêmen por cerca de 90 dias, diz OMS

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As opções serão apresentadas à presidente Dilma, segundo o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, embaixador Antônio Tabajara.

Participaram da reunião o ministro da Saúde, Arthur Chioro, das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e da Defesa, Celso Amorim, além de um representante da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Por meio de uma ação de cooperação com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil já fez doação de kits com remédios e insumos básicos de saúde para tratamento do vírus ebola em hospitais para  a Libéria, Guiné e Serra Leoa e de recursos financeiros.

 
Somente 26% dos fundos necessários para combater o ebola foram recebidos
R7 - Internacional
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O Escritório de Coordenação Humanitária da ONU (OCHA) afirmou, nesta sexta-feira (3), que o financiamento para a resposta internacional ao surto de ebola está atrasado, e apenas 26% dos 988 mil dólares
Diário de uma repórter: quatro dias de convívio com o ebola
R7 - Internacional
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Francis Samuka e família chegam de carro a centro de atendimento de organização italiana, que já está lotado BBC

A repórter da BBC especializada em saúde global Tulip Mazumdar está em Serra Leoa, um dos países mais atingidos pela epidemia de ebola, que já infectou mais de 7.000 pessoas e matou mais de 3.300.

O país, como outros do oeste da África, não conta com uma boa infraestrutura de saúde. Serra Leoa tem uma população de 6 milhões de pessoas, mas apenas 136 médicos, 1.017 enfermeiros e parteiras e 114 farmacêuticos, de acordo com o site do Serviço de Informações sobre Saúde e Desenvolvimento Humano e Social da África.

Leia o relato da jornalista em meio à devastação causada pela doença.

Primeiro dia: bem-vindos a Freetown

Está muito escuro quando chegamos ao aeroporto de Lunghi, por volta da 1h, e a chuva é pesada. A viagem de Londres para cá, que antes da epidemia durava seis horas, agora demorou 20 horas. Nenhuma companhia aérea está fazendo voos diretos da Grã-Bretanha para Serra Leoa, então tivemos que parar em Paris e Casablanca.

Na chegada, antes de irmos para o prédio principal do terminal, somos levados para dois contêineres vermelhos, cheios de cloro. Todos, silenciosamente, lavam as mãos antes de entrar. Imediatamente recebemos uma "declaração de saúde", um formulário com perguntas como onde estivemos nas últimas oito semanas, se estamos com febre, diarreia ou vômitos.

Também recebemos um folheto explicando o que é o ebola e como é o contágio. Cartazes semelhantes estão espalhados pelo saguão de chegada.

Vírus do ebola pode sobreviver no sêmen por cerca de 90 dias, diz OMS

Enfermeira contraiu ebola na Espanha 'apesar de roupa protetora'

Passamos pela imigração e, antes de pegar a bagagem, somos parados novamente por homens com luvas e jalecos brancos. Um deles sorri e, então, coloca um termômetro a poucos centímetros de minha cabeça. "36,5 graus: você pode passar", disse.

Encontramos nosso motorista e, instintivamente, estendo a mão para cumprimentá-lo, mas recuo imediatamente. Ele sorri e bate no peito, este é o novo aperto de mão em Serra Leoa. "Bem-vindos a Freetown", disse.

Segundo dia: os coveiros

Hoje estamos filmando no principal hospital de referência do país, o hospital Connaught, no centro de Freetown. Quando entramos, vejo uma mulher deitada em um banco, com a cabeça entre as mãos, ela parece muito mal. Esta área é onde estão os pacientes com sintomas de ebola, mas a ajuda aqui é limitada.

Não é um centro de tratamento, é uma enfermaria de isolamento dentro do hospital. As pessoas viajam muitos quilômetros a partir daqui, de ambulância, para conseguir o tratamento adequado. Existem apenas 18 leitos neste hospital e estão todos lotados.

O último paciente a chegar é um bebê de um mês, cujos pais morreram devido à doença durante a noite. Ele também pode estar infectado e pode morrer em alguns dias. Tudo o que se pode fazer é alimentá-lo e pegá-lo no colo, usando roupas especiais para proteção.

Quando estamos saindo do hospital, um caminhão preto estaciona. Uma equipe chega para retirar dois corpos e sepultá-los no cemitério próximo. Seguimos o carro fúnebre improvisado até o cemitério.

 

Uma área inteira está isolada e reservada apenas para as vítimas do ebola e casos suspeitos. Entrar aqui é estranho e trágico. Há centenas de sepulturas, a maioria recente, com montes frescos de lama em cima. Uma ou duas têm uma cruz ou brinquedos de crianças. A maioria não tem nada. O que é marcante é a escala: 400 corpos foram sepultados aqui em uma questão de semanas.

A equipe de sepultamento é eficiente e quase jovial. Imagino que seja a única forma para que eles consigam trabalhar com isto todos os dias.

O supervisor do cemitério, Abdul Rahman Parker, conta que foi isolado pela comunidade. As pessoas os temem pois ele lida com os corpos das vítimas do ebola. Mas ele diz que não se importa e que o país precisa que ele continue trabalhando.

O dia termina com as equipes de sepultamento jogando as roupas de proteção na última cova: máscaras, luvas e macacões. Começou a chover de novo. Tiramos nossas roupas de proteção e colocamos em um saco amarelo, especial para conter risco biológico, passamos um spray com desinfetante e voltamos para o hotel.

Terceiro dia: desespero e esperança

Ficamos sabendo sobre uma pequena organização não governamental italiana chamada Emergency que, recentemente, estabeleceu um novo centro de tratamento nos arredores da capital, então vamos para lá.

Quando estacionamos, vemos várias pessoas parecendo bravas e desesperadas. Mantivemos a distância e perguntamos, aos gritos, o que está acontecendo.

"Meu irmão Francis está doente e eles não o aceitam neste centro. Falam que está lotado. O que devemos fazer? Fomos de hospital em hospital o dia todo e ninguém o aceitou."

Espio dentro do carro, Francis está no banco do passageiro, olhar distante. Os olhos dele estão vermelhos e ele está com sintomas claros do ebola. Depois de quase uma hora tentando, a família desiste. Os cinco voltam para o carro e vão embora. Todos no carro agora correm o risco de contrair a doença.

Quando entramos no centro de tratamento, sinto o desamparo e a frustração que a família deve ter sentido e exijo saber a razão de Francis não ter sido atendido. O coordenador do centro, Luca Rolla, me conta que a prioridade tem que ser os funcionários e os pacientes que eles já estão tratando. Ele disse que eles não podem ir além da capacidade pois arriscariam a segurança dos outros no centro. Um dos médicos já contraiu o vírus e está sendo tratado na Alemanha.

Luca anotou os detalhes da família e, se um leito ficar disponível em qualquer lugar em Freetown ou arredores, ele entrará em contato.

Ele disse que, no momento, o que eles precisam é de mais funcionários de saúde de outros países e treinamento para os funcionários locais. E mais centros de isolamento. Até que isto aconteça, ele afirma que terá que recusar pacientes sabendo muito bem de todos os riscos da volta destes pacientes para suas comunidades, de infectar ainda mais pessoas.

Enquanto filmamos, o telefone de Luca toca, ele atende, sorri e nos chama. Luca recebeu a notícia de que um leito ficou disponível em outro centro para a família que ele acabou de recusar. Ele liga para eles imediatamente e fala para todos irem direto para lá.

Então, vimos outro lampejo de esperança. Três meninas estão sentadas, pacientemente, em bancos, vestindo túnicas da mesma cor. Elas sobreviveram ao ebola e irão para casa.

Quarto dia: ao vivo, da linha de frente do ebola

Começamos cedo para editar o material que filmamos nos últimos dias.

Montamos as câmeras no topo de nosso hotel para a entrada ao vivo. Tentar fazer um relato ao vivo do lado de fora do hotel é muito mais arriscado devido ao nível de contaminação do ebola no país. Não queremos multidões à nossa volta. Nosso assessor para biossegurança, Mark, checa se o lugar é seguro e, então, nos estabelecemos.

Os últimos dias foram muito movimentados, mas enquanto me apronto para a primeira transmissão ao vivo, tenho um momento para olhar para trás e apreciar a bela cidade. Vejo colinas cobertas de florestas em volta do oceano Atlântico. A calma não dura muito tempo, as nuvens aumentam e uma tempestade se aproxima.

Depois de alguns problemas devido à chuva pesada e trovoadas, nosso sinal de satélite volta.

Então, pouco antes das 18h, e antes de mais uma entrada no canal BBC World, Mark chega com péssimas notícias. Francis Samuka, que foi rejeitado no centro de tratamento italiano no dia anterior na nossa frente, morreu.

A família ligou e disse que ele morreu em outro centro de isolamento há algumas horas. A irmã mal conseguia falar quando deu a notícia. Meu coração fica apertado... e, então, escuto o apresentador no fone de ouvido: "Tulip, quais são as últimas notícias?"

 
"Os 12 trabalhos de Putin": aniversário de presidente russo é marcado por muitas homenagens
R7 - Internacional
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Na galeria, Putin aparece vencendo terroristas e monstros, como um verdadeiro heróiReprodução/dailymail.co.uk

aniversário de 62 anos do presidente russo Vladimir Putin, nesta terça-feira (7), foi marcado por grandes manifestações de admiração dos nacionalistas, que inclusive separaram um momento do dia para visitar a galeria de arte "Os 12 trabalhos de Putin", que mostra ele como um grande herói. 

Entre os quadros, Putin foi retratado lutando contra monstros e serpentes, terroristas, segurando o globo terrestre e dominando um touro com o símbola da Crimeia, região anexada pela Rússia em março. 

Em Grozny, a capital da República da Tchetchênia, manifestantes favoráveis à Rússia também foram às ruas para prestar homenagem ao presidente russo. Entretanto, essa semana também marcou o aniversário do líder tchetcheno Ramzan Kadyrov, o que fez com que simpatizantes também tomassem as ruas nesta terça-feira.

Putin apresenta plano de 7 pontos para solucionar crise no leste da Ucrânia

Primeiro-ministro da Ucrânia ataca Putin e cessar-fogo enfrenta pressão no leste

Pela primeira vez em anos, o presidente russo tirou o dia de folga em seu aniversário e se retirou para a taiga siberiana para realizar uma comemoração particular. Diante de uma economia abalada pelas sanções impostas em retaliação pela crise na Ucrânia, o rublo em declínio e as relações com o Ocidente em baixa, ele pode ter achado que uma festança não seria adequada.

Mesmo com todas as dificuldades, o índice de aprovação de Putin continua alto. De acordo com o Daily Mail, 86% dos russos aprova as políticas do presidente.

Nesta terça-feira, centenas de pessoas vestiam camisetas com a foto de Putin. Na internet, as pessoas escreveram "O dólar é 40 [equivalência do preço do dólar com o rublo, a moeda russa], o euro é 50, mas Putin é 62".

O que acontece no mundo passa por aqui

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Vírus do ebola pode sobreviver no sêmen por cerca de 90 dias, diz OMS
R7 - Internacional
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O sexo pode manter a epidemia de ebola viva mesmo depois que a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou uma área livre da doença, disse um dos descobridores do vírus mortal nesta terça-feira (7).

A OMS espera anunciar até o fim desta semana que o ebola foi erradicado da Nigéria e do Senegal depois de 42 dias sem infecções, período padrão para se declarar a extinção de um surto e o dobro do período máximo de incubação do vírus.

Enfermeira contraiu ebola na Espanha 'apesar de roupa protetora'

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Entretanto, parece que o vírus do ebola pode durar muito mais no sêmen.

“Em um homem convalescente, o vírus pode persistir no sêmen por até 70 dias; um estudo indica que podem ser mais de 90 dias”, afirmou a OMS em um boletim informativo na segunda-feira (6).

“Certamente, é preciso aconselhar os sobreviventes a usar camisinha, a não fazer sexo sem proteção, durante 90 dias”, disse Peter Piot, professor de Higiene e Medicina Tropical da London School e um dos descobridores do ebola em 1976.

“Se fôssemos aplicar a regra para o dobro do período, seriam 180 dias — seis meses. Acho que isso (90 dias) provavelmente é um compromisso a se assumir, por questões práticas”, afirmou ele em uma entrevista coletiva em Genebra.

O ebola é transmitido por fluidos corporais, como sangue e saliva, mas também foi detectado no leite materno e na urina, assim como no sêmen, disse a OMS. Mas o vírus inteiro e vivo jamais foi isolado a partir do suor.

Mais de 3.400 pessoas tiveram suas mortes por ebola confirmadas no pior surto já registrado da doença, a maioria na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa, todos países do oeste da África.

Ebola: cerca de 30 pessoas estão sob vigilância na Espanha

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Enfermeira contraiu ebola na Espanha 'apesar de roupa protetora'
R7 - Internacional
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Epidemia de ebola já matou mais de 3,4 mil pessoas, a maioria delas na África Reuters

A enfermeira espanhola que contraiu ebola foi contagiada mesmo usando uma roupa protetora.

 

A mulher de 40 anos era uma das 30 pessoas que atendiam, no hospital Carlos 3º, em Madri, dois padres que haviam ficado doentes enquanto estavam no leste da África.

 

Esta enfermeira tornou-se o primeiro caso de contágio a ser registrado fora desta região do continente africano.

 

Propagação do ebola pela Europa é "inevitável", diz Organização Mundial de Saúde

 

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Agora, está em curso uma investigação no hospital sobre o caso, depois de a comissão europeia ter pedido explicações de como ela poderia ter sido infectada.

 

A enfermeira ajudava a tratar o padre Manuel Garcia Viejo, de 69 anos, e o padre Miguel Pajares, de 75 anos.

 

Viejo morreu em 25 de setembro depois de ser contaminado em Serra Leoa. Pajares pegou o vírus ebola na Libéria e também não resistiu, morrendo em agosto.

 

A enfermeira chegou a entrar por duas vezes no quarto onde eles estavam sendo tratados, primeiro num envolvimento direto com os cuidados destes pacientes, depois para desinfetar o ambiente após as mortes.

 

"Ela entrou no quarto usando equipamento de proteção individual e não há relatos de exposição acidental ao vírus", disse Antonia Alemany, diretora de saúde pública de Madri.

 

Pouco depois, em 30 de setembro, ela estava de folga quando se sentiu mal. No último domingo, veio a confirmação de que ela tinha sido contaminada.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, é "inevitável que surjam novos casos de ebola na Europa", por causa das frequentes viagens entre os países afetados e o continente.

 

No entanto, a instituição disse que o risco de haver uma epidemia na Europa ainda é baixo.

 

Quarentena

 

No primeiro caso confirmado de contágio no continente, a enfermeira vem sendo tratada com um soro contendo anticorpos de outros pacientes com ebola. Sua situação é estável.

 

Outras três pessoas foram postas em quarentena, entre elas, o marido da enfermeira, uma segunda enfermeira que se envolveu nos cuidados dos padres e um homem que chegou recentemente em voo vindo da Nigéria.

 

Os médicos também estão monitorando 22 pessoas com as quais a enfermeira entrou em contato e 30 pessoas que trabalham no mesmo hospital onde os padres foram atendidos.

 

Até o momento, 3,4 mil pessoas já morreram na epidemia de ebola, a maioria delas na África, e quase 7,5 mil contágios foram confirmados no mundo, apesar de autoridades acreditarem que estes números são provavelmente mais altos.

 

Segundo relatos feitos ao jornal El Pais, o hospital tinha procedimentos rígidos para lidar com pacientes com ebola, mas profissionais de saúde disseram que as roupas usadas não tinham um nível quatro de proteção contra ameaças biológicas.

 

Isso significa que a vestimenta deveria ser totalmente à prova d'água e ter um aparelho para respiração independente. 

 

No caso do hospital, as roupas eram de nível dois.

 

 

O porta-voz da Comissão Europeia, Frederic Vincent, disse em uma carta enviada ao ministro da Saúde espanhol que "é preciso esclarecer" como houve o contágio, apesar de todas as medidas de precaução tomadas.

"Há, obviamente, um problema em algum lugar", ele afirmou.

Também nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional alertou para as possíveis "consequências dramáticas" da epidemia para o leste da África.

Segundo a instituição, as perspectivas positivas de crescimento econômico para a região já foram afetadas pelo ebola e isso tende a piorar ainda mais se o vírus continuar a se espalhar.

Em um relatório, o Banco Mundial já havia avaliado em dezenas de bilhões de dólares o impacto negativo para a economia dos três países mais afetados, Guiné, Libéria e Serra Leoa.

 
Presidente turco diz que apenas uma ofensiva terrestre pode conter o Estado Islâmico
R7 - Internacional
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O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, destacou nesta terça-feira (7) a necessidade de uma ofensiva terrestre contra o EI (Estado Islâmico) para conter a tomada de Kobani, a cidade curda situada no norte da Síria, muito próxima da fronteira com a Turquia.

— Só com bombardeios aéreos não se pode pôr fim a este terror. Se a coalizão que cumpre esta missão não realizar movimentos (militares) terrestres, não poderá solucioná-lo com ataques aéreos.

"Assim passaram meses sem resultado", disse Erdogan durante uma visita a Gaziantep, perto da fronteira com a Síria. Além disso, deu a entender que Ancara não vai fazer nada para evitar que Kobani caia nas mãos dos jihadistas, contradizendo o que o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, tinha prometido na última quinta-feira (2). 

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"Neste momento, está caindo Kobani". "Nós queríamos três coisas: Um, declarar uma zona de exclusão aérea. Dois, declarar uma zona paralela de segurança. E, finalmente, um acordo para treinar e equipar a oposição moderada na Síria e no Iraque", especificou. O presidente não esclareceu sobre quais grupos se referia, mas insinuou que as milícias curdas não fariam parte deles.

"A Turquia é contrária ao terror, tanto do Estado Islâmico como do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão)", garantiu Erdogan.

A imprensa turca pró-governo costuma usar as siglas do PKK, a guerrilha curda da Turquia, para fazer referência às milícias curdas da Síria, por sua suposta relação com a guerrilha turco-curda.

Erdogan investiu contra a oposição pró-curda por esta não ter apoiado a recente autorização de renovar a permissão de enviar tropas à Síria para lutar contra grupos terroristas. "Que pena ver que os que falam de Kobani se opuseram à autorização".

"Por sua vez, utilizam Kobani para chantagear à Turquia com o processo de paz (curdo)", frisou Erdogan. O presidente se referia ao partido pró-curdo HDP, que tem a quarta maior bancada do parlamento turco e votou contra a autorização, acusando Ancara de apoiar o EI antes de oferecer respaldo às milícias curdas.

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O HDP denunciou ontem à noite o "embargo" turco a Kobani, com um rígido fechamento da fronteira turca que impede a chegada de armas e ajuda humanitária à cidade síria sitiada.

Erdogan iniciou e fechou seu discurso com amplas referências religiosas, pedindo "paciência e confiança em Deus", e aproveitou para denunciar que o Estado Islâmico "mata em nome do Islã". "Os muçulmanos jamais devem tirar vidas, bens e sangue de outros muçulmanos", especificou o presidente turco. 

 
Cadáveres de imigrantes aparecem em praia da Líbia
R7 - Internacional
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Dezenas de cadáveres apareceram em uma praia a oeste de Trípoli, capital da Líbia, segundo Rami Abdo, membro do Observatório Euro-Mediterrâneo para os Direitos Humanos.

Os corpos seriam de vítimas de dois dos vários naufrágios de embarcações ilegais superlotadas que tentam chegar ao sul da Europa diariamente.

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As tragédias em questão ocorreram no último dia 2 de outubro e teriam provocado a morte de 130 pessoas. Os barcos levavam 250 indivíduos — provavelmente para a Itália —, mas apenas 120 se salvaram.

No entanto, até esta terça-feira (7), somente 10 cadáveres tinham sido recuperados.

Os naufrágios aconteceram no dia anterior ao aniversário de um ano do acidente com uma embarcação clandestina no Canal da Sicília, perto da ilha italiana de Lampedusa, que fez 368 vítimas.

A região é tida como uma porta de entrada para imigrantes ilegais na Europa, já que fica mais perto da Líbia do que da própria Itália. 

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Diretor da OMS admite falta de financiamento para combater epidemias
R7 - Internacional
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O diretor regional da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a África, Luís Sambo, disse nesta terça-feira (7), em Portugal, que a OMS “não tem o financiamento que deveria ter para intervir no caso de epidemias, por exemplo, na África”.

Em declaração aos jornalistas, ao fim de uma conferência sobre a epidemia provocada pelo vírus ebola, na Universidade do Porto, ele admitiu que “se tivesse existido uma intervenção forte desde o início, as hipóteses de contenção teriam sido muito maiores”.

“Infelizmente, a vigilância não funcionou na aldeia em questão [Guiné-Conacri] e fomos surpreendidos pela epidemia”, disse, explicando que, neste momento, os países mais afetados são a Libéria e Serra Leoa. Luís Sambo lembrou que a epidemia eclodiu “em um meio muito pobre onde não existiam e não existem os meios para atender a problemas de rotina e de saúde. E, sobretudo, problemas extraordinários, como é o caso de uma epidemia”.

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É uma situação que “exige meios especiais técnicos e tecnológicos que não estavam disponíveis, a começar pelo próprio sistema de vigilância de doenças da Guiné. O sistema de vigilância não funcionou em nível local, portanto houve uma apatia durante os primeiros meses de epidemia, que começou em dezembro e foi declarada no mês de março”, disse.

“Logo que tivemos a informação, agimos, só que infelizmente esta epidemia é muito especial e está se propagando de forma muito rápida, afetando muitos países ao mesmo tempo, inclusive as capitais, e há forte risco de propagação em nível mundial”, acrescentou.

 

Segundo Sambo, “foram registrados até agora cerca de 7.500 mil casos de infeção pelo vírus ebola, que provocaram cerca de 3.500 mil óbitos em todos os países afetados”. Ele disse ainda que a OMS está “mobilizando as instituições de pesquisa médica no mundo para que acelerem os esforços” a fim de encontrar um medicamento que impeça o avanço da doença.

Até agora, esses esforços têm sido “insuficientes”, afirmou.

“Temos alguns produtos, candidatos a vacinas, que estão sendo testados, e também alguns medicamentos experimentais que estão em fase de investigação. Mas temos esperança de que com a aceleração desse trabalho de investigação e as necessidades que são prementes, o processo possa evoluir rapidamente e sem prejuízo para a qualidade dos produtos que serão produzidos daqui a algum tempo”, destacou.

Sambo admitiu que, “no próximo ano, poderá haver novidades”.

Dias de medo e caos: relembre como a pior epidemia de ebola da história chegou até os Estados Unidos

 
Scotland Yard detém quatro suspeitos de terrorismo islamita
R7 - Internacional
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Quatro homens foram detidos como suspeitos de delitos relacionados com o terrorismo islamita após várias operações efetuadas nesta terça-feira (7) em Londres, informou a Scotland Yard.

As prisões dos indivíduos, com idades entre 20 e 21 anos, foram executadas por agentes da unidade antiterrorista da polícia inglesa, afirmou um porta-voz da corporação.

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"Essas detenções fazem parte de uma investigação contínua sobre o terrorismo islamita", ressaltou a Scotland Yard.

Os quatro foram detidos como suspeitos de delitos de "comissão, preparação ou instigação de atividades terroristas" e continuam sob custódia depois de terem sido transferidos à delegacias do centro de Londres.

Como parte da investigação, várias casas e veículos foram vistoriados na região central e oeste da capital britânica hoje, afirmou a Scotland Yard.

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Propagação do ebola pela Europa é "inevitável", diz Organização Mundial de Saúde
R7 - Internacional
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Agentes de saúde europeus se preparam para evitar propagação da doença no continente EFE

Mais casos do vírus ebola vão se espalhar quase que inevitavelmente pela Europa, mas o continente está bem preparado para controlar a doença, disse nesta terça-feira (7) a diretora regional da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Em entrevista à Reuters poucas horas após o primeiro caso de contágio local de ebola ser confirmado na Europa, em uma enfermeira na Espanha, a diretora da OMS para Europa, Zsuzsanna Jakab, disse que mais incidentes do tipo são "inevitáveis".

Autoridades de saúde espanholas disseram que três pessoas foram hospitalizadas, além da enfermeira, para tentar conter uma maior disseminação do ebola, após o primeiro caso de uma pessoa contrair o vírus fora da África.

Ebola: cerca de 30 pessoas estão sob vigilância na Espanha

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"Tais casos importados e eventos similares ao que aconteceu na Espanha também vão acontecer no futuro, muito provavelmente", disse Jakab à Reuters em entrevista por telefone de seu gabinete em Copenhague.

"É algo bastante inevitável... que tais eventos ocorram no futuro, por causa do grande número de viagens tanto da Europa para os países afetados como no sentido inverso", disse.

 

Vários países na região europeia da OMS, incluindo França, Grã-Bretanha, Holanda, Noruega e Espanha, trataram pacientes repatriados após contraírem o ebola na África Ocidental, onde a doença tem se espalhado por Guiné, Serra Leoa e Libéria desde março, matando mais de 3,4 mil pessoas no maior surto da doença já registrado.

Jakab disse que os funcionários de saúde destacados para cuidar dos pacientes, assim como seus familiares e pessoas próximas, eram os que tinham maior risco de serem infectados.

"Vai acontecer", disse. "Mas a coisa mais importante em nosso ver é que a Europa ainda se encontra em risco baixo e que a parte ocidental da região europeia em particular é a mais bem preparada do mundo para responder a febres virais hemorrágicas, incluindo o ebola", afirmou.

Dias de medo e caos: relembre como a pior epidemia de ebola da história chegou até os Estados Unidos

 

 

Mais de 100 curdos invadem Parlamento Europeu para protestar contra Estado Islâmico
R7 - Internacional
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Reprodução/Le Monde

Mais de 100 manifestantes curdos invadiram nesta terça-feira (7) a sede do PE (Parlamento Europeu) em Bruxelas para protestar pela passividade da UE (União Europeia) diante dos ataques terroristas do EI (Estado Islâmico).

Os manifestantes, que há vários dias protestam em uma praça próxima da sede da Eurocâmara, entraram à força pelo portão principal da instituição e as autoridades belgas mobilizaram um grande contingente de policiais.

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Chegada de Estado Islâmico à fronteira turca desencadeia combates nas ruas

Em seguida, subiram até o terceiro andar, a parte mais movimentada do PE, já que liga os diferentes edifícios que compõem a Eurocâmara. Um grupo de eurodeputados se ofereceu para receber os manifestantes.

O próprio presidente da Eurocâmara, Martin Schulz, recebeu um pequeno grupo, que lhe expôs suas inquietações, explicaram fontes parlamentares.

Após isso, os manifestantes deixaram o PE sem maiores problemas.

Os curdos protestam pelo "massacre" realizado pela organização terrorista Estado Islâmico na cidade curda de Kobani, no norte da Síria e próxima da fronteira com a Turquia, no dia 15 de setembro, segundo um comunicado que eles distribuíram para a imprensa.

Também disseram que estão realizando greves de fome como protesto e enfatizaram que já são mais de 10 mil curdos "nas ruas da Europa para que os países ocidentais se deem conta do que ocorreu em Kobani".

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No mesmo texto, reivindicam que a UE "apoie o povo curdo contra os ataques do EI e que atuem com urgência para prevenir o que será um genocídio do povo curdo em Kobani", onde centenas de pessoas fugiram de seus lares em direção à parte turca da fronteira.

A porta-voz dos manifestantes, Keje Kotluk, insistiu que "os governos belga e de outros países europeus não podem ficar cegos" diante das atrocidades dos jihadistas do EI, que "estão bem equipados e utilizam armas procedentes do Ocidente", publicou o jornal Le Soir em seu site.

Essa cidade, um dos três principais enclaves curdos da Síria, vem sendo cenário de violentos enfrentamentos nas últimas horas, depois que os combatentes do EI entraram no perímetro urbano pelos lados leste e sudoeste.

Durante os enfrentamentos contra as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG, sigla em língua curda), os jihadistas foram obrigados a recuar pelas ruas do leste, mas continuam no interior da cidade, relatou o OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos).

As milícias curdas são um dos principais oponentes do EI no Iraque e na Síria, onde a organização extremista sunita proclamou um califado em junho. Os manifestantes curdos que realizaram outras ações similares em vários aeroportos europeus nas últimas horas pedem também ajuda militar e humanitária em favor dos moradores de Kobani. 

 
Justiça britânica condena príncipe do Bahrein por caso de torturas
R7 - Internacional
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O príncipe Nasser bin Hamad al-Khalifa poderá ser preso caso visite o Reino UNido Reprodução

O Tribunal Superior de Londres considerou nesta terça-feira (7) que o príncipe Nasser bin Hamad al-Khalifa do Bahrein, acusado de estar envolvido em um caso de tortura a prisioneiros durante uma revolta pró-democracia em 2011 nesse reino do Golfo Pérsico, não é imune a ser julgado no Reino Unido.

Os juízes derrubaram uma decisão adotada anteriormente pela Promotoria britânica, em julho de 2012, que tinha determinado que o filho do rei do Bahrein tivesse "imunidade estatal" e não podia ser submetido a julgamento dessas acusações.

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De acordo com a imprensa britânica, a sentença do Tribunal Superior abre caminho para uma eventual prisão do príncipe caso ele volte a visitar o Reino Unido.

Este caso ganhou relevância depois que um cidadão do Bahrein, a quem os meios de comunicação se referem como FF, pedia a prisão do príncipe Nasser ao declarar que foi vítima de torturas pelas autoridades desse reino — apesar de não diretamente pelo filho do rei — durante uma revolta ocasionada pela majoritária comunidade xiita entre fevereiro e março de 2011.

Na revolta, na qual os manifestantes exigiam mais direitos e o fim da suposta discriminação contra essa comunidade por parte da família real sunita, terminou com a repressão das autoridades do Bahrein e a morte de vários ativistas.

Em julho de 2012, um dossiê elaborado pelo Centro Europeu de Direitos Humanos e Constitucionais em Berlim, que continha evidências que supostamente envolviam o príncipe na tortura de três homens detidos em abril de 2011, foi entregue ao diretor da Promotoria pública do Reino Unido.

Em comunicado, o cidadão FF afirmou hoje que o príncipe do Bahrein "perdeu sua imunidade" e terá que se submeter "ao risco de investigação, detenção".

O governo desse pequeno reino sempre negou "categoricamente" as alegações, com a justificativa de que são movidas por política. 

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Façam gols, não façam guerra: campanha transforma líderes mundiais em jogadores de pebolim
R7 - Internacional
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Campanha pela paz trouxe líderes mundiais como bonecos de pebolim Reprodução

O designer chinês Jody Xiong promoveu uma ação pela tolerância entre os povos no último domingo (5). Para exaltar o Dia Internacional da Paz, celebrado no dia 21 de setembro, ele espalhou diversas mesas de pebolim pela cidade de Xangai, na China. A diferença é que, em vez dos jogadores “tradicionais”, os bonecos tinham rostos de grandes líderes mundiais.

Entre os escolhidos para a brincadeira, havia reproduções de Obama, Kim Jong-un, Vladimir Putin, Angela Merkel e a rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra.

O evento foi chamado de “Shoot Goals, not Guns” (dispare gols, não armas, em tradução livre).

Feirante que já doou R$ 850 mil diz viver com R$ 7 por dia
R7 - Internacional
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Chen Shu-chu é uma feirante de 63 anos e que, silenciosamente, já doou mais de R$ 850 mil BBC Brasil

Chen Shu-chu é uma feirante de 63 anos e que, silenciosamente, já doou mais de R$ 850 mil para sua cidade, Taitung, em Taiwan.

Não importa o quanto ela ganhe. Ela diz precisar de apenas R$ 7 por dia para viver. O resto, conta, é todo doado.

Pobreza sempre esteve na vida dela. A mãe morreu durante complicações em um parto, o que obrigou-a a abandonar a escola para ajudar a família. O irmão dela também morreu, alguns anos depois, porque a família não tinha dinheiro para remédios.

As tragédias serviram de inspiração. Muitas crianças cresceram com ajuda das doações em dinheiro e em alimentos que ela faz. Apesar de problemas nas costas e nos joelhos, Chen Shu-chu diz não ter planos de se aposentar.

—Espero poder fazer isso para sempre.

Ela trabalha 18 horas por dia, seis dias por semana.

— Todos podem fazer isso (doações), não só eu. Afinal, você não levará seu dinheiro quando deixar esse mundo.

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Radicais islâmicos sequestram um padre franciscano e mais de 20 cristãos na Síria
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O padre Hanna Jalluof, responsável pela paróquia de Qunayeh, na Síria, foi sequestrado por membros do grupo jihadista Frente al Nusra, grupo terrorista ligado à Al Qaeda, confirmou nesta terça-feira (7) a Custódia Franciscana na Terra Santa.

Em comunicado divulgado em seu site, a custódia detalhou que um grupo de homens armados invadiu uma das instalações dos franciscanos na madrugada de domingo e levou o padre Jallouf e mais de 20 cristãos da cidade, que fica próxima da fronteira com a Turquia.

Por sua vez, as freiras franciscanas que estavam no convento conseguiram fugir e se refugiaram em casas vizinhas, acrescentou a nota, sem oferecer mais detalhes.

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"Não podemos dizer onde estão agora o padre e os outros prisioneiros, pois, até o momento, não tivemos contato com os sequestradores". "Oramos por ele e por todas as outras vítimas desta trágica guerra sem sentido", concluiu.

A Síria é cenário de uma revolta popular desde março de 2011, que derivou em uma guerra civil de várias frentes, na qual lutam o governo, grupos laicos de oposição e movimentos islamitas de várias vertentes.

Nas últimas semanas, Estados Unidos, Reino Unido e outros países ocidentais começaram a bombardear posições na Síria do denominado "Estado Islâmico", grupo jihadista que assumiu o controle de uma extensa área do noroeste do Iraque e do leste da Síria.

Nesse período, os jihadistas capturaram vários estrangeiros de diferentes nacionalidades, como iranianos, turcos e ocidentais. Quatro destes últimos — dois americanos e dois britânicos — foram decapitados. 

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Ebola: cerca de 30 pessoas estão sob vigilância na Espanha
R7 - Internacional
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Enfermeira infectada pelo ebola é levada para um hospital na Espanha Getty

Responsáveis de saúde espanhóis informaram que cerca de 30 pessoas estão atualmente sob vigilância no país, após a confirmação do contágio de ebola pela auxiliar de enfermagem que integrou a equipe que cuidou de vítimas espanholas — dois missionários transferidos da África com o vírus e que morreram na Espanha. A auxiliar de enfermagem espanhola contaminada com o ebola em Madri, o primeiro caso fora da África, está desde a madrugada de hoje (7) isolada no Hospital Carlos 3º, onde contraiu o vírus. Fontes médicas confirmaram que ela se mantém estável e com febre.

Quatro pessoas, incluindo a auxiliar de enfermagem contagiada pelo vírus, estão atualmente isoladas e sob vigilância epidemiológica restrita no Hospital Carlos 3º em Madri: o marido da auxiliar — cujo exame deu resultado negativo num primeiro teste para a doença e não apresenta nenhum sintoma —, uma enfermeira e um paciente de nacionalidade nigeriana, ambos com sintomas.

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A Comissão Europeia pediu explicações a Madri sobre o que falhou para que a auxiliar fosse contaminada. Segundo adiantou o porta-voz da Comissão Europeia para a Saúde, Frédéric Vincent, Bruxelas “enviou uma mensagem ao Ministério da Saúde espanhol para obter esclarecimentos” sobre a falha no sistema de prevenção.

“É evidente que houve um problema”, salientou Vincent, ao acrescentar que a propagação do ebola na Europa “continua a ser altamente improvável”. Os governos nacionais aplicaram medidas preventivas — coordenadas por Bruxelas — para prevenir a entrada do vírus em território europeu, registando-se a primeira brecha na Espanha. Amanhã (8), a reunião semanal do Comitê de Segurança Sanitária será dedicada ao caso espanhol, esperando a Comissão Europeia já ter, então, informação detalhada de Madri.

O diretor do Hospital Carlos III, Rafael Perez Santamaria, admitiu que o caso causou “surpresa” e que a instituição mantém as investigações para determinar as circunstâncias do contágio. “É uma questão que nos apanhou de surpresa. Procuramos rever todos os protocolos estabelecidos, melhorar em tudo e sobretudo para evitar que alguém que teve contato desenvolva a doença.”

“Queremos evitar alarde. Estamos colaborando com a saúde pública, informando aos profissionais, à população e aos contatos sobre todo o processo. [Estamos] trabalhando para o melhor tratamento dessa paciente e para evitar a propagação da doença”, disse.

O coordenador da Unidade de Doenças Infecciosas, José Ramón Arribas, explicou que a paciente está sendo tratada com soro hiperimune de um doador anônimo, que foi contagiado pela doença e tem anticorpos, e com um antiviral experimental, testado em animais pequenos.

O responsável insistiu na mensagem de tranquilidade à população, recordando que em saúde não se pode falar em porcentagens, “porque não há um risco nem de 0% nem de 100%”. Ele destacou que os protocolos usados são os mesmos “que se aplicam sempre que há suspeitas” de ebola.

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Pretendente rejeitado queima vivas uma mãe e suas 3 filhas em Bangladesh
R7 - Internacional
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Um homem ateou fogo nesta terça-feira (7) no centro de Bangladesh a casa onde dormiam uma mãe e suas três filhas, que acabaram sendo queimadas vivas, depois que sua proposta para se casar com a mais velha das jovens, de 18 anos, foi rejeitada, informaram fontes policiais.

O pretendente, Jahangir, foi durante a madrugada (horário local) em companhia de vários amigos à casa das vítimas na área de Mirzapour, no distrito de Tangail, e espalhou gasolina em volta da residência, de acordo com informações divulgadas pela imprensa bengali The Daily Star e bdnews24.

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"Por volta das 3h (locais) da madrugada alguns criminosos espalharam gasolina pelas janelas e atearam fogo. As chamas se estenderam muito rápido e as quatro mulheres morreram queimadas vivas", garantiu o superintendente da polícia local, Pankaj Chandra Roy.

De acordo com Roy, o pretendente rejeitado era vizinho das vítimas e pagou 200 takas (US$ 2,50) a Ali Hossain, um moto-taxista, para que lhe entregasse dois galões com gasolina, segundo a versão deste último.

As mulheres, que não tiveram tempo para fugir de casa, tinham 30, 18, 6 e 4 anos, e seus corpos se encontram em um necrotério regional para serem submetidos à necropsia.

Tanto o pretendente quanto sua família estão foragidos e são procurados pela polícia. Esses crimes são comuns no sul da Ásia, quando um homem que é rejeitado ataca a mulher para recuperar sua honra. 

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Mais de 400 pessoas morreram desde o início dos ataques do Estado Islâmico contra cidade de Kobani
R7 - Internacional
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Fumaça emana a partir da cidade síria de Kobani, perto da fronteira com a TurquiaREUTERS/Umit Bektas

Pelo menos 412 pessoas morreram desde o início da ofensiva do Estado Islâmico (EI) para controlar a cidade curdo-síria de Kobani há 20 dias, informou nesta terça-feira (7) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Do total, ao menos 20 são civis, a maioria assassinada pelos jihadistas nas imediações da cidade. Quatro deles foram decapitados pelos radicais.

Além disso, pelo menos 219 membros do EI morreram em confrontos e emboscadas feitas pelas Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG, na sigla em língua curda). São 173 baixas entre os milicianos curdos, entre elas uma mulher que cometeu um atentado suicida no último domingo, após invadir um quartel do EI nos arredores de Kobani.

O EI começou no último dia 16 sua ofensiva contra a cidade sírio-curda e, desde então, tem conseguido avançar mesmo com os bombardeios da coalizão internacional, liderada pelos EUA.

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Ontem, os jihadistas conseguiram entrar na cidade pelos lados leste e sudoeste e ainda não foram contidos pelas forças de defesa.

Combatentes avançaram para o sudoeste da cidade curdo-síria durante a noite, disse nesta terça-feira um grupo que monitora o conflito na Síria, tendo conquistado vários edifícios para ganhar posições no ataque pelos dois lados da cidade.

A perspectiva de que a cidade, na fronteira com o território turco, caia em mãos dos militantes que a sitiam há três semanas aumentou a pressão sobre a Turquia, que tem o Exército mais poderoso da região, para se juntar a uma coalizão internacional na luta contra o Estado islâmico.

Do lado da fronteira turca, duas bandeiras do Estado islâmico podiam ser vistas sobre o lado leste de Kobani. Dois ataques aéreos atingiram a área e tiroteios esporádicos podiam ser ouvidos.

Combatentes do Estado Islâmico estavam usando armas pesadas e lançando projéteis no avanço sobre Kobani, disse a oficial do alto escalão curdo Asya Abdullah à Reuters, falando de dentro da cidade.

"Ontem houve um confronto violento. Lutamos arduamente para mantê-los fora da cidade ", disse ela por telefone. "Os confrontos não estão em toda a Kobani, mas em áreas específicas, nos arredores e em direção ao centro."

O Estado Islâmico, um ramo da Al Qaeda, ampliou sua ofensiva nos últimos dias contra a cidade fronteiriça de maioria curda, apesar de ter sido alvo de bombardeios da coalizão liderada pelos EUA destinados a deter o seu avanço.

O grupo quer conquistar Kobani para consolidar uma ampla conquista de território no norte da Síria e do Iraque, em nome de uma versão absolutista do Islã sunita, que vem abalando o Oriente Médio.

Kobani é um dos três principais enclaves curdos da Síria faz fronteira com o território turco no norte. As milícias curdas são um dos principais oponentes do EI no Iraque e Síria, onde a organização extremista sunita proclamou um califado em junho. 

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Tráfico de migrantes movimenta 7 bilhões de dólares anuais, diz ONU em Convenção sobre Crime
R7 - Internacional
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A 7ª sessão da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional alertou nesta segunda-feira (6) para a expansão do tráfico de migrantes, um dos maiores desafios no combate ao crime organizado
Manifestantes em Hong Kong reduzem bloqueios; diálogo com governo local prossegue
R7 - Internacional
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Manifestantes continuam a ocupar principais vias do distrito comercial de Hong KongREUTERS/Tyrone Siu

Manifestantes pró-democracia em Hong Kong aliviaram os bloqueios em pontos importantes da cidade nesta terça-feira (7), permitindo o abastecimento de alguns comércios, embora o trânsito tenha ficado amplamente desorganizado e as conversas com o governo indiquem ser pequena a possibilidade de uma rápida solução.

Centenas de manifestantes, na segunda semana de sua campanha por mais democracia, continuavam acampados no distrito governamental e comercial, os últimos remanescentes após dias de protestos que em seu auge atraíram dezenas de milhares de pessoas ao local.

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Os manifestantes liderados por estudantes começaram a liberar o controle de repartições do governo e áreas de comércio na segunda-feira, à medida que conversações preliminares e informais, que devem conduzir a negociações formais, mostraram sinais modestos de progresso.

“Agora temos que esperar para ver essas reuniões”, disse Ronald Chan, um universitário recém-formado que era um dos diversos manifestantes no controle de uma barricada no distrito comercial, chamado Central, e que permitiu que vans de entrega e caminhões de lixo entrasse e saíssem.

Ele disse que diversos transeuntes os haviam agradecido por permitir as entregas e estimou que mais da metade deles os apoiavam.

“Sabemos que causamos algum inconveniente, mas temos nossos motivos”, disse ele. “Esperamos que outras pessoas entendam."

Os protestos “Occupy Central”, uma ideia concebida há mais de um ano, referindo-se ao distrito Central de Hong Kong, representam para o governo chinês, em Pequim, um de seus maiores desafios políticos desde que reprimiu manifestações por democracia na Praça da Paz Celestial, na capital chinesa, em 1989.

Pequim teme que reivindicações por democracia em Hong Kong possam se espalhar pela China continental, com o país já enfrentando inquietações separatistas no Tibete e em Xinjiang. A liderança do Partido Comunista considerou os protestos de Hong Kong como ilegais e deixou que o líder da cidade, nomeado por Pequim, Leung Chun-ying, encontrasse uma solução.

Na última semana, os manifestantes exigiram que Leung deixasse o cargo e que a China permitisse que o povo de Hong Kong votasse em um líder de sua escolha em 2017. O governo da China quer selecionar os candidatos para a eleição.

Após as discussões preparatórias com representantes estudantis na noite de segunda-feira (horário local), o subsecretário de governo para assuntos constitucionais, Lau Kong-wah, disse que ambos os lados haviam concordado nos princípios gerais de negociações formais.

“Eu acho que a reunião de hoje foi bem-sucedida e houve progresso”, disse ele a repórteres.

Líderes dos protestos prometeram continuar com as manifestações até que suas demandas sejam cumpridas.

Os protestos ajudaram a diluir quase 50 bilhões de dólares do valor de ações negociadas na Bolsa de Valores de Hong Kong. O Banco Mundial disse que as manifestações estavam prejudicando a economia local, embora o impacto na China seja limitado.

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Três pessoas são monitoradas na Espanha após enfermeira ter contraído ebola
R7 - Internacional
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Enfermeira infectada pelo ebola é levada para um hospital na Espanha Getty

Três pessoas foram hospitalizadas na Espanha e estão sendo monitoradas sob a suspeita de terem contraído o vírus letal, disseram autoridades de saúde espanholas nesta terça-feira (7), um dia depois de terem anunciado que uma enfermeira está internada com a doença.

Autoridades do sistema de saúde de Madri disseram em uma coletiva de imprensa que entre os internados estão o marido da enfermeira, um viajante proveniente de um dos países afetados e outro funcionário do setor da saúde.

Eles também informaram que a enfermeira, que não deixou Madri durante suas férias, estava no momento sendo tratada com soro, usando anticorpos de pacientes infectados anteriormente.

A enfermeira espanhola se tornou a primeira pessoa a contrair ebola fora da África, despertando dúvidas sobre as medidas adotadas na Espanha para controlar a disseminação em potencial da doença fatal.

A enfermeira havia ajudado a tratar de dois padres que contraíram o ebola na África e foram repatriados à Espanha.

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Nobel de Física vai para japoneses e norte-americano que inventaram o LED
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Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura ganharam o Prêmio Nobel de Física de 2014REUTERS/Bertil Ericson/TT News Agency

Os cientistas japoneses Isamu Akasaki e Hiroshi Amano e o norte-americano Shuji Nakamura ganharam o Prêmio Nobel de Física de 2014 por terem inventado uma nova fonte de luz energeticamete eficiente e amigável para com o meio ambiente, o LED, informou nesta terça-feira (7) a organização que concede as premiações.

"Com o advento das lâmpadas LED, agora temos alternativas mais duradouras e mais eficientes para fontes de luz mais antigas", disse a Real Academia Sueca de Ciências no comunicado de anúncio do prêmio de 8 milhões de coroas suecas (1,1 milhão de dólares).

O prêmio de Física foi o segundo Nobel a ser concedido este ano.

O Prêmio Nobel foi entregue pela primeira vez em 1901 para prestigiar realizações na ciência, literatura e na busca da paz, de acordo com a vontade do inventor da dinamite, o magnata Alfred Nobel.

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Risco de ebola chegar ao Brasil é de 5%, diz estudo
R7 - Internacional
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Enfermeira infectada pelo ebola é levada para um hospital na Espanha Getty

A probabilidade de a epidemia de ebola chegar ao Brasil até o fim do mês é de 5%, colocando o país em último lugar em uma lista de 30 nações com maior risco elaborada por pesquisadores da Northeastern University, de Boston, nos Estados Unidos

O percentual é o maior entre países latino-americanos, mas ainda assim considerado baixo pelos autores do estudo.

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Segundo o pesquisador brasileiro Marcelo Gomes, um dos autores do estudo, em um segundo cenário analisado, quando se leva em consideração uma redução de 80% no tráfego aéreo internacional entre o Brasil e os países da África Ocidental mais afetados pela doença, a probabilidade de o Brasil registrar um caso cai para cerca de 1%, fora da lista dos 30.

"Nosso entendimento é de que o cenário mais adequado, no momento, é esse, o que leva em conta a redução de 80% no tráfego aéreo", disse Gomes à BBC Brasil.

"Isso por conta da atual notoriedade pública dos riscos associados a esta doença, o que leva a população a evitar viagens aos países afetados, naturalmente reduzindo o tráfego aéreo entre os países", ressalta.

O coordenador da pesquisa, Alessandro Vespignani, reforça que a probabilidade do Brasil é muito baixa.

"Se você está no grupo dos 1%, obviamente sua probabilidade é muito baixa e é bem provável que você não registre importação de casos. Mas não existe a probabilidade zero", disse Vespignani à BBC Brasil.

Vespignani acredita que, caso o ebola seja diagnosticado no Brasil, seria um surto de pequenas proporções. "Poderia haver transmissão no lar do paciente, ou entre as equipes de primeiros-socorros. Então poderia se esperar dois ou três casos no máximo."

Risco global

Se no Brasil o risco é considerado baixo, na Europa é relativamente alta a probabilidade de que alguns países sejam atingidos pela epidemia até o fim do mês.

Na França, chega a 65%. Na Grã-Bretanha, é de 50%. Caso haja restrições ao tráfego aéreo, essas probabilidades caem para 25% na França e 15% na Grã-Bretanha.

Para mapear o risco global de contágio por ebola os pesquisadores vêm analisando informações sobre 220 países, avaliando padrões de dispersão da doença e dados sobre tráfego aéreo, já que o grande fluxo de passageiros ao redor do mundo pode facilitar a dispersão do vírus.

Segundo Gomes, é exatamente o tráfego aéreo mais intenso, principalmente nos aeroportos do Rio e de São Paulo, que fazem com que a probabilidade calculada para o Brasil seja maior do que a de outros países latino-americanos.

O estudo foi divulgado inicialmente pela publicação científica PLoS Current Outbreaks no mês passado e tem sido constantemente atualizado, já que os riscos mudam a todo momento.

Os dados mais recentes, atualizados nesta segunda-feira, calculam a possibilidade de países importarem casos da doença até 31 de outubro.

Evolução

O atual surto de ebola, iniciado em março, já infectou 7,5 mil pessoas e causou 3,4 mil mortes. Os principais países afetados são Libéria, Serra Leoa e Guiné, na África Ocidental. Também já foram registrados casos na Nigéria e no Senegal.

Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram o primeiro caso de ebola diagnosticado em seu território. O paciente é um liberiano que viajou ao Texas e só apresentou sintomas dias depois de chegar ao país.

Nesta segunda-feira, a Espanha confirmou que uma enfermeira diagnosticada em Madri foi a primeira pessoa a contrair o vírus fora da África.

De acordo com Vespignani, nos dados mais recentes do estudo pode-se observar uma pequena redução na probabilidade da maioria dos países em relação aos resultados anteriores, da semana passada.

"Pode ser porque alguma intervenção no local (na África Ocidental) esteja surtindo efeito. Outra possibilidade, menos encorajadora, é a de que em algumas áreas a situação esteja tão difícil que não seja mais possível contar os casos de maneira apropriada, e a redução seria exatamente porque casos não estariam sendo notificados."

O pesquisador ressalta que a única maneira de fazer com que as probabilidades caiam para zero é resolver o surto na África Ocidental.

"Não há outra maneira. Restrições de viagens só estarão adiando (a dispersão da doença) em três ou quatro semanas", adverte.

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Milicianos xiitas morrem em atentado suicida no norte do Iraque
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Oito voluntários das Brigadas da Paz (milícias da corrente liderada pelo clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr), morreram nesta terça-feira (7) e outros dez ficaram feridos em um atentado suicida na cidade de Samarra, na província iraquiana de Saladino (norte), segundo uma fonte de segurança informou à Agência Efe.

O mesmo porta-voz afirmou que um suicida, que conduzia um veículo militar roubado das Forças Armadas iraquianas, explodiu o carro próximo a um grupo de integrantes das Brigadas da Paz na zona de Wadi al Rusasi, dez quilômetros ao norte da cidade de Samarra, localizada 120 quilômetros ao norte de Bagdá.

Chegada de Estado Islâmico à fronteira turca desencadeia combates nas ruas

 

Entre os feridos, há alguns em estado grave. O ataque também causou danos materiais em vários veículos dos milicianos.

As Brigadas da Paz são formadas por voluntários que responderam à chamada de al-Sadr para defender os santuários xiitas dos ataques dos jihadistas do grupo EI (Estado Islâmico).

O EI alcançou importantes conquistas em junho nas províncias de Ninawa, Saladino e Diyala, na metade norte do país, e declarou um califado nos territórios da Síria e do Iraque sob seu domínio.

Turquia

Vários bairros de Istambul e cidades do sudeste da Turquia voltaram a ser cenário de violentas manifestações perante a iminente tomada da cidade curda de Kobani, no norte da Síria, por parte dos jihadistas do Estado Islâmico, informou nesta terça-feira o jornal "Hürriyet".

Os manifestantes reprovam a passividade do governo perante o assédio do EI em Kobani e a sua recusa de permitir que chegue ajuda humanitária e militar turca à cidade síria.

Algumas manifestações da noite de segunda-feira (6) foram pacíficas, mas em certas partes de Istambul os ativistas formaram barricadas, pararam o trânsito e inclusive incendiaram um ônibus municipal.

Embarcações das Coreias trocam disparos no Mar Amarelo
R7 - Internacional
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Embarcações da Coreia do Norte e da Coreia do Sul se envolveram nesta terça-feira (7) em um tiroteio na fronteira do Mar Amarelo (Mar Ocidental). Todos os disparos atingiram a água, segundo o Ministério da Defesa de Seul (capital da Coreia do Sul).

Uma patrulha norte-coreana cruzou a Linha Limite do Norte (LLN), que divide as duas Coreias nas cercanias da ilha de Yeonpyeong.  

Coreias entram em acordo para reunião de alto nível entre outubro e novembro

Com tal ato, a Marinha do Sul emitiu avisos e disparou um sinal de fogo como advertência, relatou à Agência Efe um porta-voz de Defesa de da capital Seul. 

A embarcação norte-coreana respondeu e uma troca de tiros foi iniciada. Após todos os projéteis caírem no mar, os norte-coreanos retornaram ao devido espaço.

As Forças Armadas da Coreia do Sul elevaram seu alerta militar e vigiam de perto os movimentos da Coreia do Norte perante a possibilidade de novas "provocações", indicou o representante de Defesa. 

O porta-voz descartou evacuar os residentes de Yeonpyeong, a mesma ilha que em 2010 recebeu um bombardeio norte-coreano com registro de dois mortos.

As duas Coreias protagonizaram vários episódios similares na conflituosa LLN este ano. O mais grave foi em março, com uma troca de até 800 tiros, embora também sem consequências.

Pyongyang (capital da Coreia do Norte) não reconhece a LLN, traçada no final da Guerra da Coreia (1950-53), já que considera que a linha beneficia os interesses do Sul.

O novo atrito entre as duas Coreias ocorre em um momento marcado pelas esperanças de diálogo. No último fim de semana, autoridades norte-coreanas realizaram uma inesperada viagem ao Sul por causa do encerramento dos Jogos Asiáticos de Incheon 2014.

Participaram da visita sem precedentes Hwang Pyong-so, vice-presidente da Comissão de Nacional de Defesa (CND) e considerado o número dois do regime, Choe Ryong-hae, secretário do Partido dos Trabalhadores, e Kim Yang-gon, diretor do Departamento da Frente Unida.

Os comandantes do regime se reuniram com o ministro sul-coreano de Unificação, Ryoo Kihl-jae, com o primeiro-ministro Chung Hon-won e com o assessor de segurança nacional e ex-ministro de Defesa, Kim Kwan-jin.

As partes acordaram realizar conversas de alto nível entre finais de outubro e novembro, o que fez surgir a esperança de que os dois governos abram uma fase de entendimento em suas relações. Norte e Sul se confrontam desde a Guerra da Coreia, que terminou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo. 

Raio mata pelo menos 11 índios na Colômbia
R7 - Internacional
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Pelo menos 11 índios colombianos morreram e outros 18 ficaram feridos na segunda-feira (6) devido ao impacto de um raio enquanto realizavam uma reunião na Sierra Nevada de Santa Marta, no norte da Colômbia, segundo fontes oficiais.

O grupo, pertencente à comunidade Wiwa, mantinha uma "reunião tradicional" à meia-noite quando foi atingido. O raio causou queimaduras de primeiro e segundo grau aos feridos, disse à Agência Efe o coronel Santodomingo, do Exército, que opera na região.

Os feridos foram transferidos a três centros médicos especializados de Santa Marta, capital do departamento de Magdalena, em helicópteros militares nos quais receberam os primeiros cuidados.

O prefeito de Santa Marta, Carlos Caicedo, disse a jornalistas que nas últimos viagens feitas por socorristas ao lugar da tragédia foram achados diversos pessoas lesionadas que não estavam no relatório inicial, "18 feridos", versão que foi confirmada por fontes policiais.

Entre os mortos está um dos "mamos" (líder espiritual) dos Wiwa e vários dos mortos são parentes, segundo as autoridades.

Segundo Arturo Vega, médico do Exército que ajudou a socorrer os feridos, os integrantes da comunidade aparentemente estavam sentados no solo quando o raio caiu e por esse motivo "têm queimaduras nas extremidades inferiores".

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, expressou condolência e solidariedade os parantes das vítimas e ofereceu o apoio do governo para superar a tragédia.

"Já disse que faremos todo o possível para ajudar no que estiver ao nosso alcance. Expressamos nossa solidariedade e já dei as instruções para que esta situação possa ser superada o mais breve possível", manifestou.

O conselheiro sênior da ONIC, Luis Fernando Arias, disse à Efe que essa entidade oferecerá ajuda econômica e material imediata aos sobreviventes.

"Estamos conversando com as autoridades e com as famílias para poder identificar o que se necessita para antecipar muito rapidamente a ajuda a estas pessoas que ficaram totalmente desamparadas", manifestou.

Arias ressaltou que a uma das preocupações é que os mortos eram homens, "o que deixa a suas famílias desamparadas e sem sustento", afirmou. Na lista de mortos divulgada pela ONIC há sete homens de sobrenome Gil.

O Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam), explicou que esses raios são produto de um excesso de energia motivada pelas altas temperaturas que se registraram no norte do país, onde se sentiram os efeitos de uma "onda tropical" o que provocou um "céu bastante encoberto".

Ban Ki-moon elogia diálogo político de alto nível entre as Coreias
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou o início do diálogo político de alto nível entre as Coreias do Sul e do Norte. “É encorajador que as duas partes concordaram em realizar
Podemos contar com o setor privado para deter a malária na África?
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Duka la Dawa é como são chamadas as farmácias comuns na Tanzânia. Ao lado do estabelecimento, encontrei um homem em uma oficina mecânica consertando um motor de motocicleta, com suas
Chefe da Otan diz que reforço no Leste Europeu não viola acordo com Rússia
R7 - Internacional
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Stoltenberg (foto) esteve na Polônia hoje AP/Virgínia Mayo

O plano da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de reforçar sua presença militar no Leste Europeu não viola o acordo pós-Guerra Fria firmado com a Rússia a respeito dos níveis das forças militares na região, afirmou o novo chefe da aliança, Jens Stoltenberg, em uma visita à Polônia nesta segunda-feira (6).

Falando em uma base aérea no centro do país, Stoltenberg declarou estar comprometido com a implementação de um plano para uma nova força de reação rápida que seria uma “ponta de lança” e que foi concebido para apaziguar os países-membros da Otan no leste da Europa alarmados com a intervenção russa na Ucrânia.

Moscou afirmou que um incremento da presença militar em seu flanco ocidental poderia violar um acordo de 1997 sobre o tipo e o tamanho das forças que a Otan pode posicionar em ex-Estados soviéticos.

Indagado sobre o pacto em uma entrevista na base de Lask, Stoltenberg disse à Reuters que o reforço está de acordo com as obrigações do bloco internacional, liderado pelos Estados Unidos.

“Não há contradição entre ter mais presença militar nesta área e também se respeitar a ordem internacional baseada nas regras”, afirmou o ex-primeiro-ministro norueguês Stoltenberg.

O ex-líder da Otan, Anders Fogh Rasmussen, era um crítico veeemente das ações da Rússia na Ucrânia. Desde que assumiu o posto, Stoltenberg usou uma linguagem mais conciliadora em relação a Moscou algumas vezes.

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Sua escolha da Polônia como local de sua primeira viagem foi simbólica – o país é um dos ex-aliados soviéticos mais beligerantes em relação à Rússia.

Stoltenberg, de 55 anos, que na juventude foi um ativista antiguerra, é conhecido por sua habilidade para obter compromissos e seu conhecimento da Rússia. Como premiê da Noruega, ele desenvolveu uma amizade pessoal com o então-presidente, e hoje primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev.

Mas Stoltenberg disse nesta segunda-feira não ter havido mudança na posição fundamental de que a Otan tem que ser, antes de tudo, uma aliança militar forte.

“Temos que manter a Otan forte, ajudar a manter nossa vizinhança estável em cooperação com nossos parceiros e manter uma ligação inabalável entre os EUA e a Europa”.

“Isso cria os melhores fundamentos para uma relação mais construtiva, mas cooperativa com a Rússia”, afirmou Stoltenberg.

A Otan deixou claro que não irá intervir militarmente na Ucrânia, que não é membro da entidade.

Stoltenberg usou um tom duro para descrever o papel russo no território ucraniano, dizendo estar preocupado com as violações do cessar-fogo acordado entre Kiev e os rebeldes separatistas pró-Moscou no leste do país.

 
EUA rejeitam críticas de premiê de Israel e mantêm condenação a assentamentos
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Netanyahu diz estar "perplexo" com o tom da Casa Branca sobre o assunto 05.03.2012/Pablo Martinez Monsivais/AP

A Casa Branca manteve nesta segunda-feira (6) sua oposição ao projeto de Israel de autorizar a construção de novas colônias em um bairro palestino de Jerusalém e rejeitou que essa posição vá "contra os valores americanos", como afirmou ontem o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, reagiu durante sua entrevista coletiva diária às críticas de Netanyahu em entrevista transmitida no domingo pela rede "CBS News".

Netanyahu afirmou estar "perplexo" pelo tom crítico com o qual a Casa Branca reagiu na última quarta-feira (1º), no mesmo dia no qual ele se reunia com o presidente americano, Barack Obama, à decisão de construir 2.500 assentamentos judaicos em um bairro palestino em Jerusalém Oriental.

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"É algo que vai contra os valores americanos. E não ajuda para a paz. A ideia de que tenhamos que ter uma purificação étnica como condição para a paz, acho que vai contra a paz", opinou Netanyahu. Earnest considerou hoje que é "estranho que [Netanyahu] tentasse defender as ações de seu governo dizendo que a resposta americana não reflete os valores americanos".

"O fato é que a política americana se manteve clara e sem mudanças ao longo de várias administrações, tanto democratas como republicanas", declarou o porta-voz de Obama. "Nos opomos a qualquer ação unilateral que tente prejulgar os assuntos de status final, incluindo o status de Jerusalém. Estes só podem ser resolvidos de forma legítima através das negociações diretas entre as partes que este presidente (Obama) trabalhou duro para tentar facilitar", acrescentou.

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O porta-voz sugeriu que Netanyahu não parece apreciar que são precisamente "os valores americanos os que ditam ou, pelo menos, guiam" o "apoio inquebrantável" dos EUA "à nação de Israel".

A condenação expressada na semana passada pela Casa Branca se referia à aprovação, por parte da prefeitura de Jerusalém, da edificação de 2.500 casas no bairro palestino de Beit Safafa, dentro de um projeto chamado Givat Hamatos, que, segundo ongs israelenses, visa separar Jerusalém da cidade palestina de Belém.

"Essa ação vai contra o objetivo declarado por Israel de negociar um acordo de status permanente com os palestinos, e enviaria uma mensagem muito preocupante se seguisse adiante com a licitação ou a construção", insistiu hoje Earnest.

Os Estados Unidos também lamentaram a entrada de um grupo de colonos judeus em um complexo de seis edifícios do bairro palestino de Silwan, vizinho à esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental. 

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Chefe da Missão de Emergência do Ebola chega à África Ocidental para avaliar a propagação do vírus
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Apesar dos avances na luta contra o surto do vírus ebola na África Ocidental, ainda há muito a ser feito a fim de extinguir a ameaça da doença mortal, disse o representante
Chegada de Estado Islâmico à fronteira turca desencadeia combates nas ruas
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A imagem mostra a bandeira do Estado Islâmico bem próxima dos soldados turcos Reprodução/dailymail.co.uk

Defensores curdos e militantes do Estado Islâmico que avançaram sobre Kobani nesta segunda-feira (6), depois de sujeitarem a cidade fronteiriça síria a um cerco de quase três semanas, entraram em confronto nas ruas da cidade, informou um grupo de monitoramento.

Mais cedo, o Estado Islâmico hasteou sua bandeira negra no topo de um edifício nos arredores e forçou milhares de habitantes majoritariamente curdos de Kobani a fugir pela divisa próxima com a Turquia para se salvarem.

Os combatentes do grupo sunita radical avançaram cerca de 100 metros em direção ao lado leste da cidade, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que tem sede em Londres e monitora a guerra na Síria por meio de suas fontes no local.

“A batalha agora tomou as ruas, está acontecendo dentro da cidade, no lado leste”, declarou Rami Abdelrahman, chefe do Observatório.

Fuzileiro é primeiro norte-americano morto em ações contra o Estado Islâmico

O Estado Islâmico quer tomar Kobani para consolidar sua ocupação fulminante de territórios no norte do Iraque e da Síria em nome de uma versão absolutista do islamismo sunita que está abalando o Oriente Médio.

Os ataques aéreos de aviões de guerra dos Estados Unidos e de países do Golfo Pérsico não conseguiram conter o avanço do Estado Islâmico sobre Kobani, que a facção cercou por três lados e submeteu a uma artilharia pesada.

Forçados a fugir pelos combates recentes, moradores assustados cruzaram para a Turquia por Yumurtalik, um posto de fronteira improvisado, e ambulâncias com as sirenes ligadas iam e voltavam entre a cidade síria e a Turquia.

Casa Branca confirma que refém do Estado Islâmico é o americano Peter Kassig

“Podemos ouvir o som dos combates na rua”, disse Parwer Ali Mohamed, tradutor do Partido de União Democrática Curda (PYD) à Reuters por telefone enquanto fugia.

“Mais de duas mil pessoas, incluindo mulheres e crianças, estão sendo retiradas. A polícia turca está verificando nossa bagagem agora”, relatou Ali.

Uma bandeira negra do Estado Islâmico era visível pela divisa turca no topo de um prédio de quatro andares próximo do cenário de um dos embates mais intensos dos últimos dias.

Bombas choveram sobre áreas residenciais de Kobani, e balas perdidas atingiram o território turco com frequência nos últimos dias, ferindo pessoas e danificando casas.

Durante o fim de semana, o Estado Islâmico também lutou aguerridamente pelo controle de Mistanour, uma colina estratégica com uma visão panorâmica de Kobani. Um vídeo divulgado pelo grupo no domingo parece mostrar seus combatentes no controle de torres de rádio no sopé, mas a filmagem não pôde ser autenticada.

O Partido Democrático do Povo, legenda turca pró-curda, pediu manifestações nas ruas da Turquia em protesto ao ataque do Estado Islâmico contra Kobani, onde a situação está “extremamente grave”.

Bombardeios internacionais matam mais de 30 jihadistas no norte do Iraque

CEMITÉRIO

Militantes também realizaram dois atentados suicidas na cidade de Hasakah, no nordeste da Síria, informou o Observatório, matando pelo menos 30 pessoas.

“Os ataques visaram postos de verificação controlados por combatentes turcos na entrada oeste da cidade. Eles ocorreram com minutos de diferença”, declarou Abdelrahman.

“Se eles entrarem em Kobani, será um cemitério para nós e para eles. Não vamos deixá-los entrar em Kobani enquanto vivermos”, afirmou Esmat al-Sheikh, chefe da Autoridade de Defesa de Kobani, por telefone no início desta segunda-feira.

Até agora, a Turquia não se uniu à luta contra o Estado Islâmico nas proximidades de sua fronteira, a não ser pelos disparos contra os militantes do Estado Islâmico em resposta aos lançamentos de morteiros que caem em solo turco.

No fim de semana, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu retaliar se o Estado Islâmico atacar forças turcas, mas Ancara reluta em ajudar os curdos sírios próximos de Kobani por seu laços com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que a Turquia combate há três décadas.

 
Suprema Corte dos EUA silencia sobre casamento gay e permite legalização em mais 5 Estados
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A Suprema Corte dos Estados Unidos se negou nesta segunda-feira (6) a decidir de uma vez por todas se os Estados podem proibir o casamento gay, uma decisão surpreendente que permitirá aos homossexuais se casarem em mais cinco unidades federativas, e outras devem seguir o mesmo caminho.

A corte rejeitou sem argumentar os recursos em casos envolvendo cinco Estados — Virginia, Oklahoma, Utah, Wisconsin e Indiana — que tinham proibido o casamento gay, mantendo intactos os veredictos de cortes inferiores que haviam derrubado esses vetos.

Como resultado, o número de Estados onde o casamento gay é permitido vai saltar de 19 para 24, que provavelmente serão acompanhados por outros seis onde os veredictos de apelações nos tribunais federais regionais derrubaram as proibições. Restariam 20 Estados que proíbem a união entre pessoas do mesmo sexo.

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Mas a preferência dos nove juízes por contornar o tema polêmico significa que não haverá uma decisão nacional tão cedo sobre a questão, o que abre caminho para a prorrogação dos litígios nos Estados onde existem proibições.

“Toda ocasião na qual os casais homossexuais são contemplados com a igualdade marital é algo a ser comemorado, e hoje é um dia glorioso para os milhares de casais de todo o país, que irão sentir de imediato o impacto da ação de hoje da Suprema Corte”, disse Chad Griffin, presidente do grupo de direitos dos gays Human Rights Campaign.

Evan Wolfson, que encabeça o grupo Freedom to Marry (Liberdade para Casar), afirmou que, embora a ação desta segunda-feira tenha representado “um sinal verde brilhante” para o casamento gay em mais Estados, os defensores dos direitos dos homossexuais ainda querem que a mais alta instância da Justiça emita um veredicto definitivo cobrindo todos os 50 Estados.

“A Suprema Corte deveria oferecer uma resolução nacional ao país”, disse Wolfson.

Os juízes podem arbitrar sobre um caso futuro, mas sua postura nesta segunda-feira pode sinalizar aos tribunais inferiores que os veredictos que anularem a proibição do casamento gay são consistentes com a Constituição norte-americana.

É de se esperar que os casais gays dos Estado afetados procurem obter licenças de casamento logo, porque a ação da Suprema Corte significa que as decisões das cortes de apelação não estão mais em vigor.

Corrida aos cartórios

O promotor-geral da Virginia, Mark Herring, democrata que apoia o casamento gay, disse que as licenças de casamento devem começar a ser emitidas já na tarde desta segunda-feira, e o promotor-geral de Indiana, o republicano Greg Zoeller, declarou que seu gabinete irá se organizar com as autoridades locais para “minimizar o caos e a confusão nos tribunais locais”.

Os outros Estados que devem ser afetados imediatamente são Carolina do Norte, Carolina do Sul, Virgínia Ocidental, Wyoming, Kansas e Colorado.

A Suprema Corte não explicou o motivo para não ter arbitrado sobre o tema. Entre as possibilidades estão que a maioria acredita que seria prematuro intervir e quer ver as instâncias inferiores atuando mais, ou que nesta questão profundamente polarizadora nem liberais nem conservadores podem ter certeza de como o tema seria resolvido e não quiseram se arriscar a impor um precedente nacional neste momento.

Opositores do casamento gay disseram que vão continuar a defender a proibição nos Estados. "O povo deve decidir esta questão, e não os tribunais", disse Byron Babione, um advogado da conservadora Aliança Defendendo a Liberdade.

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Preso pelo pescoço em vidro automático, chinesinho quase morre sufocado enquanto mãe faz compras
R7 - Internacional
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As pessoas ficaram desesperadas ao ver o menino nessa situação Reprodução/dailymail.co.uk

Um menino chinês quase morreu sufocado depois de ficar com a cabeça presa na janela do carro depois que sua mãe deixou-o sozinho no veículo enquanto fazia compras. 

Cheng Shen, de sete anos, ficou com o pescoço preso em um espaço de cinco centímetros entre a janela e a porta, em Fujian, no sudeste da China. A mãe, Heng Lu, disse que achava que seriam poucos mintuos de compras, então, não imaginou que deixar o filho sozinho seria perigoso.

De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, a mãe disse que orientou o menino a não mexer em nada e que deixou a janela aberta para que ele pudesse tomar um ar fresco. 

Entretanto, quando o menino colocou a cabeça para fora, acidentalmente, apertou o botão, fazendo com que o vidro elétrico se fechasse, prendendo o pescoço dele. 

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Pessoas que passavam ao lado do carro ficaram horrorizadas, tentando forçar a janela para abrir. Com medo de piorar a situação, chamaram a polícia para resgatar o pequeno Cheng. Muitos tiraram fotos e rapidamente milhões de pessoas compartilharam nas redes sociais. 

Um porta-voz da polícia disse que um policial qualificado que estava próximo do local do incidente agiu rapidamente e tirou o menino da janela. Ele foi levado ao hospital próximo para receber os atendimentos de emergência, bem na hora que a mãe voltava.

A polícia conversou com ela, aconselhando que ela não deixasse o menino sozinho.

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Quinto norte-americano com ebola desembarca nos EUA
R7 - Internacional
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O quinto norte-americano a contrair ebola na África Ocidental chegou aos Estados Unidos para tratamento nesta segunda-feira (6) enquanto o primeiro paciente diagnosticado com o vírus mortal em solo americano está em estado crítico em um hospital de Dallas, disseram autoridades.

Um avião privado transportando Ashoka Mukpo, um cinegrafista freelance da NBC News que contraiu ebola na Libéria, desembarcou em Omaha e foi levado para o Centro Médico de Nebraska. O avião foi recebido por uma ambulância com trabalhadores em roupas especiais de proteção, mostraram imagens da NBC.

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O dr.Thomas Frieden, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglÊs), disse nesta segunda-feira que essa agência vai trabalhar "muito de perto" com o hospital de Nebraska, que tratou um outro paciente com ebola nas últimas semanas.

 

 

"Também vamos garantir que os médicos e enfermeiros, a equipe inteira cuidando dele, façam isso de uma maneira que não os exponha a riscos, proporcionando-lhes apoio", disse Frieden, falando ao programa Today, da NBC.

Enquanto isso, o paciente Thomas Eric Duncan permanece em estado crítico por causa do ebola, em Dallas, disse Frieden. "Nossas esperanças e orações estão com ele. Nós reconhecemos que este é um momento crítico para ele e para sua família", disse Frieden.

Duncan ficou doente depois de chegar da Libéria ao Estado do Texas, há duas semanas, aumentando as preocupações de que a pior epidemia de ebola registrada até hoje possa se espalhar além da África Ocidental, onde começou em março.

Frieden disse que autoridades de saúde estão monitorando de perto dez pessoas que tiveram contato direto com Duncan e são consideradas de maior risco. Até agora nenhuma demonstrou algum sintoma, acrescentou.

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Mais 38 pessoas que potencialmente tiveram contato com Duncan também estão sendo monitoradas, disse ele. O ebola, que pode causar febre, vômitos e diarreia, se espalha por meio do contato com fluidos corporais, como sangue ou saliva.

A epidemia matou mais de 3.400 pessoas desde que teve início, em março, e nas últimas semanas começou a se espalhar mais rapidamente, infectando quase 7.500 pessoas até agora.

 
 
Justiça argentina absolve ex-ministro no caso da renegociação da dívida
R7 - Internacional
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Tribunal de Buenos Aires absolveu Cavallo no caso que investiga se o país foi prejudicado nas operações de troca de títulos da dívida ThinkStock

A Justiça da Argentina absolveu nesta segunda-feira o ex-ministro da Economia Domingo Cavallo das acusações por supostas negociações incompatíveis com a função pública no julgamento sobre a reestruturação da dívida antes da crise econômica de 2001.

Um tribunal federal de Buenos Aires - integrado pelos juízes Néstor Costabel, Enrique Pose e Patricia Malho - absolveu Cavallo no caso que investiga se o país foi prejudicado após as operações de troca de títulos da dívida pública ocorridas em 1997, 1998, 2000 e 2001.

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"Estou muito satisfeito. A Justiça se pronunciou", disse o ex-ministro à imprensa após conhecer o resultado da sentença. A promotoria tinha solicitado uma condenação de três anos de prisão pela responsabilidade do ex-ministro na seleção das instituições financeiras encarregadas da colocação do bônus da dívida, segundo informou o Centro de Informação do Poder Judiciário (CIJ) argentino.

"Fui bode expiatório, tinha que ser o responsável da terrível crise que sofreu o país", se defendeu hoje Cavallo em sua declaração no tribunal, prévia à absolvição.

"Venho sofrendo ataques injustificados da Justiça. Façam justiça e assim evitarão que nenhum dirigente político acuda à judicialização no futuro", acrescentou.

Cavallo era o único acusado neste caso, depois que a Câmara Federal da Argentina retirou as queixas contra o ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos David Mulford, o ex-assessor de Economia da Argentina Horcio Liendo e o ex-secretário de Política Econômica Federico Sturzenegger.

Para a promotoria, Cavallo tinha favorecido um consórcio de bancos com adjudicação da renegociação da dívida, operação financeira conduzida em junho de 2001 pelo governo Fernando de la Rúa com a intenção de adiar o pagamento de diversos vencimentos de compromissos internacionais até 2005.

O custo desse atraso no pagamento foi de 15% de juros ao ano. Nenhum dos objetivos da operação foi alcançado e a dívida externa argentina cresceu US$ 55 bilhões, beneficiando um grupo de bancos estrangeiros.

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Juiz dos EUA ordena Argentina a repor banco de Nova York como agente fiduciário
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Cristina Kirchner promulgou a lei que habilita o pagamento local de dívida emitida sob legislação estrangeira Reuters

O juiz americano Thomas Griesa, que instrui o caso entre a Argentina e os fundos especulativos, instou o país sul-americano a repor o Bank of New York Mellon (BoNY) como agente fiduciário no pagamento dos bônus de dívida como condição para reverter o desacato declarado na segunda-feira passada.

Em uma ordem assinada na semana passada e divulgada hoje, o magistrado ordenou a República Argentina a dar marcha à ré em sua decisão de transformar a entidade estatal Nación Fideicomiso no novo agente fiduciário para escapar da lei americana.

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Esta manobra foi realizada pelo governo argentino como alternativa de cobrança para os credores de dívida reestruturada, já que Griesa bloqueou o primeiro pagamento dos juros destes bônus no dia 26 de junho, entre eles US$ 534 milhões aplicados no BoNY.

A presidente do país, Cristina Kirchner, promulgou no dia 11 de setembro a lei aprovada pelo Congresso que habilita o pagamento local de dívida emitida sob legislação estrangeira e que permite esquivar o bloqueio judicial imposto por Griesa, por meio de bancos em Buenos Aires e Paris.

No dia 24 de setembro foi assinado o novo contrato de fideicomisso que eliminou o Bank of New York Mellon como agente encarregado de intermediar entre o Estado argentino e os credores de dívida pública, algo que Griesa considerou na segunda-feira passada uma "mudança ilegal", que usou como argumento para declarar o país em desacato.

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Marido mata brasileira a facadas na Espanha e publica fotos em rede social 
R7 - Internacional
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Gisele estava na Espanha casada com Alex Mário Ferreira e Silva, principal suspeito do crimeReprodução/Rede Record

Uma brasileira foi assassinada a facadas pelo marido na última sexta-feira (3), em seu apartamento, em Barcelona, na Espanha. Gisele Dorneles Fiscuk tinha 28 anos e trabalhava no país havia pouco mais de cinco anos, de acordo com a família.

 

A família de Gisele, de Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul, disse que o relacionamento do casal estava abalado e que ela queria voltar para o Brasil. 

 

Em conversas no telefone, Gisele dizia à família que o marido, Alex Mário Ferreira e Silva, já havia a agredido antes, e que eles estavam separados. Para a mãe de Gisele, a filha foi assassinada porque era muito bonita, causando ciúmes no marido.

 

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Gisele teria sido assassinada com pelo menos 20 facadas no abdome, de acordo com a polícia local. Depois de matá-la, o marido teria divulgado as fotos da vítima em redes sociais. Os vizinhos do casal, na região L'Hospitalet de Llobregat, afirmaram que escutaram os gritos da mulher, durante o ataque do marido.

A família da mulher luta para trazer o corpo de volta para o Brasil, mas os custos são altos, cerca de R$ 60 mil. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está em contato com o consulado do Brasil na Espanha e tenta auxiliar no retorno do corpo para o País.

O agressor está preso. 

 

 
Boko Haram decapita sete pessoas na Nigéria
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O grupo radical Boko Haram decapitou sete pessoas nesta segunda-feira (6), no nordeste da Nigéria, apontaram testemunhas locais.

Pessoas presentes no momento do crime disseram que os civis foram "brutalmente assassinados".

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O ataque teria acontecido em Ngambi, no estado de Borno, reduto de atuação do movimento extremista.

O Boko Haram quer criar um Estado Islâmico no norte da Nigéria e é conhecido pelo uso de violência extrema e ataques indiscriminados.

No último vídeo do grupo islâmico, difundido na semana passada, um homem identificado como um piloto de avião também foi decapitado.

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Primeiro caso de contágio por ebola fora da África é confirmado na Espanha
R7 - Internacional
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O padre Manuel Garcia Viejo foi tratado pela enfermeira após chegar de Serra Leoa Reuters

Uma enfermeira espanhola que no mês passado tratou um padre em Madri que morreu de ebola teve resultado positivo para a doença em exames iniciais, tornando-se o primeiro caso de contágio da doença fora da África Ocidental, disse uma fonte da área de saúde da Espanha nesta segunda-feira (6).

O padre Manuel Garcia Viejo morreu em 25 de setembro por ebola e foi diagnosticada com o vírus nos dois testes que realizou.

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Fontes sanitárias confirmaram à Agência Efe a situação da enfermeira e informaram que foi convocada uma reunião de emergência para analisar este primeiro caso de contágio na Europa.

 

A mulher está internada em um hospital de Alcorcón, também em Madri, onde deu entrada na manhã de hoje com possíveis sintomas da doença.

Por conta da possibilidade de contágio, os responsáveis do centro sanitário ativaram o protocolo de segurança de atuação necessário perante um possível caso desta doença.

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O padre Manuel García Viejo, de 69 anos, foi infectado pelo vírus quando trabalhava em um hospital da ordem de San Juan de Dios na cidade de Lunsar, em Serra Leoa.

Ele foi a segunda vítima espanhola, já que em 12 de agosto morreu padre Miguel Pajares, de 75 anos, que tinha trabalhado como médico em um hospital da Libéria.

 
Tráfico humano para Europa e EUA gera cerca de R$ 15 bilhões ao ano, diz ONU
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As principais rotas são da África para a Europa e da América do Sul para os EUA Reuters

As principais rotas para a tráfico humano, da África à Europa e da América do Sul aos EUA, geram a cada ano aos traficantes rendas estimadas em pelo menos R$ 15 bilhões (US$ 7 bilhões), divulgou nesta segunda-feira (6) o diretor-executivo do Escritório da ONU contra Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov.

O diretor reconheceu em Viena que "o número global é provavelmente bastante mais alto". Para desmontar estas redes de contrabando, a comunidade internacional precisa "estar unida" no desejo de ver estes traficantes "processados, presos e privados de seus bens", ressaltou o ex-diplomata russo.

E lembrou que os imigrantes "devem receber cuidado e proteção". "Estreitando a cooperação, compartilhando informação e realizando operações conjuntas podemos prevenir que os traficantes continuem um passo à frente das autoridades da lei", acrescentou o responsável da UNODC.

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"Mas, para poder conseguir êxito genuíno, devemos nos concentrar em romper as redes de traficantes, responsáveis por tantas mortes de imigrantes", disse Fedotov, ao destacar que desde 2000 mais de 40 mil imigrantes morreram durante as mudanças clandestinas.

"Os imigrantes se afogam no mar, morrem asfixiados nos contêineres e morrem de sede nos desertos", destacou o diretor-executivo do UNODC. 

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Ameaça da guerra civil Síria: velhos tempos em que as Colinas de Golã eram um lugar calmo
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Uma batalha bem longe daquela liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (ISIS) está se formando ao separar israelenses de sírios, jihadistas, rebeldes sírios e observadores da ONU de
Chef de cozinha mata namorada transexual e cozinha partes do corpo
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Um jovem chef de cozinha australiano foi acusado de matar sua esposa transexual, esquartejar o corpo e cozinhar os pedaços antes de cometer suicídio.

O caso foi divulgado por jornais locais, que afirmam que a polícia australiana não quis dar mais informações, limitando-se a dizer que foi aberta uma investigação sobre homicídio e suicídio. 

De acordo com o jornal Courier-Mail, um jovem de 28 anos, identificado como Marcus Peter Volke, que trabalhava como cozinheiro em navios de cruzeiro, tinha alugado um apartamento em Brisbane junto com sua namorada, que era como acompanhante de luxo para sustentar sua família na Indonésia.

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A vítima foi se chamava Mayang Prasetyo e eles estavam casados desde agosto de 2013.

No último sábado (4), vizinhos chamaram a polícia devido ao odor que saía do apartamento do casal. Quando chegaram, as autoridades encontraram restos do corpo da garota dentro de uma panela.

O cozinheiro, por sua vez, tinha cometido suicídio. Amigos próximos de Volke disseram à imprensa que ele quieto, tímido e parecia ser muito ciumento.

Já a garota se mostrava alegre. A família não sabia de indícios de que o relacionamento não estava bem.

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Cientistas veem alto risco de que ebola chegue à França e Reino Unido em outubro
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Vírus hemorrágico já matou milhares na África ocidental Reuters

Cientistas usam padrões de propagação do ebola e dados de tráfego aéreo para prever uma probabilidade de 75 por cento na chance de o vírus chegar à França até 24 de outubro, e 50 por cento na Grã-Bretanha na mesma época.

Esses números consideram que o tráfego aéreo permanecerá em capacidade total. Considerando uma redução de 80 por cento nas viagens — refletindo o fato de que muitas companhias estão reduzindo os voos nas regiões afetadas — o risco da França é de 25 por cento, enquanto da Grã-Bretanha fica em 15 por cento.

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“É realmente uma loteria”, disse Derek Gatherer, da universidade britânica de Lancaster, um especialista em vírus que tem monitorado a epidemia — o maior surto de ebola na história.

A epidemia matou mais de 3.400 pessoas desde que começou no oeste da África em março, e está se alastrando mais rapidamente, tendo infectado 7.200 pessoas até agora. Nigéria, Senegal e agora Estados Unidos — onde o primeiro caso foi diagnosticado na terça-feira (30) em um homem que chegou da Libéria — viram pessoas com o vírus hemorrágico chegarem a seu solo.

A França está entre os países com maior possibilidade de serem afetados porque os Estados mais afetados incluem Guiné, que, junto a Serra Leoa e Libéria, é um país de língua francesa e tem intricados itinerários de viagem, ao passo que o aeroporto britânico de Heathrow é um dos centros aeroportuários mais movimentados do mundo.

“Se isto continuar a afetar o oeste da África e ficar pior, como algumas pessoas prevêem, é apenas uma questão de tempo antes de um desses casos estar em um avião em direção à Europa”, disse Gatherer.

A Bélgica tem risco de 40 por cento de ver a doença chegar a seu território, enquanto Espanha e Suíça têm, cada um, 14 por cento, de acordo com o estudo publicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não impôs nenhum restrição de viagens e encorajou companhias aéreas a continuar a voar para os países pior atingidos. A British Airways e a Emirates suspenderam alguns voos.

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Polícia remove corpo que pode ser de suspeito de matar jovem em Londres
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Letão Arnis Zalkalns é o principal suspeito pela morte de Alice Gross BBC

A polícia britânica acredita que um corpo encontrado em um parque em Londres pode ser o do principal suspeito da morte da adolescente Alice Gross, cujo corpo foi encontrado na semana passada.

O corpo em decomposição foi encontrado no parque Boston Manor, no oeste de Londres, no sábado (4), e recolhido pela polícia. Oficiais disseram que ele ainda não foi identificado.

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Autoridades acreditam que ele pode pertencer a Arnis Zalkalns, principal suspeito da morte de Alice, de 14 anos, desaparecida em 28 de agosto e cujo corpo foi encontrado no rio Brent na terça-feira (30).

Ela havia sido vista pela última vez caminhando por um canal em Londres. Zalkans, de 41 anos, foi filmado andando de bicicleta minutos depois, no mesmo caminho, no dia em que ela desapareceu.

"Apesar de nenhuma identificação normal ter sido feita, indicações iniciais sugerem que o corpo pode ser de Arnis Zalkalns", disse um porta-voz da Metropolitan Police.

O corpo foi levado para um necrotério em Londres e a autópsia deverá durar dois dias devido à "natureza complexa" da investigação, disse a Scotland Yard.

Zalkalns foi visto pela última vez em sua casa em Ealing em 3 de setembro. O letão passou sete anos preso em seu país natal por esfaquear sua mulher até a morte antes de se mudar para a Grã-Bretanha em 2007.

Exames também deverão ser realizados no corpo de Alice já que a autópsia foi inconclusiva.

Após a descoberta do corpo de Alice, os pais da jovem, Rosalind Hodgkiss e Jose Gross, disseram: "Por que qualquer pessoa gostaria de machucá-la é algo que estamos tentando entender".

"A Alice era uma filha e irmã amorosa e muito amada... linda por dentro e por fora."

Moradores perto do parque expressaram preocupação com a descoberta de um corpo tão perto deles. "Eu gostava desse parque, mas acho que não é mais seguro", disse uma mulher de 57 anos, que deu apenas seu nome inicial, Zahra.

"Eu fiquei bem triste sobre Alice Gross, eu não consegui dormir quando o corpo foi encontrado".

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Britânica acusada de ‘trollar’ pais de Maddie é encontrada morta
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Corpo de Brenda Leyland foi encontrado dias após ela ter sido confrontada na porta de casa por um repórter Facebook

Uma britânica acusada de "trollar" os pais da menina desaparecida Madeleine McCann pelo Twitter foi encontrada morta em um quarto de hotel.

Brenda Leyland, 63 anos, de Burton Overy, no condado inglês de Leicestershire, seria uma entre vários internautas assediando o casal McCann por meio de mensagens agressivas, repletas de ódio e xingamentos, na internet. "Trollar" é uma adaptação para o português de um verbo em inglês — to troll — que se refere à ação de perseguir, assediar ou fazer bullying contra alguém na internet.

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O corpo de Layland foi encontrado dias após ela ter sido confrontada, na porta de sua casa, por um repórter da rede de televisão Sky News.

O repórter acusou Leyland de ter publicado mensagens atacando a família no Twitter usando a conta @sweepyface.

Ela respondeu: "Tenho o direito de fazer isso."

Um porta-voz da polícia de Leicestershire disse que não há suspeita de atividade criminosa no caso.

A rede Sky declarou estar "entristecida" pela notícia da morte de Brenda Leyland. "Seria inapropriado especular ou fazer comentários nesse momento", acrescentou a emissora.

Campanha de Ódio

Madeleine McCann desapareceu quando passava férias com a família em Portugal, em 2007. Ela tinha três anos de idade.

Na última sexta-feira, seu pai, Gerry McCann, disse à BBC: "Alguma coisa precisa ser feita a respeito de assédio cometido pela internet".

"Acho que é preciso que mais pessoas sejam indiciadas criminalmente".

Ele contou que nem ele nem a esposa, Kate, leem posts a seu respeito na internet porque são muito ofensivos.

A entrevista foi ao ar após notícias de que a polícia planejava fazer uma revisão de um dossiê com mensagens abusivas sobre a família publicadas na rede.

O psicólogo Arthur Cassidy, que se especializa em mídias sociais, disse que Leyland, por ser de classe média, tinha um perfil pouco usual entre trolls.

"O repertório de abusos que ela fazia era ligeiramente diferente das agressões de trolls mais experientes, talvez por conta de seu perfil único", disse Cassidy.

"Para mim, isso indica que ela era uma novata nisso".

Cassidy explicou que trolls buscam — e gostam de — receber respostas de suas vítimas. Ele disse que esse não parece ter sido o caso com Leyland.

Simpatizantes de Leyland criaram uma página para ela no Facebook e estão publicando homenagens e mensagens de condolências para a família.

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Um americano e 2 noruegueses vencem Nobel de Medicina 2014
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Grupo de cientistas descobriram células que constituem o sistema de posicionamento do cérebroReprodução / BBC

O americano John O'Keefe e os noruegueses May-Britt Moser e Edvard I. Moser foram agraciados nesta segunda-feira (6) com o Prêmio Nobel de Medicina 2014 por seu descobrimento das "células que constituem o sistema de posicionamento do cérebro", anunciou hoje o Instituto Karolinska de Estocolmo, na Suécia. O comitê informou que os premiados descobriram o "GPS interno" do cérebro, que possibilita a orientação no espaço.

Em 1971, segundo o Instituto, O'Keefe descobriu os primeiros componentes desse sistema de posicionamento interno. Constatou que algumas células nervosas no hipocampo sempre se ativavam quando um rato se encontrava em um lugar determinado de um quarto e que outras células se ativavam quando o animal estava em outro ponto. Mais de três décadas depois, em 2005, May-Britt e Edvard I. Moser descobriram "outro componente chave" desse sistema de posicionamento do cérebro, ao identificar outras células nervosas que geravam um sistema coordenado e permitiam se situar no espaço de forma precisa.

Segundo o Instituto, "os três resolveram um problema que ocupou filósofos e cientistas durante séculos: como o cérebro cria um mapa do espaço que nos cerca e pode conduzir nosso caminho através de um entorno complexo".

A estrutura do cérebro determina nossa visão política?

O'Keefe, nascido em 1939 em Nova York, concluiu seu doutorado em Psicologia Fisiológica na Universidade McGill do Canadá em 1967. Atualmente é diretor do Centro Wellcome Sainsbury de Circuitos Neuronais e Comportamento no University College de Londres. May-Britt Moser nasceu em 1963 em Fosnavaag, Noruega, e estudou Psicologia na Universidade de Oslo junto com seu futuro marido e também premiado, Edvard Moser. Em 2000, foi nomeada catedrática de Neurociência e atualmente é diretora do Centro de Computação Neuronal na Universidade de Ciência e Tecnologia de Trondheim, na Noruega.

Seu marido nasceu em 1962 em Aalesund, Noruega, e é doutor em Neurofisiologia pela Universidade de Oslo. Agora é diretor do Instituto Kavli de Sistemas de Neurociência de Trondheim. O Instituto Karolinska de Estocolmo dividiu hoje o prêmio em duas partes: a primeira para o americano e a segunda para os noruegueses. Os agraciados compartilharão um prêmio de 8 milhões de coroas suecas (US$ 1,1 milhão).

No ano passado, o Nobel de Medicina foi para os cientistas americanos James E. Rothman e Randy W. Schekman e o alemão Thomas C. Südhof por "seus descobrimentos da engrenagem que regula o trânsito vesicular". O Instituto Karolinska de Estocolmo premiou os três cientistas por terem resolvido "o mistério de como a célula organiza seu sistema de transporte" interno e detalhar "os princípios moleculares" que explicam como esse sistema é capaz de levar as moléculas precisas "até o lugar adequado, no momento adequado".

Protestos por democracia em Hong Kong diminuem e enfrentam teste de resistência
R7 - Internacional
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Manifestações em Hong Kong já duram mais de uma semana REUTERS/Carlos Barria

Os protestos pró-democracia na cidade chinesa de Hong Kong se acalmaram nesta segunda-feira (6) à medida que estudantes e trabalhadores retornavam às aulas e ao trabalho após mais de uma semana de manifestações, mas os ativistas prometeram manter a campanha de desobediência civil.

Manifestantes aliviaram o bloqueio em torno das sedes do governo no coração da cidade, o que tem sido o foco central da ação dos protestos que chegaram a atrair centenas de milhares de pessoas às ruas. Os servidores públicos tiveram permissão para passar desimpedidos pelas barricadas montadas por manifestantes.

Nesta segunda-feira à tarde, em torno de cem manifestantes permaneciam na área onde se encontram os escritórios de bancos internacionais e a bolsa de valores. Alguns estudantes universitários prometeram retornar aos protestos após as aulas do fim da tarde.

Manifestantes anunciam que se retirarão de alguns locais de Hong Kong

Manifestantes rivais se enfrentam nos arredores de Hong Kong

"Espero que os estudantes consigam persistir. Se nos retirarmos agora, vamos perder o poder de negociação", disse Chow Chong-lam, que estudava sentado no chão no local de concentração de protestos próximo ao gabinete do líder da cidade, nomeado por Pequim, Leung Chun-ying.

Os manifestantes permanecem em um impasse com o governo de Leung e não há sinal de progresso nas negociações propostas para encerrar a disputa.

Os protestos diminuíram e se dispersado ao longo da última semana, com as pessoas deixando as ruas durante a noite para retornar depois. O teste nesta segunda será observar se tal padrão vai continuar em face da determinação do governo em fazer Hong Kong retornar ao trabalho.

"Não acho que os protestos tenham alcançado qualquer coisa substancial em particular até este momento --mas ao menos fomos capazes de impor alguma pressão sobre as principais autoridades de governo, que parecem mais dispostas a negociar do que antes", disse Tsz Hong Lan, de 20 anos, uma estudante na Universidade Chinesa de Hong Kong.

Temendo uma repressão após os líderes da cidade pedirem a liberação das ruas para que os negócios, escolas e serviços públicos voltassem a funcionar na segunda-feira, manifestantes que vinham paralisando partes da antiga colônia britânica com imensas vigílias se retiraram do local em frente ao gabinete de Leung.

A principal rua que dá acesso ao distrito central de negócios permanecia fechada ao tráfego, mesmo depois de boa parte dos manifestantes trem ido embora durante a noite. Grandes engarrafamentos foram registrados em outras vias.

Alguns bancos que tinham fechado agências durante as manifestações na última semana também resolveram abrir suas portas nesta segunda.

Ao longo da última semana, dezenas de milhares de manifestantes tem exigido a renúncia de Leung e que a China permita a escolha do líder da preferência da população nas eleições de 2017.

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28 corpos carbonizados são encontrados em valas clandestinas no sul do México
R7 - Internacional
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Pelo menos 28 corpos foram encontrados em valas clandestinas descobertas no fim de semana no município de Iguala, no sul do México, confirmaram neste domingo (5) à Agência Efe fontes do governo do estado de Guerrero. Há oito dias, 43 estudantes desapareceram na região após uma ação de repressão policial. 

A procuradoria do estado de Guerrero, no México, afirmou neste domingo que os 28 os corpos já encontrados nas fossas estão todos carbonizados.

Em entrevista coletiva em Acapulco, no litoral do estado, o procurador geral de Justiça do Estado (PGJE), Iñaky Blanco, afirmou que foi expedido mandado de prisão contra os 22 policiais, detidos após uma ação policial que provocou a morte de seis pessoas há uma semana, desta vez acusados de atuar de forma coordenada com o crime organizado.

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Blanco anunciou que "serão analisadas amostras biológicas para a elaboração do perfil genético" dos restos mortais para checar se coincidem com "pessoas que têm familiares desaparecidos" no estado.

O procurador revelou que as seis valas comuns só foram encontradas por causa do depoimento de policiais e criminosos detidos, e que o acesso é difícil, porque "existem conchas de água, além de ser preciso caminhar dois quilômetros" para chegar até elas.

Dos 28 corpos descobertos e levados para as instalações do Serviço Médico Legal, "há alguns completos e outros fragmentados". Segundo ele, os corpos apresentam "sinais de calcinação". Sobre eles "foi colocada uma cobertura de galhos e troncos em que se ateou fogo com gasolina e petróleo", relatou. 

Além da equipe da procuradoria trabalham no reconhecimento dos corpos membros da Comissão Nacional de Direitos Humanos, equivalente à Defensoria Pública no México, e nove especialistas argentinos, liderados por Mercedes Doretti, pertencente à equipe Argentina de Antropologia Legal.

Espera-se que em um prazo que pode variar "entre 15 dias e dois meses" a identidade dos corpos possa ser totalmente confirmada. Na madrugada entre sexta-feira 26 e sábado 27 aconteceram vários tiroteios contra estudantes da Escola Normal (escola de magistério) Rural de Ayotzinapa e contra um ônibus de um time de futebol juvenil, que deixaram seis pessoas mortas.

A escola de Ayotzinapa, que fica no município de Tixtla, prepara professores de educação primária e é famosa por ter sido sala de aula de nomes como Lúcio Cabañas Barrientos e Genaro Vázquez Rojas, que lideraram nas décadas de 1960 e 1970 grupos guerrilheiros.

Segundo Blanco, o tiroteio e provavelmente o desaparecimento dos estudantes teve a participação da Polícia Municipal Preventiva de Iguala.

Além disso, foi ditada uma ordem de "apresentação" para o prefeito da cidade, José Luis Abrange, foragido após os fatos. A procuradora vai solicitar a suspensão de seu privilégio constitucional.

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Após deixar um morto e 3 desaparecidos, tufão Phanfone se aproxima de Tóquio
R7 - Internacional
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Tufão Phantone chega ao centro do Japão REUTERS/Issei Kato

O tufão Phanfone chegou nesta segunda-feira (data local) ao centro do Japão, onde deixou um morto e três desaparecidos e quase dez mil famílias sem energia no sul do país, e agora ruma para Tóquio.

As autoridades recomendaram nesta segunda-feira evacuar aproximadamente 1,3 milhão de pessoas em várias regiões perto de Tóquio devido ao risco de inundações e deslizamentos de terra por causa do poderoso tufão Phanfone. 

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Às 10h50 (horário local, 22h50 de domingo em Brasília) o Phanfone estava no extremo oriental da península de Izu, no limite entre as cidades de Shizuoka e Kanagawa, a menos de cem quilômetros de Tóquio, para aonde se dirigia, trazendo ventos de até 150 km/h, segundo a Agência Meteorológica do Japão.

Em Shizuoka, as autoridades recomendaram a evacuação de mais de 34 mil pessoas de 12 mil casas por causa do risco de inundação, informou a emissora pública NHK. 

Em sua passagem pelo sul do país, o Phanfone deixou desde domingo um morto e três desaparecidos, além de oito feridos e quase 10 mil lares sem luz, segundo a emissora pública NHK. 

Em Okinawa, no sudoeste do país, as fortes ondas provocadas pelo tufão arrastaram três soldados americanos. Um deles morreu afogado e os outros dois ainda estão desaparecidos. 

Na prefeitura de Kanagawa, no sul de Tóquio, um estudante universitário desapareceu no domingo, enquanto surfava.

O tufão, classificado como "forte" pelo organismo, obrigou a cancelar todas as operações que se realizam na usina nuclear de Fukushima Daiichi, atingida pelo terremoto e tsunami do dia 11 de março de 2011. 

Já foram cancelados 620 voos nacionais e internacionais, a maioria com origem ou destino nos aeroportos de Haneda e Narita, em Tóquio. Metade da linha Tokaido do trem de alta velocidade, que liga Tóquio e Osaka, permanece suspensa por causa das fortes chuvas, segundo a NHK. 

Em Tóquio, muitos trens locais estão funcionando com menor frequência e alguns serviços expressos foram cancelados, enquanto colégios de 16 distritos decidiram não abrir suas portas hoje. 

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Militantes do Sinai dizem ter decapitado três egípcios
R7 - Internacional
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O grupo islâmico mais violento do Egito divulgou um vídeo neste domingo (5) mostrando militantes decapitando três egípcios a quem acusavam de ser informantes do setor de inteligência de Israel.

Em um vídeo postado no YouTube, o Ansar al-Bayt Maqdis, com sede no Sinai, acusou o governo egípcio de colaborar com os israelenses para atacar seus combatentes no Sinai, e prometeu caçar os informantes locais.

"Estes são os seus filhos, que continuam sendo espiões dos judeus", diz um porta-voz do grupo no vídeo.

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O filme macabro mostra os três homens confessando antes de serem decapitados por homens mascarados. Suas cabeças cortadas são, então, colocadas em suas costas.

Um quarto homem, mostrado confessando ser um informante para os militares egípcios, é depois baleado.

Os assassinatos filmados lembram imagens postadas na Internet pelo Estado Islâmico, grupo que tomou grandes porções de território do Iraque e da Síria. O filme também incluiu um trecho de um discurso recente do porta-voz do Estado Islâmico sugerindo que os militantes egípcios estavam cada vez mais inspirados pela ala da Al Qaeda agora famosa por execuções sumárias e decapitações.

O Estado Islâmico tem atraído seguidores dos islamitas egípcios em sites de mídia social. Fontes de segurança egípcias estimam que até 8.000 egípcios estão lutando no exterior com grupos militantes como o Estado Islâmico e a Al Qaeda.

Dentro do Egito, o Ansar Bayt al-Maqdis tornou-se um grande problema de segurança para o governo, matando dezenas de policiais e soldados na península do Sinai, que é delimitada por Israel, Faixa de Gaza e Canal de Suez, uma das rotas marítimas mais importantes do mundo.

Embora acredite-se que os militantes do Sinai não sejam oficialmente afiliados ao Estado Islâmico, um comandante do Ansar disse à Reuters no mês passado que o Estado Islâmico os aconselhou sobre como operar de forma mais eficaz.

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Cinco civis indianos morrem em confrontos na fronteira com Paquistão
R7 - Internacional
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Várias casas ficaram marcadas após confrontos em Arnia REUTERS/Mukesh Gupta

Cinco civis indianos foram mortos e pelo menos 25 ficaram feridos nesta segunda-feira (6) em confrontos ao longo de um trecho da disputada fronteira da Índia com o Paquistão na região da Caxemira, o maior número de vítimas desde que a Índia cancelou uma rodada de negociações de paz no mês passado.

A região himalaia da Caxemira tem sido um ponto de discórdia entre Índia e Paquistão desde que os dois países se tornaram independentes da Grã-Bretanha em 1947. Eles já travaram três guerras e chegaram perto de uma quarta em 2001. Além disso, há enfrentamentos esporádicos ao longo da fronteira de fato, conhecida como Linha de Controle.

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Forças paquistanesas bombardearam o vilarejo de Arnia situado a cerca de 3 quilômetros da fronteira, nas primeiras horas desta segunda-feira, matando e ferindo os civis, de acordo com Rakesh Kumar, um inspetor-geral das forças de segurança indianas na fronteira.

O ataque coincidiu com a cerimônia do Eid al-Adha, celebrada pelos muçulmanos em ambos os países. O Exército do Paquistão não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.

Outra autoridade da Índia, o tenente-coronel Brijesh Panday, disse que o Exército matou três militantes paquistaneses que tentavam atravessar a Linha de Controle, que está fortemente militarizada. Dois militantes escaparam para o Paquistão, disse ele.

Separatistas muçulmanos vêm combatendo as forças de segurança da Índia na parte indiana da Caxemira desde 1989. O Paquistão rejeita as acusações indianas de que treina e armas os rebeldes na parte da Caxemira que controla e os envia para o lado indiano.

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Jornais estrangeiros destacam eleição 'hipnótica' no Brasil
R7 - Internacional
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Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) se enfrentarão em segundo turno, em eleição vista como imprevisível pela imprensa internacional Reuters

"Volátil", "surpreendente", "emocional" e "imprevisível" são alguns dos adjetivos usados pela imprensa estrangeira para descrever o primeiro turno da eleições presidenciais.

Os sites dos jornais que circulam nesta segunda-feira (6) destacam a distância entre o candidato tucano, Aécio Neves, e a pessebista Marina Silva — 33%,5 a 21,3% —, que garantiu a ele o direito de disputar o segundo turno com a presidente Dilma Rousseff (PT).

O americano Washington Post considerou como "sólida" e "convincente" a vitória da incumbente com 41,6% dos votos. Por outro lado, o espanhol El País disse que Aécio conseguiu transformar sua imagem de "playboy" para se consolidar como alternativa a doze anos de governo petista.

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Para o diário espanhol, no primeiro turno do processo eleitoral os brasileiros escolheram, antes, quem seria "o primeiro perdedor" — Marina Silva, a "grande derrotada" da primeira rodada.

"Esta autêntica montanha-russa de pesquisas que sobem e descem são, simplesmente, o reflexo de uma campanha imprevisível e hipnótica, marcada por um acidente aéreo que revolucionou tudo", disse o jornal.

"Neste primeiro turno, os brasileiros decidiram, sobretudo, quem é o primeiro perdedor."

O argentino La Nación prevê no segundo turno uma campanha "ainda mais imprevisível". Uma reportagem no diário do país vizinho afirma que os ventos sopraram "a favor" de Aécio no primeiro turno, mas terá o "desafio" de integrar Marina e o PSB à campanha contra o governo.

"Neves tem a seu favor que a ecologista saiu machucada pela feroz campanha de desconstrução que o PT lançou contra ela", afirma o texto. "Não é que ela se sinta muito cômoda com Neves, mas felizmente para o senador, la decisão não correrá só por conta dela, e sim por toda a cúpula socialista".

Os dois principais jornais financeiros, o britânico Financial Times e o americano Wall Street Journal, não deixaram de destacar o perfil pró-mercado do candidato mineiro.

Para o WSJ, a eleição apertada "reflete a incerteza acerca dos caminhos desta nação rica em recursos tendo de lidar com um enfraquecimento do boom das commidities".

Já o britânico The Guardian considerou a volta à polarização PT-PSDB uma "surpresa", pouco mais de um ano após protestos de rua "que evidenciaram os altos níveis de frustração" entre os brasileiros.

"O resultado tradicional foi uma relativa surpresa em uma campanha cheia de reviravoltas", considerou o diário.

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ONU pede liberação imediata de ativista defensor de direitos humanos detido no Barein
R7 - Internacional
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O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas expressou alarme nesta sexta-feira (3) por conta da detenção de um proeminente defensor dos direitos humanos pelas autoridades do Barein, clamando para que o
Texas está em "alerta máximo" para conter propagação de ebola nos EUA
R7 - Internacional
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As autoridades dos Estados Unidos afirmaram neste domingo (5) que se mantêm em "alerta máximo" no Texas, enquanto observam de perto dezena de pessoas que tiveram contato direto com Thomas Eric Duncan, o primeiro paciente com ebola diagnosticado no país e cuja condição piorou de maneira drástica nas últimas horas.

"Todos estamos em alerta máximo e é a forma como deve ser", disse hoje em teleconferência de imprensa em Atlanta David Lakey, comissário do Departamento de Saúde do Texas.

— Queremos que os hospitais no Texas, e em todos os Estados Unidos, se mantenham em alerta máximo para identificar pacientes que possam ter sintomas consistentes com o ebola e que possam ter estado recentemente nos países afetados.

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Durante uma entrevista coletiva conjunta, o diretor dos Centros de Controle e Doenças (CDC), Thomas Frieden, destacou que, das dez pessoas com maior risco de contágio, sete são parte do pessoal médico que atendeu Duncan e três de seu entorno familiar. 

Homem com ebola quase foi cremado vivo

Duncan, o liberiano que contraiu ebola em seu país e agora recebe tratamento em um hospital de Dallas, experimentou uma deterioração em sua condição de saúde, que entre sábado (4) e domingo passou de "séria a crítica", de acordo com a equipe médica que o atende no Hospital Presbiteriano do Texas.

Durante a entrevista coletiva, o juiz Clay Lewis Jenkins, que está a cargo da emergência no Texas, assinalou que as autoridades estaduais buscavam uma pessoa com "baixo risco" de contágio, a fim de determinar com precisão se teve contato direto com Duncan. Horas depois, o próprio juiz confirmou que os policiais locais encontraram esta pessoa, que já está sob observação.
 

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"Quero enfatizar que esta pessoa não cometeu nenhum delito e é uma pessoa de baixo risco", ressaltou Jenkins, que acrescentou que a última vez que foi visto não tinha febre nem apresentava sintomas de ter contraído a doença.

Vários meios de comunicação locais identificaram a pessoa procurada pelas autoridades como um indigente que foi transferido ao hospital na mesma ambulância que Duncan, pouco depois que o paciente foi internado.

Tal como informou hoje Frieden, as autoridades sanitárias identificaram 114 pessoas suscetíveis de ter entrado em contato com o paciente, dos quais descartaram 66 por confirmar-se que não tiveram contato com Duncan, enquanto outras 10 pessoas certamente tiveram.

Frieden acrescentou que as outras 38 pessoas estariam dentro de um grupo no qual não se pôde precisar o grau de contato que tiveram com Duncan, as quais também estão em observação:

— Estas 48 pessoas vão estar sob acompanhamento durante 21 dias para medir-lhes a temperatura e, se apresentarem febre, serão isoladas de forma imediata para serem submetidas ao teste, e, se têm ebola, serão tratadas e se determinará se tiveram algum tipo de contato com mais alguém.

O diretor dos CDC elogiou o trabalho das autoridades sanitárias locais, que, em coordenação com a agência, conseguiram identificar todas as pessoas que puderam ter contato com Duncan. Frieden afirmou que a agência que dirige se viu inundada nos últimos dias por uma média de 800 ligações telefônicas diárias, um reflexo de uma "compreensível preocupação" dos cidadãos por uma possível propagação da doença.

O diretor dos CDC expressou, no entanto, que não tem "nenhuma dúvida" de que os Estados Unidos deterão os "passos" do ebola no Texas.

Sobre Duncan, o principal responsável dos CDC manifestou que até agora o paciente não recebeu nenhum tratamento experimental e que, caso sua família e equipe médica determinem que isso seja uma opção, o único remédio disponível é o TCM-Ebola, o mesmo com o qual foi tratado Rick Sacra, o terceiro americano contagiado com a doença.

Por outra parte, a "NBC" confirmou hoje que Ashoka Mukpo, o cinegrafista que trabalhava como colaborador para esta emissora e que foi diagnosticado com ebola na Libéria, partirá hoje em um avião-ambulância privado com destino a um hospital em Omaha (Nebraska), para receber tratamento médico em uma unidade isolada. 

 

 
 
Atentado suicida na Chechênia causa morte de 4 policiais russos
R7 - Internacional
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Pelo menos quatro policiais morreram neste domingo (5) em Grozni, capital da república da Chechênia, na Rússia, quando um suposto terrorista ativou uma bomba que levava em seu corpo depois que os agentes o identificaram como suspeito.

"Junto aos detectores de metal situados na entrada da casa de shows, os policiais perceberam um jovem de aspecto suspeito. Quando decidiram revistá-lo e identificá-lo, o homem acionou o explosivo", afirmou um comunicado do Ministério do Interior da Rússia.

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As autoridades russas destacaram que os agentes conseguiram evitar um grande atentado terrorista, uma vez que o suicida tinha a intenção de entrar em uma apresentação com bastante público organizada por causa do Dia de Grozni.

O Ministério do Interior já identificou o terrorista como um jovem natural de Grozni, "que deixou sua casa há dois meses e do qual seus familiares não sabiam nada desde então".

A Chechênia, onde as forças de segurança russas entraram em confronto com grupos terroristas durante uma década (1999-2009), deixou de ser uma das repúblicas mais instáveis da Rússia, cedendo o lugar para o Daguestão e a Inguchétia.

No entanto, os ativistas dos direitos humanos russos acusam o líder checheno, Ramzan Kadyrov, de instaurar um regime policial em seu território.

A conflituosa região do Cáucaso Norte, integrada por sete repúblicas da Federação da Rússia, é cenário de frequentes atentados e enfrentamentos armados entre as forças russas e grupos islamitas. 

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Cerca de 16 mil brasileiros que vivem na Espanha estão registrados para votar em eleições deste domingo
R7 - Internacional
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Cerca de 16 mil brasileiros residentes na Espanha estão registrados para participar das eleições presidenciais deste domingo (5) nos centros de votação instalados em Madri e Barcelona.

O cônsul-geral na capital espanhola, João Almino, declarou para a Agência Efe que a votação transcorre "muito bem" e da forma "mais normal possível" na Casa do Brasil de Madri, onde cerca de 11 mil brasileiros estão registrados para votar nas 28 zonas instaladas. Além disso, mais de 4 mil brasileiros estão registrados para votar em Barcelona. 

"Como aconteceu em eleições anteriores, não esperamos que todos eles venham", disse Almino em entrevista à Efe, ao explicar que sob a jurisdição de seu consulado há regiões da Espanha "que estão um pouco longe de Madri", como a Galícia, no noroeste, e Andaluzia, no sul.

Brasileiros no exterior: 15 países já encerraram a votação para presidente da República

Com isso, caso se mantenha a proporção de eleitores em pleitos anteriores, o cônsul estima que em Madri votarão entre 3 e 4 mil. Os dois centros de votação na Espanha estão abertos desde as 8h até às 17h locais (3h às 12h de Brasília), explicou Almino.

Aproximadamente 100 mil brasileiros vivem na Espanha e "nem todos estão registrados, mas aqui estamos na média mundial", disse o cônsul. Almino explicou que cerca de 2,8 milhões de brasileiros vivem no exterior, dos quais estão registrados nos consulados brasileiros não mais que 450 mil.

A região espanhola onde vivem mais brasileiros é a Galícia, seguida por Andaluzia e Madri, afirmou Almino, que também explicou que apesar de as seções eleitorais na Espanha abrirem e fecharem antes das do Brasil, os resultados "não são anunciados aqui", mas no país.

Sobre o resultado, Almino manifestou seu desejo de "que vença a democracia". "A votação está sendo muito tranquila", disse à Efe Fernanda Gomez Reboredo, uma das mesárias da seção, indicando que prevê um aumento no número de eleitores nas últimas horas.

Leonidas, um dos eleitores na Casa do Brasil, manifestou para a Efe seu desejo de que ganhe Dilma Rousseff, porque é a candidata do PT e fez um "bom" trabalho de "continuidade" de seu antecessor na presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.

Para Daniela da Silva, poder votar hoje "é uma oportunidade para todos nós, que vivemos fora do Brasil, e sabendo que todos estão muito mal" no país pela economia, e previu que "Dilma vai ganhar". 

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Manifestantes anunciam que se retirarão de alguns locais de Hong Kong
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Manifestantes rivais entraram em confronto neste fim de semana REUTERS/Carlos Barria

A organização Occupy Central, precursora das mobilizações de Hong Kong, anunciou neste domingo (5) que deixará os acampamentos montados no bairro de Mong Kok e nos arredores do edifício do governo local, para concentrar seus esforços no distrito de Admiralty, o epicentro dos protestos.

O grupo fez o anúncio na internet depois que o Executivo se mostrou disposto a dialogar sobre a reforma democrática da ex-colônia britânica com os estudantes, se os manifestantes desbloqueassem algumas ruas e permitissem que os trabalhadores voltassem à normalidade na segunda-feira, e que as escolas pudessem abrir. 

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Apesar da decisão do Occupy Central, muitos manifestantes continuam se reunindo nesses locais para protestar, o que evidenciou as divisões entre os manifestantes. 

"Não temos líderes, é um movimento das pessoas", comentou para a Agência Efe Harry, um professor de 26 anos.

"Este movimento é dos estudantes, o Occupy Central se aproveitou de nossa coragem para torná-lo seu e não precisamos deles", afirmou Ruby Lan, um publicitário de Hong Kong que deu as costas para um dos fundadores do Occupy Central, Benny Tai, quando este apareceu em Admiralty na grande concentração de ontem à noite.

Hoje é um dia-chave para as manifestações e de especial tensão, com a ameaça do governo de utilizar "todas as medidas possíveis" para restabelecer a ordem nas ruas para amanhã, segunda-feira, enquanto os manifestantes continuam dispostos a ficar. 

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Brasileiros no exterior: 51 países já encerraram a votação para presidente da República
R7 - Internacional
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Votação já foi encerrada em 15 países U.Dettmar/asics/TSE

Até as 12h deste domingo (5), 51 países já haviam encerrado a votação em trânsito para presidente da República, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral. O primeiro foi a Nova Zelândia, onde os eleitores brasileiros começaram a votar às 8h na cidade de Wellington, correspondente às 17h deste sábado (4) em Brasília.

Entre os países que já encerram a votação estão Austrália, Coreia do Sul, Japão, Timor Leste, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia, China, Taiwan, Índia, Emirados Árabes e Rússia, além de Kuwait, Noruega e República Tcheca. Ao todo, a votação no exterior ocorre em 135 cidades de 89 países.

A divulgação dos resultados será feita a partir das 19h de Brasília, quando a votação for encerrada em todo o País. Os eleitores nos Estados do Amazonas, de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima têm fuso de uma hora a menos em relação a Brasília. Já os eleitores do Estado do Acre e do extremo oeste do Amazonas têm fuso de duas horas de atraso em relação à capital federal. Brasil vai às urnas em eleição mais disputada em 25 anos

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Bombardeios internacionais matam mais de 30 jihadistas no norte do Iraque
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Mais de 30 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram neste sábado (4) em bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos em áreas adjacentes à cidade de Sinjar, 120 quilômetros ao oeste de Mossul, informou à Agência Efe o integrante das Forças de Proteção de Sinjar, Dawoud Kalu.

A mesma fonte acrescentou que os bombardeios da coalizão internacional coincidiram com violentos confrontos entre essas milícias populares e o EI que explodiram na mesma região, o que provocou também a morte de dois dos voluntários.

Kalu acrescentou que os bombardeios aconteceram na área de Khabar, dez quilômetros ao oeste de Sinjar, e provocaram também grandes danos materiais nas bases do EI, destroçando armas de médio calibre e munição.

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No último dia 3 de agosto, o EI tomou o controle de Sinjar depois que se retiraram da cidade as forças curdas "peshmergas", o que provocou o deslocamento de mais de 400 mil cidadãos da minoria étnica yazidi para os arredores.

Desde que proclamou um califado nos territórios da Síria e no Iraque no último mês de junho, o EI conseguiu importantes conquistas nas províncias de Ninawa, cuja capital é Mossul, Saladino e Diyala, na metade norte iraquiana. 

Já na Síria, combatentes do Estado Islâmico tomaram parte de um "estratégico" monte junto ao reduto curdo-sírio de Kobani, na fronteira com a Turquia, após duros combates com milicianos curdos, informou neste domingo (5) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Segundo o OSDH, o EI assumiu no sábado o controle da conhecida como colina Machta Nour, após intensos confrontos entre as Unidades de Proteção do Povo Curdo e os jihadistas.

Pelo menos 16 membros do EI e 11 milicianos curdos morreram nesses combates, indicou o Observatório em comunicado.

Desde o começo da ofensiva do EI na região, os radicais tomaram mais de 350 povoados dos arredores Kobani. Os curdos consideram que a única forma de vencê-los seria destruindo suas armas pesadas, que lhes tornam superiores no terreno. 

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Professor britânico sequestrado na Líbia é libertado
R7 - Internacional
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O britânico David Bolam, que estava sequestrado na Líbia desde o mês de maio, foi libertado, informou o Foreing Office esta noite em comunicado.

"O senhor Bolam está a salvo e bem, e já se encontra reunido com sua família", informou o comunicado oficial publicado pelos meios de comunicação britânicos.

Taleban paquistanês declara fidelidade ao Estado Islâmico e jihad global

Bolam, que trabalhava como professor na Escola Internacional de Benghazi, foi libertado, aparentemente, por facções políticas locais após o pagamento de um resgate, segundo informou a BBC em seu site.

Um porta-voz do Foreing Office afirmou que não deu detalhes sobre a libertação de Bolam a pedido de sua família, a quem o governo britânico apoiou desde que foi sequestrado.

A libertação do professor britânico aconteceu apenas um dia depois que jihadistas do Estado Islâmico (EI) colocaram em circulação um vídeo que aparentemente mostrava a morte do taxista de Salford (norte da Inglaterra) Alan Henning.

Henning, de 47 anos, trabalhava de voluntário na Síria quando em dezembro de 2013 foi capturado pelos extremistas sunitas, que no mês passado ameaçaram matá-lo em um vídeo que mostrava o assassinato do também britânico David Haines. 

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Resgate no vulcão Ontake no Japão é cancelado devido a tufão
R7 - Internacional
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Erupção do monte Ontake já deixou 51 mortos Reprodução/Kyodo

A chegada de um poderoso tufão ao Japão obrigou as autoridades a cancelar por enquanto as operações de busca no monte Ontake, cuja erupção deixou até o momento 51 mortos e 13 desaparecidos.

Espera-se que as operações possam ser canceladas também amanhã, já que se calcula que o tufão passará perto da região onde se encontra o vulcão logo pela manhã.

Por enquanto a Agência Meteorológica do Japão prevê cerca de 120 milímetros de chuva acumulada até a segunda-feira. As fortes precipitações junto com a grande quantidade de cinza que sai do vulcão elevam o risco de deslizamentos de terra, por isso que as autoridades também puseram em alerta as localidades de Kiso e Otaki, ao pé do vulcão. 

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Por sua vez, três dos quatro corpos encontrados no sábado pelas equipes de resgate perto do monte foram identificados e correspondem a três dos 16 montanhistas dos quais não tinham notícias desde a erupção no dia 27 de setembro, o que deixa por enquanto 13 pessoas ainda desaparecidas.

Entre os três identificados (todos homens), está Terutoshi Nagayama, um estudante de ensino fundamental de apenas 11 anos procedente da cidade de Aichi.

O Ontake, o segundo maior vulcão do Japão com 3.067 metros de altura e situado a cerca de 100 quilômetros da cidade de Nagoia, entrou em erupção no sábado passado enquanto centenas de montanhistas estavam em sua base e no alto fazendo caminhada.

Sabe-se que cerca de 250 conseguiram deixar a região sozinhos ou foram retirados, 69 dos quais sofreram ferimentos.

Independentemente que possa haver mais vítimas no alto do Ontake, sua erupção já é a que mais perdas humanas provocou no Japão desde 1926, quando houve 144 mortos e cerca de 210 feridos pela explosão do monte Tokachi, na ilha de Hokkaido (norte do país).

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Taleban paquistanês declara fidelidade ao Estado Islâmico e jihad global
R7 - Internacional
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O Estado Islâmico controla boa parte do norte do Iraque e da Síria AP

O Taleban paquistanês declarou lealdade ao Estado Islâmico neste sábado (4) e ordenou aos militantes em toda a região que ajudem o grupo jihadista do Oriente Médio em sua campanha para estabelecer um califado islâmico global.

O Estado Islâmico, que controla faixas de terra na Síria e no Iraque, tem feito incursões no sul da Ásia, que tradicionalmente tem sido dominado por insurgentes talebans locais contra os governos do Paquistão e Afeganistão.

O anúncio foi feito após uma estratégia do chefe da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, em setembro, de nomear o ex-comandante do Taleban Asim Umar como o "emir" de uma nova filial no Sul da Ásia da rede que planejou os ataques contra os Estados Unidos em 2001.

Embora haja pouca evidência de uma aliança firme ainda entre o Estado Islâmico e os comandantes talebans ligados à Al Qaeda, ativistas do Estado Islâmico foram vistos recentemente na cidade paquistanesa de Peshawar distribuindo panfletos elogiando o grupo.

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Bandeiras do Estado Islâmico também têm sido vistas em manifestações de rua na Caxemira administrada pela Índia. A tendência tem sido uma preocupação crescente de potências mundiais que lutam para acompanhar a rápida mudança na raiz da insurgência islâmica internacional.

Em uma mensagem que marca o festival sagrado muçulmano de Eid al-Adha, o Taleban paquistanês disse que apoia completamente os objetivos do Estado Islâmico.

"Oh nossos irmãos, estamos orgulhosos de vocês por suas vitórias. Estamos com vocês na sua felicidade e sua tristeza", disse o porta-voz do Taleban Shahidullah Shahid em um comunicado enviado à Reuters por e-mail a partir de um local desconhecido.

"Nestes dias conturbados, pedimos sua paciência e estabilidade, especialmente agora que todos os seus inimigos se unem contra você. Favor colocar todas as suas rivalidades atrás de você."

"Todos os muçulmanos do mundo têm grandes expectativas sobre vocês. Estamos com vocês, iremos fornecer mujahideen (combatentes) e todo o apoio possível."

O comunicado, divulgado em Urdu, Pashto e árabe foi enviado depois que militantes do Estado Islâmico decapitaram o trabalhador humanitário britânico Alan Henning em um vídeo publicado na sexta-feira, provocando reações dos governos britânico e norte-americano.

Ele também veio apesar das especulações recentes de que a liderança do Taleban, cujo objetivo é derrubar o governo e criar um Estado sharia, estaria cautelosa sobre o Estado Islâmico, que é conduzido por diferentes ambições que têm pouco a ver com o Sul da Ásia.

O Taleban paquistanês, financiado por doações de caridade locais, bem como ricos estrangeiros apoiadores do Golfo e em outros lugares, operam separadamente dos insurgentes afegãos com o mesmo nome, mas são fracamente alinhados com eles.

Existem preocupações sobre mais turbulência na região, uma vez que a maioria das tropas estrangeiras lideradas pelos Estados Unidos vai se retirar do Afeganistão este ano, com grupos como o Haqqani propensos a explorar o vácuo de segurança para fortalecer seu domínio sobre regiões afegãs.

O grupo Haqqani, apesar de ser baseado no Paquistão, concentra sua insurgência no Afeganistão e não comentou sobre os desdobramentos relacionados ao Estado Islâmico.

Os talebans paquistaneses têm sido assolados por severas rivalidades internas ao longo do ano passado, com a influente facção tribal do grupo Mehsud se recusando a aceitar a autoridade de Mullah Fazlullah, que chegou ao poder no final de 2013.

O Estado Islâmico, em um esforço para ampliar seu alcance global, pode explorar essas rivalidades para a sua vantagem, entrando em uma região com uma madura ideologia antiocidental feroz e cheia de jovens desempregados dispostos a tomar as armas e lutar pelo Islã.

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Protestos em Hong Kong são maior afronta à Pequim em décadas, mas liberdade política continua distante
R7 - Internacional
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Manifestantes estão nas ruas de Hong Kong desde o dia 24 de setembro REUTERS/Bobby Yip

Milhares de pessoas estão acampadas há cerca de duas semanas, nas ruas do distrito financeiro de Hong Kong, na China, para lutar por mais democracia na região autônoma. A manifestação já é reconhecida como a maior afronta ao poder central de Pequim em mais de 20 anos (desde omassacre da Praça da Paz Celestial), mas as perspectivas de mudança a caminho da liberdade política são poucas.

Especialistas entrevistados pelo R7 acreditam que o Partido Comunista — único permitido no país — não irá ceder à pressão popular e manterá a decisão de pré-selecionar os candidatos ao governo local, nas eleições que estão previstas para 2017.

“Para entender esses protestos, a gente precisa lembrar que Hong Kong era uma colônia britânica até 1997, quando houve a transferência da soberania da região para a China, por isso, a população ainda segue muito a tradição Ocidental”, explica Paulo Watanabe, pesquisador da Unesp e professor de relações internacionais da FMU.

— Foi feito um acordo de que essa transição seria uma pacífica e lenta e que em 20 anos eles teriam eleições gerais para liderança do Executivo. Diante disso, havia uma grande expectativa de que essa região autônoma seria mais autônoma ainda.

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A posição do governo se deve, principalmente, a dois motivos: em primeiro lugar, um candidato que não seja alinhado à política de Pequim poderá, com o passar do tempo, incitar a luta pela independência da região, um risco que o governo chinês não quer correr; em segundo lugar, outros territórios autônomos que estão sob o governo da China poderiam seguir o exemplo de Hong Kong e reivindicar uma maior autonomia política.

— Todo mundo fala da China como grande potência, mas há especialistas que se referem à China como um “tigre de papel”, que alguma hora vai se desfazer porque não existe uma unidade nacional forte como em outros Estados.

Segundo Watanabe, a população de Hong Kong também está dividida, principalmente, por medo de como o governo chinês possa responder às manifestações.

“Existe uma parcela considerável da população que quer essa democracia, mas também existem muitas pessoas que não estão apoiando essa abertura democrática simplesmente porque sabem que se eles forem diretamente contra o governo de Pequim a repressão vai ser maior”, diz o professor.

— E esse é o grande desafio do governo da China: saber lidar com esses protestos e qual é a melhor forma de resolver essa tensão.

Economia

Ao se tornar parte da China, Hong Kong passou a ser considerada um centro de união do Ocidente com o Oriente.

Do ponto de vista étnico, a população é chinesa, “mas quando falamos em termos econômicos, surgem os dois sistemas”, explica Alexandre Uehara, diretor acadêmico das Faculdades Integradas Rio Branco e especialista em países asiáticos.

— Nós temos uma subordinação política e uma autonomia econômica na região.

Hong Kong, que era uma região capitalista na época em que era subordinada ao Reino Unido, continuou a ser assim mesmo após passar para o controle da China e do Partido Comunista.

— O governo de Pequim tentou acomodar os interesses econômicos da região em 1997 para que não houvesse uma manifestação mais forte contra Pequim.

Para o professor, as eleições de 2017, independentemente de quem sejam os candidatos e o governante eleito, não devem trazer mudanças negativas para a economia de Hong Kong.

— O governo de Pequim não fará nada para espantar o capital presente em Hong Kong, que é um centro financeiro importante na Ásia. Não é do interesse do governo chinês mudar as regras de forma drástica e que afugente negócios na região.

Está vivo! Homem dado como morto por ebola é resgatado com vida minutos antes de ser cremado
R7 - Internacional
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O corpo do homem já estava sendo pulverizado Reprodução/dailymail.co.uk

Um homem jogado na rua e que era dado como morto por causa do ebola foi resgatado ainda com vida nos últimos minutos antes de ser levado para a cremação na Libéria.  

Ainda não identificado, o homem tem 37 anos e passou dias jogado no chão, esperando auxílio médico.

Os moradores da região chamaram os agentes funerários para retirar o corpo quando ele parou de se mexer, mas eles foram surpreendidos ao perceber que o homem movia os braços para demonstrar que ainda estava vivo. 

A população, que aplaudia emocionada, suplicou que as equipes levassem o homem para um centro de tratamento. 

Veja o vídeo do emocionante resgate: 

 

Um repórter do canal ABC News filmava o homem para demonstrar o descaso de autoridades com uma vítima do ebola, e enquanto ele falava, uma equipe começou a pulverizar o corpo, para desinfetá-lo do vírus.

Ao colocar o corpo em uma maca, um dos agentes percebeu que ele estava mexendo os braços e começou a gritar que ele estava vivo.

EUA isolam família de paciente de ebola e vigiam cerca de cem pessoas

Cinegrafista norte-americano da NBC é diagnosticado com ebola na Libéria

A multidão de curiosos logo se reuniu e comemorava a resistência do homem que já estava ali há dias. A ambulância chegou em dez minutos e ele foi transportado para um hospital.

De acordo com a reportagem do tabloide britânico Daily Mail, o estado de saúde do homem é desconhecido, embora um médico tenha dito que ele parecia muito doente, e que provavelmente sobreviveria apenas poucas horas.

O vírus ainda não foi contido e mais de 3.000 pessoas já morreram só na Libéria.

 
FAO: Controle de praga de gafanhotos em Madagascar depende de ampliação de financiamento
R7 - Internacional
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A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) enfatizou nesta quinta-feira (02) a necessidade urgente de arrecadar 14,7 bilhões de dólares para reforçar o combate à praga de gafanhotos que volta a
Cidadão diagnosticado com ebola nos EUA piora e passa a "estado crítico"
R7 - Internacional
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Thomas Eric Duncan, a primeira pessoa diagnosticada com ebola nos Estados Unidos, piorou e agora se encontra em "estado crítico", informou neste sábado (4) o Hospital Presbiteriano de Dallas (Texas), onde está internado.

A porta-voz do hospital, Candance White, disse que a situação de Duncan, que contraiu o vírus em seu país, Libéria, antes de viajar para território americano, passou de "séria" à "crítica". As autoridades sanitárias dos Estados Unidos afirmaram também hoje que nove pessoas que tiveram contato com o liberiano apresentam "alto risco" de desenvolver a doença, enquanto outras 46 se encontram em observação.

ONU envia de helicóptero e veículos à África para luta contra ebola

Em entrevista coletiva, o diretor dos Centros de Controle de Doenças (CDC) dos EUA, Thomas Frieden comentou que nove pessoas tiveram contato com o paciente.

— Neste momento identificamos, em conjunto com nossos companheiros no Texas, nove indivíduos que estiveram definitivamente em contato com o paciente e isso inclui membros da família e pessoal médico.

Nenhuma das pessoas que está sob observação apresentou sintomas da doença (febre, dores musculares, vômitos ou sangramento) em alguma das duas revisões diárias a que são submetidas e que se estenderão por um período de 21 dias, segundo indicou Frieden. Apesar do princípio de pânico entre algumas pessoas, as autoridades insistem que os Estados Unidos estão altamente preparados para conter uma possível expansão do vírus no país.

“Baby Doc”, ditador do Haiti, morre aos 63 anos
R7 - Internacional
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Baby Doc faleceu neste sábado aos 63 anos REUTERS/Swoan Parker

Jean Claude Duvalier, mais conhecido como "Baby Doc", morreu neste sábado (4) aos 63 anos. Ele teve um ataque do coração quando estava em sua casa em Porto Príncipe, capital do Haiti.

"Baby Doc", filho do também ex-ditador François "Papa Doc" Duvalier, assumiu o poder do Haiti em 1971, com apenas 19 anos.

Destituído em 1986 depois de uma rebelião popular, ele voltou ao país em janeiro de 2011 após 25 anos de exílio na França.

O ex-ditador do Haiti é acusado pela justiça de crimes contra a humanidade e desvio de fundos públicos.

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Senegalês com ebola recebe alta na Alemanha após 5 semanas
R7 - Internacional
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As autoridades alemãs irão enviar à África mais de 100 voluntários do Exército para ajudar a frear a epidemia Reuters

A clínica universitária de Eppendorf, em Hamburgo, no norte da Alemanha, comunicou neste sábado (4) que o primeiro paciente com vírus ebola atendido nesse país, um senegalês, recebeu alta após cinco semanas de tratamento. O paciente está bem e não apresenta infecções, por isso pode retornar a seu país.

O ex-paciente foi transferido para Hamburgo no final de agosto, após contrair o vírus em um laboratório de Serra Leoa. Seu caso era, até agora, o único tratado na Alemanha desde o início da epidemia.

Médicos sem Fronteiras brasileiros voltam ao País depois de combater ebola na África 

Autoridades afirmam que 10 pessoas têm "alto risco" de contrair ebola nos EUA

Ontem (3), um ugandense foi transferido em um avião-ambulância para aeroporto de Frankfurt com condições rígidas de isolamento. Assim como o paciente que recebeu alta, o ugandense, membro de uma organização humanitária italiana, contraiu a doença em Serra Leoa.

As autoridades alemãs estão fazendo os últimos preparativos para enviar à África um primeiro contingente com mais de 100 voluntários do Exército, entre pessoal militar e civil. Trata-se do primeiro grupo de selecionados entre os mais de 2 mil voluntários que nos últimos dias responderam à convocação do Ministério da Defesa, que está em busca de pessoal entre suas fileiras disposto a fazer parte da luta contra o ebola na África.

Os voluntários receberam formação específica sobre o ebola, seu tratamento e as medidas preventivas, assim como garantias de um retorno urgente e seguro à Alemanha no caso de contágio da doença.

Leia mais notícias de Internacional no R7 

Saiba quais os riscos do ebola chegar ao Brasil, segundo infectologista: 

 
Cunhado de Henning diz que Reino Unido poderia ter feito mais para salvá-lo
R7 - Internacional
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O Estado Islâmico divulgou um vídeo com a decapitação de Henning Reprodução/nydailynews.com

Clin Livesey, cunhado de Alan Henning, o refém britânico decapitado pelo Estado Islâmico (EI), disse neste sábado (4) que o governo do Reino Unido "poderia ter feito mais" para salvá-lo. 

Em declarações a Radio 4 da emissora BBC, Livesey, irmão da esposa do voluntário assassinado, destacou que o Executivo de David Cameron deveria ter tomado mais medidas "quando souberam" que Henning tinha sido sequestrado na Síria, "há meses e meses".

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Livesey chamou os carrascos de seu cunhado de "escória" e expressou sua desolação por sua irmã e pelos filhos do voluntário assassinado.

"Estou sentindo um aperto no coração que nunca achei que sentiria. Estou destroçado pelo que passaram minha irmã e suas duas crianças, é muito duro", declarou. "Estamos todos muito tristes sabendo que perdemos uma grande pessoa em nossa família", afirmou.

Sobre os militantes do EI que supostamente assassinaram seu parente, disse que "espero e rogo que recebam o que merecem, sinto um tremendo ódio em relação a eles".

O grupo islamita radical divulgou ontem um vídeo que aparentemente mostra a decapitação de Henning, sequestrado em dezembro de 2013 na Síria quando trabalhava como voluntário em uma missão humanitária.

O britânico é o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas nesse país. Cameron prometeu hoje usar "todos os recursos" a seu alcance para perseguir e punir os assassinos do voluntário britânico. "O assassinato de Alan Henning foi absolutamente abominável", disse hoje o primeiro-ministro, após manter uma reunião com representantes das forças de segurança do Estado.

"Como país, o que devemos fazer, com nossos aliados, é tudo o que for possível para derrotar esta organização nessa região (Oriente Médio) e também em casa", opinou o chefe de governo do Reino Unido.

No vídeo de sua suposta decapitação, que está sendo verificado, Henning afirma que "pela decisão de nosso parlamento de atacar o Estado Islâmico, eu como britânico pago agora o preço por essa decisão".

A Câmara dos Comuns aprovou no dia 26 de setembro, a pedido do governo, a participação do Reino Unido nos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra posições do Estado Islâmico no Iraque.

Os extremistas sunitas, que tomaram parte do território da Síria e do Iraque, assassinaram os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff e os voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, enquanto mantêm em cativeiro o jornalista britânico John Cantlie e o americano Peter Kassig. 

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Manifestantes rivais se enfrentam nos arredores de Hong Kong
R7 - Internacional
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Protestos tiveram confrontos neste sábado (4) REUTERS/Bobby Yip

Mais de 1.000 manifestantes rivais, alguns usando capacetes, se enfrentaram em um distrito densamente povoado de Hong Kong neste sábado (4), reforçando preocupações de que o pior conflito na cidade-Estado controlada pela China nas últimas décadas possa aumentar.

Depois de uma noite de confrontos que resultou em 19 prisões, os defensores da cidade com governo pró-Pequim marcharam próximos a manifestantes pró-democracia em Mong Kok, um bairro operário perto do popular bairro comercial de Tsim Tsa Shui.

Muitos residentes de Hong Kong manifestaram raiva e frustração pela forma como a polícia lidou com os distúrbios, com algumas acusando as forças de segurança de cooperar com quadrilhas de criminosos, deixando de fazer prisões e ajudando alguns atacantes a sair do local rapidamente.

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"Nós condenamos a violência usada contra civis Hong Kong ontem", disse o líder estudantil Joshua Wong.

"Acho irônico como as pessoas nos acusam de ser violento e radical e agora, depois de uma semana de protestos pacíficos, são elas que usam a violência -- o governo que permite a Tríade (organização criminosa) de cometer brutalidades contra manifestantes pacíficos."

Depois de uma semana de manifestações na maior parte pacíficas pedindo que Pequim conceda a Hong Kong o direito irrestrito de escolher seu próprio líder, o clima ficou tenso na sexta-feira à noite em uma área notória por ser a casa da Tríade.

Uma agitada multidão de cerca de 2 mil pessoas encheu as ruas estreitas de Mong Kok, uma das áreas mais densamente povoadas do mundo, na madrugada de sábado e a atmosfera mudou quando a tropa de choque da tentou mantê-la sob controle.

Entre os detidos pela polícia estavam oito supostos membros de gangues. Dezoito pessoas ficaram feridas, incluindo seis policiais, segundo a emissora local RTHK.

Ativistas estudantis, grupos de protesto e cidadãos comuns de Hong Kong se uniram para mostrar a Pequim um dos seus maiores desafios políticos, desde que esmagou violentamente os protestos pró-democracia na Praça Tiananmen em 1989.

Dezenas de milhares de manifestantes permaneceram sentados em toda Hong Kong na semana passada, exigindo que o líder pró-Pequim da cidade, Leung Chun-ying, renuncie e que a China reverta uma decisão tomada em agosto de escolher os candidatos para a eleição de 2017 para governar Hong Kong.

Depois que a polícia disparou gás lacrimogêneo contra os manifestantes em sua maioria estudantes na semana passada, as manifestações têm sido em grande parte pacífica.

Mas neste sábado, alguns manifestantes pró-democracia — com guarda-chuvas na mão e usando capacetes de motociclistas, luvas e jaquetas de couro preto — se preparavam para confrontos. Dezenas de sinais amarelos ao redor do local ocupado pelos manifestantes pró-democracia diziam: "A polícia e a gangue trabalhando juntos - uma violenta repressão alternativa."

O grupo pró-Pequim, Caring Hong Kong Power, que organizou o comício em Mong Kok na tarde de sábado, disse que apoiava o uso de armas pela polícia, se necessário, e também a mobilização do Exército Popular de Libertação (EPL).

O líder de Hong Kong, Leung, disse que o uso dos soldados EPL não seria necessário.

Após aumento da violência, estudantes suspendem diálogo com governo de Hong Kong

Líder de Hong Kong se recusa a renunciar, mas oferece diálogo

Um dos principais grupos de estudantes por trás do movimento de protesto "Occupy Central" disse que iria se retirar das negociações planejadas com o governo de Hong Kong, porque acreditava autoridades haviam conspirado nos ataques contra manifestantes em Mong Kok.

O secretário de Segurança Lai Tung-Kwok disse que as alegações de que a polícia estava cooperando com a Tríade eram falsas.

A gangue é conhecida por operar bares, discotecas e casas de massagem por toda Mong Kok, uma área de blocos de apartamentos arranha-céus ao longo do porto em um das principais áreas de protesto.

Algumas vezes na semana passada, a polícia saiu das ruas, dizendo que queria aliviar as tensões, embora a razão de sua aparente ausência nesta manhã de sábado não esteja clara.

A polícia defendeu sua atuação na área, dizendo que exerceu "dignidade e contenção e tentou o melhor para manter a situação sob controle".

Mas a Anistia Internacional divulgou comunicado criticando a polícia por "(falhar) em seu dever de proteger centenas de manifestantes pacíficos pró-democracia dos ataques de manifestantes rivais."

O clube dos correspondentes estrangeiros em Hong Kong, a associação de jornalistas de Hong Kong e a emissora local RTHK condenaram fortemente os ataques violentos contra membros da imprensa durante confrontos de rua ao longo das últimos 24 horas.

"Hong Kong está em uma turbulência que não é vista desde os confrontos de 1967. Sem um monitoramento eficaz dos meios de comunicação, as condições só vão se deteriorar ainda mais, fazendo com que qualquer discussão racional seja impossível", disse a associação em um comunicado.

Cerca de 1.000 manifestantes mantiveram o bloqueio fora dos edifícios administrativos no centro da cidade.

"Sonho"

O Diário do Povo do Partido Comunista, em um editorial de primeira página neste sábado, elogiou a polícia de Hong Kong por conter o protesto que ele classificou como ilegal, incluindo "empurrões" contra policiais com guarda-chuvas.

Os protestos nunca se alastrarão para o resto da China, acrescentou o jornal. "Para a minoria de pessoas que querem fomentar uma 'revolução colorida' no continente por meio de Hong Kong, este é apenas um sonho."

Enfrentando agitação separatista na longínqua e rica área de reservas no Tibete e Xinjiang, Pequim está agindo firmemente em Hong Kong, com medo de que os protestos pela democracia possam se espalhar para o continente, especialmente se forem bem sucedidos.

Manifestações em toda Hong Kong oscilaram muito desde domingo passado, quando a polícia usou spray de pimenta, gás lacrimogêneo e cassetetes para dispersar a pior manifestação em Hong Kong desde que a ex-colônia britânica foi devolvida à China em 1997.

Algumas vezes, dezenas de milhares de pessoas se reuniram para bloquear estradas e edifícios em áreas centrais do centro financeiro global, levando-as a uma paralisação virtual.

A China governa Hong Kong através de uma fórmula "um país, dois sistemas", apoiado pela Lei Básica, que concede a Hong Kong alguma autonomia e liberdades não obtidas no continente e que tem o sufrágio universal como um objetivo final.

Mas Pequim decretou em 31 de agosto que vetaria candidatos que quiserem concorrer ao cargo executivo na eleição em 2017, enfurecendo ativistas da democracia, que tomaram as ruas.

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Africanos são presos na França por usarem nota de 500 euros verdadeira
R7 - Internacional
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Cédula de 500 euros é rara de ser encontrada Thinkstock

Um casal de africanos ficou preso por 20 horas em uma delegacia na França por tentar pagar suas compras em um hipermercado com uma nota de 500 euros. O caso, divulgado na quinta-feira (2), provocou protestos de associações de luta contra o racismo.

Havia suspeitas de que a nota fosse falsa, mas ela era verdadeira. O casal da Guiné, no entanto, permaneceu detido para interrogatório em Douai, no norte da França, até que a autenticidade da cédula — equivalente a R$ 1,5 mil — fosse finalmente comprovada por um banco.

 

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O casal, não identificado pela imprensa francesa, havia tentado pagar suas compras no valor de 210 euros em um hipermercado da rede Leclerc em Douai com a nota violeta, cuja circulação é rara.

Ao ver a nota pouco comum, a caixa do supermercado, sem utilizar o aparelho para detectar dinheiro falso, disponível na loja, preferiu alertar os responsáveis da rede, que por sua vez chamaram a polícia.

"Temos detectores de dinheiro falso, mas eles não são 100% confiáveis. É uma nota muito rara, isso provoca suspeitas", afirmou a gerência do hipermercado ao jornal regional La Voix du Nord.

A polícia, por sua vez, também não utilizou nenhum equipamento para analisar o dinheiro e manteve o casal detido entre a tarde de segunda-feira e a manhã de terça-feira.

"Foi necessário aguardar a perícia de um banco e efetuar investigações porque o papel da nota parecia estranho. Há problemas de tráfico de dinheiro falso na região", declarou o procurador de Douai, Éric Vaillant, ressaltando que "lamentava" a detenção indevida do casal de africanos.

"É normal que a polícia faça o seu trabalho, mas é preciso criar outros sistemas mais aperfeiçoados para evitar que as pessoas passem a noite na delegacia por causa de uma nota de dinheiro verdadeira", declarou o procurador.

Protestos

O incidente gerou protestos de associações, que viram no caso "humilhação" à comunidade africana.

"Isso mostra que qualquer africano que utilize uma nota de 500 euros em um comércio é visto como alguém que usa dinheiro falso. Nos sentimos humilhados", afirmou Aggeex Hutin, presidente da associação Cedyfart Africa International, que luta contra discriminações, à rádio France Info.

"Onde isso vai parar? Pessoas são privadas de liberdade na França por terem utilizado uma nota conforme à regulamentação. Os policiais nem se deram ao trabalho de verificar o dinheiro, embora houvesse detectores no supermercado. Houve um abuso inaceitável", disse Hutin.

Na quinta-feira uma manifestação com representantes das associações Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos (MRAP, na sigla em francês) e Cedyfart Africa foi organizada em Douai.

O diretor da segurança pública da região, Didier Perroudon, negou que o casal tenha sido preso por ser negro. Ele afirmou que os policiais tinham dúvidas sobre a autenticidade da nota e que os bancos já estavam fechados no momento da intervenção.

"Tivemos de esperar o dia seguinte para realizar a perícia", afirmou a autoridade policial para justificar a detenção do casal, que passou a noite na delegacia.

Em um comunicado, a rede Leclerc afirma que os funcionários da loja "somente aplicaram os procedimentos de segurança, reforçados em decorrência de um tráfico de dinheiro falso na região".

"Não temos como interferir na ação policial e não podemos ser acusados de discriminação", diz o comunicado do grupo, ressaltando que o casal africano "é evidentemente bem-vindo no estabelecimento".

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Coreias entram em acordo para reunião de alto nível entre outubro e novembro
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Líderes da Coreia do Norte e do Sul assistiram a cerimônia de encerramento dos Jogos AsiáticosREUTERS/Jason Reed

As duas Coreias entraram em acordo neste sábado (4) para manter um encontro de alto nível entre outubro e novembro após uma reunião entre representantes dos dois países na cidade sul-coreana de Incheon, para onde Pyongyang enviou hoje uma delegação liderada pelo número 2 do regime.

Caso realmente aconteça, esta será a segunda reunião de alto nível entre as duas Coreias este ano depois da realizada em fevereiro, que foi a primeira em sete anos.

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Segundo a agência sul-coreana Yonhap, a reunião de hoje aconteceu em um restaurante de Incheon, cidade ao oeste de Seul à qual uma delegação norte-coreana chegou de surpresa para assistir ao encerramento dos Jogos Asiáticos, que acontecem na cidade.

O grupo foi liderado pelo vice-marechal Hwang Pyong-so, novo vice-presidente da poderosa Comissão Nacional de Defesa (CND) e considerado o número 2 do regime após Kim Jong-un.

Hwang esteve acompanhado por Choe Ryong-hae, secretário do Partido dos Trabalhadores e ex-vice-presidente da CND, e Kim Yang-gon, diretor do Departamento da Frente Unida do partido.

A delegação sul-coreana que se reuniu com eles no restaurante contou com o ministro da Unificação, Yoo Kihl-jae, e o ex-ministro da Defesa e ex-chefe do Estado-Maior, Kim Kwan-jin, assim como o vice-diretor do Serviço Nacional de Inteligência (NIS, sigla em inglês), Han Ki-bum.

Representantes de ambas as partes demonstraram seu desejo de que a reunião leve a uma melhora nas relações entre os vizinhos, que ainda estão tecnicamente em guerra, já que a Guerra da Coreia (1950-1953) terminou com um cessar-fogo ao invés de um tratado de paz.

"As partes trataram de diversos temas pendentes e outros assuntos de interesse mútuo", explicou à Yonhap um porta-voz do governo sul-coreano, que ainda vai fazer uma entrevista coletiva para explicar com detalhes os temas tratados durante o encontro.

Diante da falta de mais informações, a imprensa sul-coreana especula que o Norte pediu a Seul a suspensão das sanções impostas após o afundamento da corveta Cheonan em 2010, uma ação da qual a Coreia do Sul responsabilizou o regime norte-coreano, e também o cancelamento das manobras militares com os Estados Unidos em território sul-coreano.

Após a reunião, a delegação da Coreia do Norte fez uma breve visita de cortesia ao primeiro-ministro sul-coreano, Chung Hong-won, e se reuniu com atletas norte-coreanos que participaram dos Jogos Asiáticos de Incheon.

Além disso, os funcionários do alto escalão norte-coreano assistiram a cerimônia de encerramento dos Jogos antes de retornar a Pyongyang. 

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Casa Branca confirma que refém do Estado Islâmico é o americano Peter Kassig
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Peter Kassig apareceu no final do vídeo em que Alan Henning é decapitado Reprodução/youtube.com

O governo dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira (3) que o refém ameaçado no último vídeo do Estado Islâmico (EI), no qual os jihadistas decapitam o britânico Alan Henning, é o americano Peter Kassig.

"Podemos confirmar que o cidadão americano Peter Kassig é refém do EI. Neste ponto não temos motivos para duvidar da autenticidade do vídeo divulgado hoje", indicou a Casa Branca em comunicado.

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"Continuaremos usando todas as ferramentas a nosso alcance — militares, diplomáticas, policiais, de Inteligência — para trazer Peter para junto de sua família", acrescenta a nota.

O grupo radical Estado Islâmico publicou nesta sexta-feira um vídeo com a suposta decapitação do britânico Alan Henning, sequestrado em dezembro na Síria e o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas neste país.

No final do vídeo, o EI apresenta a um novo refém, o americano Peter Edward Kassig, um jovem ex-militar que serviu no Iraque entre abril e julho de 2007, segundo fontes do jornal Washington Post.

Após deixar com honras o exército por motivos de saúde em setembro de 2007, Kassig estudou ciências políticas, medicina de emergência e, finalmente, foi Oriente Médio para se dedicar a trabalhos humanitários, segundo uma entrevista que concedeu à emissora CNN em 2012.

A gravação, de um minuto e 11 segundos de duração e cuja autenticidade não pôde ser verificada, foi publicada em sites usados pelos islamitas sob o título "Outra mensagem para os Estados Unidos e seus aliados".

No vídeo, Henning diz: "Pela decisão de nosso parlamento de atacar o Estado Islâmico, eu, como membro do povo britânico, pagarei agora o preço por esta decisão".

Da mesma forma que nas execuções anteriores, a vítima é decapitada por um carrasco mascarado em um lugar desértico ao ar livre.

No final do vídeo, o EI apresenta um novo refém, o americano Peter Edward Kassig, em um cenário similar. O jihadista mascarado agarra Kassig pelo pescoço e dirige palavras ao presidente americano, Barack Obama.

"Você começou um bombardeio aéreo em Sham (Síria), que segue golpeando nossa gente. Portanto é um direito que continuemos golpeando os pescoços de sua gente", ameaça o jihadista.

Henning era um taxista britânico, de 47 anos, que trabalhou na Síria como voluntário de uma organização humanitária.

Sua decapitação é a quarta de um refém ocidental executada pelo EI desde agosto, quando começou a ofensiva americana de ataques aéreos sobre posições do grupo jihadista no norte do Iraque.

Antes dele, foram assassinados os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, e o voluntário britânico David Haines. 

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ONU anuncia envio de helicópteros e veículos à África para luta contra ebola
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Surto atual de ebola é o pior da história Reuters

A missão da Organização das Nações Unidas de resposta ao surto de ebola enviará cinco helicópteros, veículos e motos para transportar pacientes e alcançar comunidades na África Ocidental como parte do reforço do combate à epidemia, disse o chefe da missão nesta sexta-feira (3).

Os governos de Guiné, Serra Leoa e Libéria estão enfrentando dificuldades para conter o pior surto da história da febre hemorrágica mortal.

Autoridades afirmam que 10 pessoas têm "alto risco" de contrair ebola nos EUA

Médicos sem Fronteiras brasileiros voltam ao País depois de combater ebola na África 

O surto colapsou os já frágeis sistemas de saúde dos países onde os pacientes com Ebola estão morrendo nas ruas e ambulâncias, equipes médicas, leitos hospitalares e kits básicos de saúde são escassos.

A Organização Mundial da Saúde atualizou nesta sexta-feira o número de vítimas fatais para pelo menos 3.439, de 7.492 casos suspeitos, prováveis ​​e confirmados. A epidemia atingiu principalmente Libéria, Serra Leoa e Guiné.

"Temos que [agir] o mais rápido que pudermos, porque quanto mais demora, mais pessoas morrem e isso é inaceitável", disse Antony Banbury, um diplomata norte-americano de 50 anos que lidera a Missão da ONU de Resposta de Emergência ao Ebola (UNMEER).

"Ninguém deve ter a ilusão de que será fácil (conter o surto)", Banbury disse a jornalistas em Freetown, capital de Serra Leoa, depois de se reunir com autoridades do país. "Milhares de pessoas morreram e mais vão morrer amanhã."

Banbury disse que a UNMEER focará na logística. A missão levará cinco helicópteros, veículos e motos na próxima semana para dar aos agentes de mobilização um melhor transporte para rastrear focos potenciais do ebola a fim de conter a propagação.

A OMS declarou a epidemia uma emergência de saúde pública internacional, e governos dos Estados Unidos à China, Cuba e Grã-Bretanha enviaram tropas e médicos para ajudar a conter a doença.

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Primeiro ministro do Reino Unido promete usar "todos os recursos" contra Estado Islâmico
R7 - Internacional
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O Estado Islâmico divulgou na sexta-feira (3) um vídeo que aparentemente mostra a decapitação de Alan Henning Reprodução/nydailynews.com

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, prometeu neste sábado (4) usar "todos os recursos" a seu alcance para perseguir e punir os carrascos do voluntário britânico Alan Henning, que supostamente foi decapitado pelo Estado Islâmico (EI) na Síria.

Cameron afirmou que o assassinato do taxista de Salford (norte da Inglaterra) é "sem sentido" e "imperdoável", após uma reunião com membros das forças de segurança do Reino Unido.

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"O assassinato de Alan Henning é absolutamente abominável", disse o primeiro-ministro após analisar a situação com representantes do Serviço Secreto, das Forças Armadas e dos Ministérios do Interior e Relações Exteriores.

"Não faz sentido, é completamente imperdoável", afirmou, antes de acrescentar que "qualquer um que tenha dúvidas sobre esta organização, pode ver agora o quão repugnante e bárbara ela é".

"Como país — prosseguiu Cameron — o que devemos fazer, com nossos aliados, é tudo o que for possível para derrotar essa organização nessa região (Oriente Médio) e também em casa".

"E devemos fazer todo o possível para perseguir e encontrar os responsáveis (pela execução)", frisou. Cameron definiu Henning como "um homem de grande paz, amabilidade e gentileza", que foi "ajudar outras pessoas" com seus amigos muçulmanos.

"Seus amigos muçulmanos chorarão nesta época especial de Eid (Festa muçulmana do Sacrifício), assim como todo o país", declarou.

O EI divulgou ontem um vídeo que aparentemente mostra a decapitação de Henning, sequestrado em dezembro na Síria e o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas nesse país.

No vídeo, Henning diz que "devido à decisão de nosso parlamento de atacar o Estado Islâmico, eu como britânico pago agora o preço por essa decisão".

Em seguida, seu executor, mascarado e vestido de preto, diz em inglês que "o sangue de David Haines (o outro refém britânico executado) está nas mãos de David Cameron e agora Henning será sacrificado e seu sangue estará nas mãos do parlamento britânico".

A Câmara dos Comuns aprovou no dia 26 de setembro, a pedido do governo, a participação do Reino Unido nos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra posições do EI no Iraque. 

O presidente da opositora Coalizão Nacional Síria, Hadi al Bahra, expressou neste sábado sua total rejeição ao assassinato do cidadão britânico Alan Henning, decapitado por um carrasco da organização jihadista Estado Islâmico (EI).

"As palavras não podem descrever a indignação que senti ao escutar a notícia da decapitação do cidadão britânico Alan Henning pelo grupo diabólico EI", afirmou.

Em um breve comunicado, Al Bahra condenou o EI por matar o voluntário britânico, que se dedicava, segundo disse, "a salvar vidas de milhares de pessoas que sofriam as consequências das táticas brutais e a violência de (presidente sírio Bashar Al) Assad".

Além disso, o opositor sírio pediu que o assassinato não fique sem punição e demonstrou seu convencimento de que o EI acabará respondendo perante a justiça por seus crimes e "pagará o preço de seu barbarismo".

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Autoridades afirmam que 10 pessoas têm "alto risco" de contrair ebola nos EUA
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Primeiro paciente de ebola diagnosticado nos EUA está internado em hospital no TexasREUTERS/Mike Stone

Dez pessoas que estiveram em contato em Dallas, no Texas, com o primeiro paciente de ebola diagnosticado nos Estados Unidos têm um "alto risco" de contrair a doença, informaram nesta sexta-feira (3) as autoridades sanitárias americanas.

"Como dissemos anteriormente, infelizmente não está descartada a possibilidade que ocorram outros casos de ebola nos Estados Unidos. É algo que pode acontecer e estamos tomando as medidas necessárias e continuaremos monitorando estas pessoas de perto", disse a diretora do Centro Nacional de Doenças Emergentes dos Centros de Controle de Doenças (CDC), Beth Bell.

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Para evitar alarmismo, ONU afirma que ainda "não há provas" de que o ebola pode ser transmissível pelo ar

Em uma teleconferência de imprensa conjunta com autoridades de Dallas, Bell indicou que, apesar do "alto risco", nenhuma destas pessoas apresentou sintomas da doença, que podem ser febre, dores musculares, vômitos e sangramento. 

A especialista dos CDC, com sede em Atlanta (Geórgia), explicou ainda que, das 100 pessoas assinaladas inicialmente como em situação de risco por seu contato com o paciente, Thomas Eric Duncan, as autoridades determinaram que apenas 50 delas continuarão sendo observadas e avaliadas duas vezes por dia durante os próximos 21 dias.

Tanto as autoridades federais como locais receberam fortes críticas pela gestão da situação e por manter a família do paciente nas mesmas condições nas quais estavam vivendo antes que fosse internado no hospital no domingo passado.

"Estou preocupado com esta família e quero que receba o tratamento que gostaria que a minha própria família recebesse, e por isso estamos fazendo planos para assegurar-nos que estejam bem hospedados e confortáveis", declarou na conferência o juiz Clay Lewis Jenkins, a cargo da resposta do condado de Dallas.

Até esta manhã, o apartamento da família ainda não tinha sido desinfetado devido à falta das permissões necessárias para transferir o material contaminado, declarou o juiz, que assegurou que dariam uma resposta rápida à situação.

Além disso, no que poderia tratar-se de outro possível caso da doença, a prisão do condado de Cobb (Geórgia), confirmou hoje que um prisioneiro que viajou recentemente à África e que apresentava sintomas similares aos da gripe foi submetido ao teste de ebola para determinar um possível contágio.

O Hospital Universitário Howard, em Washington, confirmou também hoje que um paciente que esteve recentemente na Nigéria e que tinha sintomas "que podem ser associados ao ebola" foi internado no centro médico.

Bell destacou que, por enquanto, não é possível confirmar se o paciente que está internado no hospital de Washington tem a doença, mas indicou que estão acompanhado o caso e colaborando com o centro médico.

A especialista ressaltou que o governo de Estados Unidos está realizado esforços para agilizar o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus e destacou a necessidade de garantir a segurança da imunização para lutar contra esta doença, que infectou 7.178 pessoas até agora, com 3.338 mortos, segundo os últimos números da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

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UNICEF divulga manual com orientações para prevenir o ebola
R7 - Internacional
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Organização divulgou manual para a prevenção da doença UNICEF

O avanço rápido do ebola pela África ocidental faz com que o surto atual seja o pior da história — o número de casos registrados chegou a 7.423, incluindo 3.355 mortes. Um dos motivos para a doença se espalhar tão rápido é a falta de informações sobre ela.

Buscando melhorar este quadro, a UNICEF (sigla em inglês para Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgou um manual que explica as principais medidas a serem tomadas para evitar a infecção:

Saiba quais os riscos do ebola chegar ao Brasil, segundo infectologista

Médicos sem Fronteiras brasileiros voltam ao País depois de combater ebola na África 

— Evitar comida mal cozida e carne de animais selvagens;

— Lavar as mãos com sabão e manter uma boa higiene;

— Funcionários de saúde devem utilizar roupas de proteção;

— A população precisa lutar contra a falta de informação espalhando a verdade sobre o ebola;

— Procure um posto de saúde se aparecerem quaisquer sintomas.

Se alguém começar a apresentar os sintomas e tiver ido para uma região em que se sabe que há casos de ebola ou tido contato com um paciente suspeito de ter a doença, deve procurar ajuda médica imediatamente.

 
Como ‘votam’ os vizinhos do Brasil nessa eleição
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A eleição presidencial no Brasil é observada com atenção pelos países vizinhos, e analistas apontam para possíveis mudanças nas relações a partir do resultado das urnas.

Governos da América do Sul têm preferência à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) por não saberem o que esperar dos outros principais candidatos, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), disseram observadores regionais ouvidos pela BBC Brasil.

"[O argumento predominante] é que é melhor lidar com quem se conhece do que com o desconhecido", disse Mariana Pomies, analista política uruguaia e diretora do instituto Cifra, de Montevidéu.

— Dilma é uma figura conhecida, muito respeitada aqui e braço direito de Lula, que é muito conhecido entre os uruguaios. Marina Silva, por exemplo, é para nós um sinal de interrogação.

Alianças regionais também poderiam sofrer um impacto com a vitória dos rivais de Dilma, segundo analistas. Seria o caso, por exemplo, do Mercosul, bloco que reúne cinco grandes economias da região.

— (Eles poderiam) rever a consistência do Mercosul. Especialmente Aécio, para quem o Mercosul é um bloco anacrônico. Nesse sentido, acho que para a região (uma vitória de Aécio ou Marina) não ajudaria muito.

Para Diego Guelar, ex-embaixador da Argentina no Brasil, qualquer que seja o resultado da votação, haverá um impacto direto na política para os países vizinhos.

— Seja Dilma, Aécio ou Marina, entendo que o Brasil deverá ter uma política externa diferente com a região. Porém, o governo Dilma esteve muito centrado na Argentina e na Venezuela, deixando outros países de lado, como Chile e Colômbia e Peru. Seja Dilma ou quem for, algo novo nesta política vai surgir depois desta eleição.

Para outros especialistas, a escolha de um novo presidente poderia trazer "um ar fresco" para a relação bilateral entre o Brasil e seus vizinhos.

Veja quais são os intereses dos principais países da região sobre o próximo presidente do Brasil.

Argentina

Em Buenos Aires, a percepção é a de que, com Dilma, a relação bilateral já é "conhecida", apesar de muitos analistas acreditarem ser improvável haver grandes alterações na política entre os dois países com a vitória de qualquer outro candidato.

O ex-vice-ministro das Relações Exteriores Andrés Cisneros disse que não acredita em "mudanças bruscas" na relação, já que o Brasil conta com políticas de Estado na sua política externa.

— Não acreditamos em mudanças vindas do Brasil de um dia para o outro.

Nesta semana, o jornal La Nación, de Buenos Aires, publicou que a atual relação entre a Argentina e o Brasil não está em seu melhor momento, afetada pelo menor crescimento econômico dos dois países e a queda acentuada no comércio bilateral.

Segundo o jornal, "a relação dos dois países está afetada, seja quem for o próximo presidente brasileiro. Mas para analistas, o Mercosul perderia ainda mais força se Marina for eleita".

Para o analista político Rosendo Fraga, do Centro de Estudos Nova Maioria, de Buenos Aires, "com a relação entre Dilma e Cristina deteriorada pelos conflitos comerciais, nada mudará se a atual presidente vencer a eleição".

— Mas com uma eventual vitória de Marina, por exemplo, talvez essa relação seja ainda mais difícil.

Bolívia

A relação econômica entre o Brasil e a Bolívia está baseada principalmente nas exportações do gás boliviano para o mercado brasileiro.

Este setor inclui a forte presença da Petrobras na Bolívia, como observou o analista Javier Gomez, do Centro de Estudos para o Desenvolvimento Trabalhista e Agrário (Cedla, na sigla em espanhol).

— Marina Silva disse que se eleita vai dar transparência à Petrobras e ao BNDES. São dois setores com forte ligação com a Bolívia. E mesmo em um curto período, sua política poderia afetar o curso desta relação bilateral. 

Para ele, hoje, há "maior previsibilidade" à relação bilateral com Dilma na Presidência. "Hoje a relação entre os dois países não é a ideal, mas já sabemos como é".

Chile

Analistas políticos e diplomatas chilenos observaram que a relação política entre Brasil e Chile foi distante durante o governo Dilma, mas que, apesar disso, o Brasil passou a ser o principal destino dos investimentos diretos chilenos no exterior.

Segundo o analista internacional e cientista político Ricardo Israel, da Corporação de Universidades Privadas do Chile, seja Dilma, Marina ou outro candidato, o principal é que o próximo presidente recupere a relação que no passado foi intensa com o Brasil.

O professor de ciências políticas da Universidade de Valparaíso Guillermo Holzmann disse que a reeleição de Dilma significa "estabilidade" na região e que outro presidente significaria "incerteza".

Paraguai

Assim como na Bolívia, a relação com o Brasil passou a ser "mais intensa" depois que o ex-presidente Lula chegou ao Planalto em 2003, com a maior presença de empresas brasileiras e investimentos em setores como o de infraestrutura ligando a vizinhança ao Brasil.

Na opinião de políticos de diferentes tendências e analistas, o Brasil é o irmão maior e o principal sócio do país, como costumam afirmar.

Mas para o analista Francisco Capli, da consultoria de pesquisas de opinião First Analisis, "a relação atual passa por um momento frio, distante". E seja qual for o próximo presidente, espera-se uma maior aproximação. Ele observou, porém, que Dilma já é conhecida dos paraguaios.

Tradicionalmente a relação entre os dois países esteve centrada na hidrelétrica de Itaipu e nos chamados 'brasiguaios' — brasileiros e seus descendentes que vivem no Paraguai. Mas, nos últimos anos, a presença de empresas brasileiras no país vem chamando atenção. Algo que, de acordo com os especialistas, não se traduz em "maior aproximação politica" com o Brasil.

Uruguai

O maior conhecimento sobre as políticas e trajetórias de Lula e Dilma é apontado como "fator essencial" para que os uruguaios "votem" na continuidade do PT na Presidência, disse a analista Mariana Pomies, socióloga e diretora do instituto Cifra, de Montevidéu.

— Aqui sabemos muito pouco sobre os outros candidatos. O que gera dúvidas, naturalmente. Dilma é a continuidade. E hoje a relação entre o Uruguai e o Brasil é muito boa.

Segundo ela, no caso do Uruguai há ainda outro fator que pesa "contra o voto" em Marina: sua figura estar associada à sua religiosidade.

O Uruguai é um país laico desde o início do século 20, quando crucifixos foram retirados de gabinetes, organizações públicas e hospitais, por exemplo, para oficializar a separação da política de Estado da religião.

— Para nós, é impensável saber a opção religiosa de um candidato, de um político. Política é política. Mesmo quando eles vão à missa, por exemplo, é algo muito pessoal".

Venezuela

A imprevisibilidade da votação no Brasil coloca em alerta o governo venezuelano, que viu crescer e fortalecer as relações econômicas e políticas com Brasília durante os governos Lula e Dilma.

Com o PT na Presidência, o ex-presidente Hugo Chávez contou com o apoio brasileiro para solucionar as principais crises políticas. Durante os violentos protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro no início do ano, a diplomacia brasileira também teve um papel importante para dirimir a crise.

Para o analista político Javier Biardeau, professor de sociologia da Universidade Central da Venezuela, uma (eventual) derrota de Dilma seria um fator adicional de instabilidade internacional para o governo venezuelano porque perderia um apoio regional fundamental.

Outro elemento de preocupação para o chavismo está na continuidade do processo de integração regional no âmbito da Unasul, Celac e Mercosul. "O Brasil foi fundamental para a integração regional nos últimos anos (do governo) Dilma e ela representa a continuidade desses processos" afirmou o deputado do partido governista PSUV Yul Jabour, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Nacional.

A oposição venezuelana, por sua vez, não esconde seu anseio de ver o PT derrotado. A relação entre o partido e o governo venezuelano é visto pela direção anti-chavista como um elemento de desequilibrio e, em determinados momentos, favorece o projeto bolivariano.

Aécio Neves recebe a maior torcida no interior da aliança opositora MUD, apoio herdado pela proximidade do PSDB aos grupos opositores ao longo do governo Chávez.

O analista internacional Carlos Romero afirma que a maioria dos partidos opositores "desejam" uma aliança com um programa conhecido e com ideais compartilhados, como é o caso do PSDB, à incógnita que representa a candidatura e o projeto de Marina.

— A oposição seria feliz com uma vitória de Neves, porque não está convencida da postura de Marina em relação à Venezuela.

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Paquistão registra maior número de casos de pólio em 14 anos
R7 - Internacional
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O foco do problema é a dramática situação no cinturão tribal do noroeste do país AFP/Farooq NAEEM

O Paquistão registrou o maior número de casos de pólio em 14 anos, com 202 infecções em 2014, o que supera o ano de 2000, quando 194 crianças contraíram a doença, informaram neste sábado fontes oficiais.

A delegada para a erradicação da poliomielite do Paquistão, Ayesha Raza, confirmou os dados ao jornal local "The Express Tribune". Ela disse que 86% dos casos ocorreram nas Áreas Tribais sob Controle Federal (FATA) e na província de Khyber Pakhtunkhwa (KP).

O foco do problema é a dramática situação no cinturão tribal do noroeste do país, onde os ataques às equipes de vacinação impediram a imunização de centenas de milhares de crianças.

— O aumento de casos de pólio é uma preocupação, mas era esperado já que a maioria das infecções ocorreram em áreas onde não foram feitas vacinações desde 2012, afirmou a ministra estatal do Serviço Nacional de Saúde do Paquistão, Sarah Afzal Tarar. 

— O vírus da pólio circula principalmente em áreas pouco seguras, acrescentou Afzal em referência à ameaça insurgente.

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O principal obstáculo para a luta contra a pólio no Paquistão são os ataques armados contra os vacinadores e seguranças cometidos por grupos fundamentalistas.

Neste ano, já morreram 20 pessoas relacionadas às equipes de vacinação e, no ano passado, 30. Embora os talibãs não costumem reivindicar estas ações, grupos afins com base no cinturão tribal na fronteira com o Afeganistão começaram em 2012 a cometer ataques armados contra os trabalhadores sanitários.

Entre outros argumentos, os fundamentalistas alegam que a campanha contra a pólio faz parte de um complô ocidental para esterilizar os muçulmanos e que entre os vacinadores trabalham espiões da CIA. 

A doença 

A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. O período de incubação da doença varia de dois a trinta dias.

Geralmente, os infectados apresentam poucos sintomas, como febre, dor de garganta, náusea, vômito, constipação, prisão de ventre, dor abdominal e, por vezes, diarreia.

Sobe para 51 número de mortos pela erupção do vulcão Ontake
R7 - Internacional
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O Ontake é o segundo maior vulcão do Japão com 3.067 metros de altura20.01.2014/Beawiharta/Reuters

Quatro novos corpos foram encontrados neste sábado (4) perto do topo do vulcão Ontake, no centro do Japão. Uma erupção ocorrida há uma semana deixou até o momento 51 mortos e 69 feridos, informou a emissora pública NHK.

Segundo autoridades do governo de Nagano, os quatro corpos foram achados nas encostas do monte, fora das trilhas habituais de montanhismo, área que começou a ser vasculhada pela primeira vez.

A cinza expelida pelo vulcão e acumulada no solo se transformou em um espesso lamaçal devido às chuvas dos dois últimos dias, por isso as equipes de resgate estão usado detectores de metais para encontrar possíveis corpos.

Leia mais notícias de Internacional no R7 

Ainda não se sabe se as três vítima são algum dos 16 montanhistas que estão desaparecidos desde a erupção do Ontake, em 27 de setembro. Não se descarta que possa haver mais desaparecidos pois é difícil contabilizar o número de excursionistas que subiram ao vulcão procedentes de várias estações de acesso no dia da erupção.

O Ontake é o segundo maior vulcão do Japão com 3.067 metros de altura e está situado a cerca de 100 quilômetros da cidade de Nagoia, entrou em erupção no sábado. O incidente ocorreu quando centenas de montanhistas realizavam montanhismo na montanha. As operações de resgate foram encerrados neste sábado e as autoridades ainda não decidiram se as buscas serão retomadas amanhã devido à iminente chegada do tufão Phanfone. 

Assista ao vídeo sobre a erupção: 

 
Chacina nos arredores da cidade de Cali mata 8 pessoas
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Oito homens foram assassinados nos arredores da cidade colombiana de Cali, capital do departamento de Valle del Cauca, informaram nesta sexta-feira (3) as autoridades.

O comandante da polícia regional, general Ómar Rubiano, disse que o massacre ocorreu em Pance, uma das áreas mais populares de Cali.

"Todos estavam amarrados e no local foram encontradas armas de longo alcance. A polícia judicial se encontra no lugar", disse o general.

No local foram achados nove fuzis, uma submetralhadora com silenciador e um revólver. Rubiano afirmou que se supõe que os oito homens foram assassinados após uma reunião realizada no local.

A primeira hipótese é que a chacina tenha sido motivada por uma guerra interna entre grupos de narcotraficantes. Segundo a polícia, duas das vítimas tinham antecedentes judiciais. 

Deputada se diz preocupada porque "partido racista" ultrapassou os 10% de cadeiras do parlamento sueco
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Stefan Löfven foi eleito com 132 votos a favor, 49 contra e 154 abstenções REUTERS/Janerik Henriksson/TT News Agency

O parlamento sueco, Riksdagen, elegeu nesta sexta-feira (3) como primeiro-ministro o social-democrata Stefan Löfven com 132 votos a favor, 49 contra e 154 abstenções.

Mas a comeração foi ofuscada pelo resultado das eleições legislativas, que aconteceram no último dia 14 de setembro, quando o partido ultradireitista Democratas da Suécia recebeu 12,9% dos votos e se tornou a terceira força parlamentar do país.

Na festa do partido dos Sociais-Democratas, o clima era de revolta entre alguns políticos.

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A deputada Veronica Palm disse que estava preocupada porque um "partido racista" ultrapassou os 10% de cadeiras do parlamento.

A secretária-geral dos sociais-democratas, Carin Jämtin, também afirmou que é lamentável que um partido de extrema direita tenha alcançado uma votação tão expressiva.

Abaixo, assista à reportagem completa, feita por Wellington Calasans, especial da Suécia para o R7:

 
Médicos sem Fronteiras brasileiros voltam ao País depois de combater ebola na África 
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Médicos Sem Fronteiras atuam em diversas regiões da África Mathieu Fortoul/MSF

Um grupo de profissionais de saúde brasileiros da organização não governamental MSF (Médicos Sem Fronteiras) deve retornar ao Brasil nos próximos dias, depois de trabalhar no combate ao ebola nos países mais atingidos da África.

Como protocolo, a organização deve receber os profissionais na sede de MSF, no Rio de Janeiro, para seguirem um acompanhamento que já era acordado desde antes da viagem para readaptação e até mesmo proteção de cada um.

De acordo com a MSF, no caso de combate ao ebola, especificamente, os profissionais são observados por 21 dias, tempo limite para manifestação de qualquer sintoma da doença. Além disso, são acompanhados por psicólogos e podem encontrar familiares, que inclusive ajudam na regularização dos níveis de estresse aos quais são submetidos durante a atuação em campo.

Ao R7, a MSF disse que o acompanhamento na saúde mental é bastante frisado pela organização, já que a epidemia de ebola é uma das mais difíceis de lidar, principalmente por causa do estresse mental, causado pelas constantes mortes, medo de contaminação, distância da família e até insegurança dos profissionais.

Apesar do alto risco, algumas pessoas permanecem neutras ao contato com o ebola. O próprio organismo ou imunidade são fatores que neutralizam a ação do vírus. “O contato com um paciente confirmado não necessariamente vai fazer com que a pessoa tenha a doença”, ressalta a assessoria de imprensa de MSF.

"Não sinto medo", diz médico brasileiro que aceitou voltar à África para cuidar de pacientes com ebola

Para evitar alarmismo, ONU afirma que ainda "não há provas" de que o ebola pode ser transmissível pelo ar

Falta de dados e casos não registrados atrapalham luta contra o ebola

Se a pessoa apresentar algum tipo de sintoma da doença, é submetida ao procedimento já estabelecido para OMS (Organização Mundial de Saúde), mas até hoje não aconteceu nenhum caso, afirmou a assessoria. Além disso, alguns sintomas de ebola são semelhantes ao de outras doenças, então, a assistência aos profissionais é necessária.

Depois dos 21 dias e o atestado de que não há contaminação com o vírus do ebola, os profissionais de saúde devem continuar seus afazeres diários no Brasil. 

Além disso, a organização mantém uma rotatividade de brasileiros no combate à epidemias e na atuação em outros 70 países que são acompanhados. Alguns dos profissionais que já retornaram são convidados a orientar novos candidatos antes do embarque na missão.  

Em agosto, o médico brasileiro Paulo Reis retornou de uma missão de combate ao ebola em Serra Leoa, na África, onde estava em julho. Em entrevista a MSF, ele disse que quando chegou a Serra Leoa, o surto já tinha se espalhado. "O desafio era ter profissionais em número suficiente para atender todos os pacientes", lembra.

Quando questionado sobre os desgastes, Reis afirmou que é preciso estar atento a todos os detalhes, já que trabalha por muitas horas por dia. "Também é complicado do ponto de vista psicológico. Não é fácil assistir a tanta gente morrendo".

A MSF recusou o dinheiro doado pelo governo da Austrália e divulgou um comunicado oficial pedindo que os governos enviem apoio pessoal, afirmando que até mesmo uma dúzia de pessoas capacitadas poderiam salvar milhares de vidas.

A instituição alega que não tem capacidade de combater o surto sozinha. "Estamos recusando gente nas nossas clínicas, que operam há semanas acima da sua capacidade", diz.

* Bruna Vichi, estagiária do R7 

 
Saiba quais os riscos do ebola chegar ao Brasil, segundo infectologista
R7 - Internacional
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O vírus ebola não chegou ao Brasil, mas a notícia de que um caso foi diagnosticado nos Estados Unidos deixou os brasileiros mais apreensivos. Para entender de que forma o vírus pode viajar até o País e quais a precauções que se deve tomar, o R7 convidou o pediatra e infectologista Marco Aurélio Sáfadi, diretor do departamento de pediatria da Santa Casa de São Paulo. Assista!

 
Tumulto em festival hindu causa morte de 32 pessoas pisoteadas na Índia
R7 - Internacional
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Pelo menos 15 pessoas foram levadas ao hospital, relatou o chefe de polícia, P.K. ThakurREUTERS/Stringer

Pelo menos 32 pessoas morreram pisoteadas durante um tumulto em um festival hindu no Estado de Bihar, no sul da Índia, nesta sexta-feira (3), a maioria mulheres e algumas crianças, informou o chefe de polícia local.

Uma multidão tinha se reunido em um local ao ar livre na capital do Estado, Patna, para a queima de efígies ao crepúsculo, parte do festival Dusshera, que celebra a vitória do bem sobre o mal no épico Ramayana.

Autoridades disseram que o corre-corre aconteceu no fim do evento, quando as pessoas já deixavam o local.

Canais de televisão citaram uma testemunha que disse não haver iluminação suficiente quando a cerimônia terminou.

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Pelo menos 15 pessoas foram levadas ao hospital, relatou o chefe de polícia, P.K. Thakur. A polícia está examinando imagens de circuito fechado para determinar o que desencadeou o pânico.

“Havia muito pouco policiamento, e vendedores que tinham montado suas barracas perto dos portões de saída, tornando a passagem mais difícil”, declarou uma testemunha à rede NDTV.

O superintendente da polícia de Patna, Prantosh Kumar Das, disse que algumas pessoas relataram ter ouvido um boato de que um cabo elétrico partido havia caído no chão e que o rumor se espalhou rapidamente pela multidão, levando a uma disparada para os portões.

A televisão mostrou sapatos, chinelos e bolsas de mão espalhados pelo solo.

Fuzileiro é primeiro norte-americano morto em ações contra o Estado Islâmico
R7 - Internacional
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Jordan Spears era um dos tripulantes de uma aeronave que desapareceu no oceano pouco depois da decolagemREUTERS/11th Marine Expeditionary Unit, of the U.S. Marines/Handout

Um fuzileiro naval dos Estados Unidos que caiu de um avião V-22 Osprey no mar durante um incidente de voo sobre o norte do Golfo Pérsico nesta semana foi o primeiro norte-americano morto em operações dos EUA contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

O cabo Jordan Spears, de 21 anos, de Memphis, no Estado de Indiana, era um dos tripulantes da aeronave pertencente ao porta-aviões USS Makin Island e desapareceu no oceano pouco depois da decolagem, quando o avião perdeu força, informou a Marinha nesta sexta-feira (3).

O V-22 baixou até a superfície do mar durante o incidente de quarta-feira (1º). Spears e um segundo tripulante mergulharam na água quando parecia que a aeronave ia bater, mas os dois pilotos recobraram o controle e pousaram em segurança no porta-aviões.

Estado Islâmico divulga decapitação de 4º refém

Vítima largou emprego para ser voluntário

Um dos tripulantes foi resgatado e se encontra em condição estável a bordo do Makin Island. Uma operação de busca e salvamento pelo fuzileiro desaparecido foi cancelada na quinta-feira, e a Marinha declarou que supõe que ele se perdeu no mar.

O contra-almirante John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono, confirmou nesta sexta-feira que a unidade do fuzileiro vinha apoiando as incursões atuais no Golfo, inclusive na batalha contra o Estado Islâmico em território iraquiano e sírio.

"Algumas destas operações eram no Iraque e na Síria, pelo menos tangencialmente”, disse ele. “Assim sendo, não há dúvida de que a morte deste fuzileiro está relacionada com as operações em andamento de uma maneira ou outra”.

A Marinha e o corpo de fuzileiros estão investigando a causa do incidente.

 
EUA condenam "brutalidade" do EI após aparente assassinato de refém britânico
R7 - Internacional
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I publicou hoje um vídeo com a suposta decapitação do britânico Alan Henning Reprodução/nydailynews.com

O governo dos Estados Unidos está analisando o vídeo divulgado nesta sexta-feira (3) que mostra o aparente assassinato do britânico Alan Henning, sequestrado na Síria pelo Estado Islâmico (EI), e o considerou "outro exemplo da brutalidade" do grupo jihadista.

"Vimos o vídeo e estamos avaliando para determinar sua autenticidade", disse em entrevista coletiva a assessora do presidente Barack Obama para segurança nacional e luta contra o terrorismo, Lisa Monaco.

— Se for autêntico, é outro exemplo mais da brutalidade do EI. Nossas condolências estão com a família do refém britânico que acreditamos aparecer no vídeo e com os reféns que seguem retidos pelo grupo e suas famílias.

Estado Islâmico divulga decapitação de 4º refém

Vítima largou emprego para ser voluntário

O EI publicou hoje um vídeo com a suposta decapitação do britânico Alan Henning, sequestrado em dezembro do ano passado na Síria e o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas nesse país.

A gravação, cuja autenticidade não pôde ser verificada, foi divulgada em sites usados pelos islamitas sob o título "Outra mensagem para a América e seus aliados".

Henning aparecia no final do vídeo que os jihadistas divulgaram em meados de setembro com a execução de outro voluntário britânico, David Haines, o terceiro refém assassinado pelos extremistas nas últimas semanas, junto com os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff.

Monaco lembrou que Obama está "avançando em uma estratégia integral para degradar e destruir o EI", por meio da formação de uma coalizão internacional e ataques aéreos tanto no Iraque como na Síria.

 
Suécia deve reconhecer a Palestina como Estado independente
R7 - Internacional
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Stefan Löfven comunicou oficialmente que a Palestina será reconhecida, pela Suécia, como um Estado independente REUTERS/Janerik Henriksson/TT News Agency

No seu primeiro dia como primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven (do partido Social-Democrata) comunicou oficialmente que a Palestina será reconhecida, pela Suécia, como um Estado independente.

A atitude da Suécia em relação à questão Palestina tem sido desde há muito uma pauta delicada. Em 2012, o então ministro das Relações Exteriores, Carl Bildt, disse na ONU que os suecos não votariam favoravelmente para que a Palestina fosse reconhecida como um Estado independente.

Naquela oportunidade, a afirmação de Bildt foi imediatamente atacada pela oposição. Entre outras manifestações de repúdio, o Partido Verde chamou de incompreensível a linha do governo dos Moderados, derrotado nas eleições de 14 de setembro deste ano.

Agora, o novo ministro Stefan Löfven decidiu que a Suécia vai reconhecer a Palestina como um Estado independente.

— O conflito entre Israel e Palestina só pode ser resolvido com uma solução de dois Estados, decretou Löfven.

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Além de reconhecer a Palestina como Estado independente, o comunicado do Governo afirma também que a Suécia não deverá aderir à NATO.

Outra sugestão prática anunciada foi a de estabelecer um centro nacional de pesquisas sobre o racismo.

— A Suécia deve garantir os direitos das minorias. O racismo deve ser desencorajado nas escolas, disse Stefan Löfven.

O partido Democratas da Suécia, de extrema-direita, obteve 12,8% dos votos nas últimas eleições e é atualmente o terceiro maior do país. As posições duras deste partido contra os imigrantes tem sido o tema mais debatido entre suecos nas últimas semanas.

Britânico disse que estava "pagando o preço" pelos ataques do Reino Unido ao EI antes de ser decapitado
R7 - Internacional
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O britânico havia deixado o trabalho como taxista no Reino Unido para ajudar como voluntário na Síria BBC

"Por conta da decisão do nosso Parlamento de atacar o Estado Islâmico, eu, enquanto britânico, pagarei o preço dessa decisão", disse o britânico Alan Henning em um vídeo, pouco antes de ser decapitado por um membro do grupo radical. As imagens foram divulgadas sexta-feira (3).

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, declarou que "esse brutal homicídio mostra o quanto são bárbaros e repulsivos esses terroristas".

— Faremos todo o possível para pegar esses assassinos e levá-los perante à Justiça.

Henning havia aparecido pela última vez em poder do grupo em um vídeo divulgado no fim de setembro.

O britânico, que deixou o trabalho como taxista no Reino Unido para ajudar como voluntário na Síria, havia sido sequestrado em dezembro do ano passado em Al Dana, no norte do país.

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De acordo com relatórios citados pelo jornal americano New York Daily News, acreditava-se que ele seria libertado porque estava apenas fazendo trabalho voluntário na região.

Henning é o 4º refém ocidental morto pelo grupo. O EI já decapitou os jornalistas norte-americanos James Foley e Steven Sotloff e o trabalhador humanitário britânico David Haines.

O vídeo, intitulado "outra Mensagem para a América e seus aliados", foi divulgado após o Reino Unido lançar ataques aéreos contra alvos do grupo, se juntando aos Estados Unidos e seus aliados árabes na ofensiva contra os radicais.

 
Americano aparece em vídeo como novo refém do Estado Islâmico
R7 - Internacional
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Peter Edward Kassig aparece sob ameaça dos radicais em um vídeo Reprodução/youtube.com

O grupo radical EI (Estado Islâmico) divulgou um vídeo que mostra com a suposta decapitação do trabalhador voluntário britânico Alan Henning nesta sexta-feira (3).

Nas imagens, um refém dos EUA é apresentado sob ameça dos radicais.

Segundo o centro norte-americano de vigilância de locais islâmicos, o refém é Peter Edward Kassig.

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O vídeo de pouco mais de um minuto, intitulado "outra Mensagem para a América e seus aliados", foi divulgado após o Reino Unido lançar ataques aéreos contra alvos do grupo, se juntando aos Estados Unidos e seus aliados árabes na ofensiva contra os radicais.

Nas imagens, um membro do grupo diz: "Obama, você começou seus bombardeios aéreos que seguem atingindo nosso povo. Nos continuaremos atingindo o pescoço de seu povo".

Se a autenticidade de vídeo for comprovada, Henning será o 4º refém ocidental morto pelo grupo.

O EI já decapitou os jornalistas norte-americanos James Foley e Steven Sotloff e o trabalhador humanitário britânico David Haines.

 
Estado Islâmico divulga vídeo com suposta decapitação de 4º refém estrangeiro
R7 - Internacional
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Alan Henning havia aparecido pela última vez em poder do grupo em um vídeo divulgado no fim de setembroReprodução/nydailynews.com

Militantes do grupo radical EI (Estado Islâmico) publicaram um vídeo de pouco mais de um minuto com a suposta decapitação do trabalhador voluntário britânico Alan Henning nesta sexta-feira (3).

Henning havia aparecido pela última vez em poder do grupo em um vídeo divulgado no fim de setembro.

O britânico, que deixou o trabalho como taxista no Reino Unido para ajudar como voluntário na Síria, foi sequestrado em dezembro do ano passado em Al Dana, no norte do país.

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De acordo com relatórios citados pelo jornal americano New York Daily News, acreditava-se que ele seria libertado porque estava apenas fazendo trabalho voluntário na região.

Se a autenticidade de vídeo for comprovada, Henning será o 4º refém ocidental morto pelo grupo.

O EI já decapitou os jornalistas norte-americanos James Foley e Steven Sotloff e o trabalhador humanitário britânico David Haines.

O vídeo, intitulado "outra Mensagem para a América e seus aliados", foi divulgado após o Reino Unido lançar ataques aéreos contra alvos do grupo, se juntando aos Estados Unidos e seus aliados árabes na ofensiva contra os radicais.

 
Ricky Martin causa polêmica por comparar educação com ereção
R7 - Internacional
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San Juan, 3 out (EFE).- O cantor Ricky Martin, que publicou nesta sexta-feira (3) em sua conta do Instagram uma antecipação de seu novo vídeo "Adiós", causou polêmica nas redes sociais por causa de uma mensagem que escreveu no Twitter, no qual compara a educação com uma ereção.

"A educação é como uma ereção: se você a tem, se nota", foi o tuíte publicado pelo artista porto-riquenho na quarta-feira e que até o momento foi retuitado mais de 3.200 vezes e escolhido como favorito por mais de 3.500 pessoas.

Helga García, representante de Martin em San Juan, explicou à Agência Efe que apesar de o uso "das redes sociais de um artista ser de natureza informal", o artista também "costuma utilizar as redes de diferentes formas" que variam por seu conteúdo social, musical e pessoal.

Nesse sentido, defendeu que o cantor e ator porto-riquenho utilizou "o senso do humor" para assim obter uma "proximidade com seus seguidores" e disse que, no questionado tuíte, Martin "se expressa como o faria entre amigos".

"Em algumas ocasiões algumas pessoas tiram do contexto as expressões de outros", disse sua porta-voz, reconhecendo que é um risco associado "às características das redes sociais" e o artista "assim o entende, porque é um defensor da livre expressão". EFE jm/ma

 
Israel está em alerta máximo por causa de festas sagradas judia e muçulmana
R7 - Internacional
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Dois feriados importantes para judeus (foto) e muçulmanos serão celebrados este fim de semanaREUTERS/Baz Ratner

Os ministérios de Defesa e de Interior colocaram Israel em estado de alerta máximo pela coincidência neste fim de semana do Yom Kippur (Dia do Perdão), a data mais sagrada do calendário judeu, e do Aid al Adha (Festa do Sacrifício), uma das mais importantes para os muçulmanos.

Soldados da Guarda Fronteiriça e equipes anti-distúrbios foram enviadas aos principais pontos de conflito em Jerusalém e em outras cidades mistas, e a passagem através dos postos de controle entre Israel, Cisjordânia e Gaza foi fechada ontem à noite e permanecerá assim até a noite de sábado (4).

Este toque de recolher, ordenado pelo Ministério da Defesa, só poderá ser quebrado por razões humanitárias e em prévia coordenação com o exército.

No Yom Kippur, que começa nesta sexta-feira (3) ao anoitecer, os judeus expiam os pecados com um jejum de 24 horas que paralisa o país e tudo deixa de funcionar, de aeroportos até as redes de televisão.

Os muçulmanos realizam a partir de amanhã a "festa do cordeiro", quando milhares destes animais são sacrificados em lembrança ao sacrifício que, segundo a Bíblia, a Torá e o Corão, Deus pediu a Abraão.

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"Durante estas semanas coordenamos ações para evitar uma possível explosão da violência, mas mesmo assim enviamos soldados extras de segurança, mas também equipes para hospitais e nos serviços de socorro", explicou a Yossi Bashar, chefe da unidade de operações da polícia.

Segundo ele não há nenhuma informação que tenha mostrado a necessidade de coibir algum tipo de ação.

— Optamos por esta magnitude para manter a paz e permitir que cada pessoa que celebre sua respectiva festa. Os agentes estão distribuídos por todos os lados e estão preparados para combater qualquer contingência.

Um desdobramento especialmente visível está em Jerusalém, onde a tensão e a violência cresceram desde 30 de junho, quando foram encontrados os corpos dos estudantes judeus desparecidos há três semanas que pediam carona na estrada próxima a uma colônia.

Dois dias depois, radicais judeus ultranacionalistas sequestraram e queimaram vivo Mohamad Abu Jedeir, um adolescente palestino que vivia em Suafat, um dos bairros de Jerusalém Oriental, o que esquentou ainda mais os ânimos.

A decisão, divulgada esta semana por Israel, de construir novas colônias em um bairro de Jerusalém Oriental e da entrada de famílias de colonos em um grupo de edifícios de Silwa, bairro palestino da cidade santa, fez com que os temores de que a violência exploda se multiplicassem.

A tensão é maior em torno da esplanada das Mesquitas, cenário nas últimas semanas de atos de violência relacionados a visitas de políticos israelenses a este monte, o terceiro lugar mais sagrado do Islã.

Também foram tomadas medidas para controlar o tráfego, que será completamente interrompido nas ruas do país desde o início do Yom Kippur até que ele acabe na tarde-noite do sábado.

Em outras cidades mistas, como Akko, além de tais medidas foram tomadas iniciativas para tentar elevar o nível de diálogo entre judeus muçulmanos, circassianos e drusos, que também realizam o Aid.

Nas cidades mistas a circulação de veículos perto dos cemitérios muçulmanos será permitida. Centenas de policiais se desdobraram entre a cidade árabe de Nazaré e o assentamento judaico vizinho de Nazaré Illit.

A Estrela de Davi Vermelha elevou também ao máximo seu estado de alerta, com um dispositivo especial para atender casos de pessoas que se sentirem mal por causa do jejum.

Após aumento da violência, estudantes suspendem diálogo com governo de Hong Kong
R7 - Internacional
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Centenas de pessoas contrárias ao movimento pró-democracia foram até a zona de protestos e enfrentaram manifestantes EFE

Os estudantes que lideram os protestos pró-democracia em Hong Kong anunciaram nesta sexta-feira (3) a suspensão do diálogo estipulado com o governo para solucionar o futuro político da ilha.

A decisão responde aos episódios de violência registrados hoje, quando grupos de manifestantes foram atacados por cidadãos contrários a suas reivindicações com a conivência das autoridades, afirmaram as organizações que lideram os protestos.

"Não temos outra escolha além de suspender o diálogo, depois que o governo e a polícia viraram suas costas hoje para as ações violentas de grupos dirigidos contra os manifestantes", anunciou a Federação de Estudantes de Hong Kong, uma das organizações que lideram os protestos.

Manifestantes entram em confronto em Hong Kong

Vários grupos de cidadãos contrários aos protestos atacaram hoje os manifestantes nos distritos de Causeway Bay e Mong Kok, este último um dos bairros de maior densidade populacional em Hong Kong, onde ocorreram as situações mais tensas do dia.

A Agência Efe constatou que quase mil cidadãos encurralaram um grupo com centenas de estudantes em Mong Kok, e tentaram desmantelar seu acampamento montado na rua.

Agentes da polícia organizaram uma corrente humana para conter os cidadãos enfurecidos contra os jovens, mas foram derrubados. Segundo os estudantes e participantes do protesto pró-democracia, os opositores atiraram garrafas de água contra eles e as autoridades "não fizeram nada".

Um jovem contou ao jornal South China Morning Post que foi jogado no chão e agredido e que a polícia não fez nada. "Apresentarei uma denúncia (contra os agentes)", garantiu.

Benny Tai, um dos fundadores da organização Occupy Central — uma das principais no movimento — afirmou que foram ataques organizados pelo governo de Pequim. Essa teoria foi bastante mencionada hoje por muitos jovens nas manifestações, que estão protestando de forma pacífica durante os últimos seis dias de mobilizações.

"Quase não há policiais suficientes para tanta gente descontrolada e não estão nos ajudando enquanto os outros nos insultam, agridem e atiram objetos contra nós", declarou para a Efe Lie Hu, de 24 anos.

Segundo Hu, muitos dos cidadãos contrários às manifestações chegaram ao local em ônibus fretados vindos da fronteira com a cidade chinesa de Shenzhen, pois "o governo de Pequim, pagou para que eles estejam aqui".

"Chegaram do nada, foram pagos pelo governo, não são daqui, não falam bem o cantonês (dialeto do chinês falado em Hong Kong)", explicou para a Efe uma jovem de 26 anos chamada Cynthia, integrante do movimento pró-democracia.

O sexto dia de protestos começou com menos manifestantes do que os anteriores, horas depois que o chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, propôs o diálogo para tentar buscar uma solução, mas se negou a apresentar sua renúncia, uma das exigências dos manifestantes.

Líder de Hong Kong se recusa a renunciar, mas oferece diálogo

Dez preocupações sobre Hong Kong que tiram sono de líderes chineses

Pai do refém britânico John Cantlie pede libertação do filho ao Estado Islâmico de dentro de hospital
R7 - Internacional
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Hospitalizado, o pai de Cantlie fez um discurso emocionante Reprodução/Youtube

O pai do jornalista britânico John Cantlie, sequestrado na Síria em 2012 pelo EI (Estado Islâmico), pediu nesta sexta-feira (3) ao grupo terrorista que liberte seu filho e o deixe voltar para a família.

"Aqueles que estão com John: por favor, saibam que é um bom homem, só tentava ajudar aos sírios e peço desde o mais sagrado que nos ajudem e permitam que ele retorne para casa de forma segura com aqueles que ele quer e que lhe querem", disse Paul Cantlie de uma cama de hospital e com dificuldades para falar, em mensagem exibida pela BBC.

Desde o momento de sua captura pelo EI, o repórter britânico apareceu em três vídeos divulgados pelos militantes jihadistas, todos parecidos, nos quais o jornalista aparece sentado em uma mesa com um fundo preto, olhando para a câmera.

No mais recente, divulgado no início desta semana, John Cantlie critica a estratégia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, contra os jihadistas.

Na gravação, de cinco minutos e meio, o repórter é obrigado a se apresentar, da mesma forma dos vídeos anteriores, como "o cidadão britânico abandonado por seu governo e prisioneiro por um longo tempo do Estado Islâmico".

Apesar de nessas gravações não haver, aparentemente, sinais de violência, no primeiro vídeo, o refém deixa claro que fala como prisioneiro cuja vida corre perigo.

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"Pela primeira vez, em quase dois anos, vimos John em um vídeo no qual disse aos espectadores que continuava sendo prisioneiro do Estado Islâmico e que talvez viva ou talvez morra", lembrou hoje seu pai.

O pai, que lia um texto, admitiu que, "como família", todos sentiram um "grande alívio ao ver e escutar John e saber que está vivo", uma sensação à qual seguiu, acrescentou, "o sentimento de angústia e indefinição".

"John sentiu a forte sensação de ajudar da melhor maneira que sabia; como jornalista respeitado e imparcial. Sabia que poderia contribuir para mudar as coisas, atuando como plataforma para que o mundo escutasse e tomasse nota, empregando suas habilidades jornalísticas pelo bem dos cidadãos", explicou o pai.

Ele afirmou que a família está tentando entrar em contato com o EI "para transferir uma mensagem importante relacionada a John", mas que ainda não recebeu resposta dos islamitas. 

Veja o vídeo do pronunciamento do pai de Cantlie:

 
Para evitar alarmismo, ONU afirma que ainda "não há prova" de que o ebola pode ser transmissível pelo ar
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A missão da ONU (Organização das Nações Unidas) para a emergência do ebola (Unmeer) afirmou nesta sexta-feira (3) que, "neste momento, não há alguma prova — e não vemos que esteja ocorrendo mutação — para que o ebola seja transmitido por vias aéreas".

 

Segundo a entidade, até o momento, "a doença é transmitida apenas por contato com os fluidos humanos".

 

"O vírus é mutável, mas é um processo complexo e que exige muito tempo. Os riscos reais e atuais são, que a cada dia, novas pessoas adoecem e outras morrem porque não recebem os tratamentos necessários", disse a Unmeer em comunicado.

 

O grupo ainda pediu que "é preciso focar as energias para enfrentar rapidamente essas necessidades e as lacunas existentes nas comunidades atingidas".

 

Falta de dados e casos não registrados atrapalham luta contra o ebola

 

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Ontem (3), o chefe da missão da ONU  no oeste africano, Anthony Banbury, afirmou que o vírus do ebola poderia ser transmitido pelo ar, caso sofresse mutação e que isso "poderá ocorrer caso o surto do ebola não seja controlado rapidamente".

 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) também confirmou a impossibilidade de transmissão da doença pelo ar e "neste momento, não temos evidências e nem esperamos que o vírus esteja sofrendo mutação para se tornar capaz de difusão pelo ar".

 

A OMS ainda destacou que "está monitorando o vírus atentamente" e que para "o momento, a coisa mais segura a se fazer é que todos possam evitar o contato direto com os fluidos de pessoas que tiveram contato com o vírus e com materiais que podem ter sido contaminados".

 

Cinegrafista norte-americano da NBC é diagnosticado com ebola na Libéria

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Falta de dados e casos não registrados atrapalham luta contra o ebola
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O avanço rápido do ebola pelo oeste da África tem se acelerado pela dificuldade de acompanhar o progresso da doença mortal, e preencher as lacunas do conhecimento sobre a epidemia é vital para contê-la mais adiante, dizem especialistas de saúde.

Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que o número de casos em toda a região chegou a 7.423 até 29 de setembro, incluindo 3.355 mortes — mas é consenso que se trata de uma cifra subestimada.

Muitos pacientes não são computados porque jamais recebem tratamento médico, talvez ocultos por familiares com medo ou recusados por clínicas superlotadas. Alguns vilarejos se transformaram em “zonas-fantasmas” porque a resistência dos moradores ou sua localização remota torna a investigação do número de mortes impossível.

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Na Libéria, um surto de pacientes até então desconhecidos começa a aparecer assim que uma nova instalação médica é aberta “deixa subentendida a existência de uma leva invisível de pacientes”, afirmou a OMS em agosto.

Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) estimou que até 30 de setembro seriam relatados 8.000 casos na Libéria e em Serra Leoa, mas que a cifra real provavelmente seria de 21 mil com as correções feitas após a atualização dos relatos.

A OMS disse que suas informações são as melhores existentes, mas admite que seus números sofrem com a lacuna nos relatos e afirma que “esforços substanciais” estão sendo feitos para esclarecer os dados.

Revisão do número  

Recontagens podem fazer uma grande diferença, como mostrado por uma revisão do número de assistentes de saúde mortos pelo vírus. Duas semanas atrás, a OMS declarou que 31 deles morreram em Serra Leoa, mas após uma recontagem a cifra saltou para 81.

Agora surgem dúvidas sobre o saldo de mortes de Serra Leoa, que parece baixo demais — o equivalente a 24 % dos casos que o país teve. Na Libéria e na Guiné, as cifras são de 54 % e 61 %, respectivamente, mais próximas das taxas de mortalidade comumente altas da febre hemorrágica.

Uma razão é que os casos em Serra Leoa são, sobretudo, casos confirmados em laboratório e contados em unidades de tratamento médico, disseram os epidemiologistas Eric Nilles e Stephane Hugonnet, da OMS, em uma resposta por e-mail a uma pergunta da Reuters.

Ao relatar quase exclusivamente os casos que podem ser confirmados rapidamente por exames laboratoriais, Serra Leoa está ignorando quase inteiramente casos “suspeitos”, que representam uma grande parcela dos relatados na Libéria e na Guiné.

Cinegrafista norte-americano da NBC é diagnosticado com ebola na Libéria

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O grupo de 62 médicos e 103 enfermeiros chegou ao país depois de passar por um treinamento especial BBC

Serra Leoa, um dos países africanos mais afetados pela epidemia de ebola, recebeu 165 médicos e enfermeiros cubanos para tentar conter o avanço da doença.

O grupo de 62 médicos e 103 enfermeiros chegou ao país depois de passar por um treinamento em um hospital especializado em doenças tropicais em Havana.

"São 165 autoridades médicas, profissionais de saúde qualificados que estão aqui para nos ajudar na luta contra o ebola. Sabemos que precisamos de todos os cuidados de saúde e profissionais que pudermos obter", disse a vice-ministra da Saúde de Serra Leoa, Madina Rahman.

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"Vamos trabalhar sem descanso e fazer tudo o que pudermos para evitar que esta doença continue levando vidas e se espalhe para outros continentes", disse Eydel Miguel Aguero, epidemiologista cubano.

Serra Leoa, junto com a Libéria, é uma das nações mais afetadas pela epidemia, que já infectou mais de 7.000 pessoas e matou mais de 3.300.

E o país, como outros do oeste da África, também não conta com uma boa infraestrutura de saúde. Serra Leoa tem uma população de 6 milhões de pessoas, mas apenas 136 médicos, 1.017 enfermeiros e parteiras e 114 farmacêuticos, de acordo com o site do Serviço de Informações sobre Saúde e Desenvolvimento Humano e Social da África.

5 casos por hora

A ONG Save the Children informou que cinco novos casos de ebola são diagnosticados por hora em Serra Leoa, e não há leitos suficientes para os doentes.

A doença já matou 622 pessoas no país, segundo balanço de quarta-feira (1º) da Organização Mundial da Saúde.

Mais de 3.300 pessoas já morreram por conta da atual epidemia no oeste da África.

O envio de médicos cubanos vai se estender à Libéria e à Guiné, com outros 296 médicos e enfermeiros sendo enviados para ajudar no combate ao ebola assim que concluírem seu treinamento.

Esses dois países também foram profundamente afetados pela epidemia. A Libéria, por exemplo, tem uma população de 4,2 milhões de pessoas e apenas 51 médicos, 978 enfermeiros e parteiras e 269 farmacêuticos.

Médicos cubanos e de outras nacionalidades também atuam no Brasil no programa do governo federal Mais Médicos, que recrutou médicos estrangeiros para locais com necessidade urgente de profissionais.

Outras doenças avançam

O foco no combate à epidemia de ebola tem causado um efeito colateral: muitas pessoas dos países afetados não estão recebendo tratamento para outras doenças, como malária e sarampo — o que, segundo especialistas, está causando mais e mais mortes.

"É um círculo vicioso. Devido ao ebola, os casos de pessoas não tratadas com malária, cólera e sarampo aumentaram de forma significativa", disse à BBC Omary Sisay, especialista em avaliação de riscos de Serra Leoa.

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) fez observação semelhante em relação à Libéria, afirmando que a epidemia de ebola prejudicou muito os serviços de saúde para crianças, causando o fechamento de escolas e deixando milhares de crianças órfãs ou doentes.

"Crianças estão morrendo de sarampo e outras doenças que podem ser evitadas com vacinas, mulheres grávidas têm menos lugares para o parto seguro de seus bebês", afirmou o fundo em uma declaração.

O vírus do ebola se espalhou a partir da Guiné, que faz fronteira com Serra Leoa e Libéria. Mas a Guiné foi mais eficaz no combate à doença, pois tem mais recursos e um sistema de saúde "mais resistente", segundo Sisay.

Libéria e Serra Leoa foram mais prejudicadas pela epidemia. Os dois países ainda estavam se recuperando de guerras civis brutais ocorridas na década de 1990 e que devastaram a infraestrutura dos países.

Outro país afetado pela doença foi a Nigéria, um dos mais ricos da África, que conseguiu conter o vírus trazido ao país por um funcionário público da Libéria que viajou em um voo comercial.

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Nacionalistas catalães decidem manter consulta sobre soberania em novembro
R7 - Internacional
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Os partidos nacionalistas da Catalunha decidiram nesta sexta-feira (3) manter para o dia 9 de novembro a convocação de uma consulta sobre a soberania da região e pedir ao TC (Tribunal Constitucional) que retire "com rapidez" a suspensão.

O presidente da região da Catalunha, Artur Mas, se reuniu hoje com os líderes de outros três partidos que apoiam a consulta — que o governo central considera ilegal — e decidiram manter essa convocação, que a princípio está suspensa temporariamente pelo Tribunal Constitucional.

Por sua vez, o governo espanhol anunciou que recorrerá ao Tribunal Constitucional do decreto de criação de uma junta eleitoral catalã, encarregada de cuidar dos assuntos sobre a consulta, decreto este assinado ontem por Artur Mas, já que considera que é um descumprimento da ordem de suspensão.

O porta-voz do governo regional da Catalunha, Francesc Homs, informou à imprensa que quatro partidos nacionalistas optaram hoje por manter a convocação de 9 de novembro, na qual os catalães poderão se pronunciar sobre a soberania do território e, eventualmente, sua independência.

Na última segunda-feira, o TC aceitou o recurso contrário a essa consulta, o que significa sua suspensão cautelar enquanto se pronuncia sobre a questão, o que pode levar até cinco meses.

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Os nacionalistas querem que o tribunal se pronuncie o quanto antes, segundo Homs. A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría, explicou hoje para a imprensa que a Advocacia do Estado pedirá ao TC que inclua na suspensão que ditou sobre a lei de consultas catalã o decreto assinado ontem por Mas sobre a junta eleitoral.

Soraya convocou o presidente regional da Catalunha a se manifestar se vai acatar a decisão do Tribunal Constitucional ou se vai continuar na linha do descumprimento, como fez ontem com a assinatura "inovadora, sem precedentes" desse decreto.

"Os cidadãos têm o direito de saber se as resoluções dos tribunais serão cumpridas e respeitadas", garantiu a vice-presidente, que acrescentou que a procuradoria também estará muito atenta diante da possível prática de algum crime.

Além disso, afirmou que "ninguém pode desenhar a democracia do seu jeito, porque está desenhada de acordo com os direitos dos espanhóis" e criticou Mas ao questionar que autoridade tem um governante para pedir o cumprimento das leis se ele mesmo não as cumpre. 

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Milhares participam de manifestação a favor de soberania da Catalunha

Soldados da ONU morrem depois de emboscada jihadista no Mali
R7 - Internacional
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Manifestantes em Mali pediram que país mantenha a união Reuters

Pelo menos nove soldados do Níger membros da missão da ONU no norte do Mali (Minusma) morreram nesta sexta-feira (3) em uma emboscada feita por supostos jihadistas na cidade Ansongo-Ménaka, informaram à Agência Efe fontes locais.

O comboio dos capacetes azuis nigerinos foi atacado "de forma direta" quando ia rumo à região de Indelimane, precisou a mesma fonte.

A Minusma acrescentou que colocou um grande dispositivo de segurança na aérea após o atentado, qualificado como um dos ataques "mais sangrentos" realizados contra seu grupo no Mali.

Cinco agentes de força de paz da ONU são mortos em ataque no Mali

"Este ato de terrorismo covarde e odioso me horroriza (...). Mais uma vez, hoje vidas foram perdidas em nome da paz no Mali" lamentou o representante especial adjunto para a Minusma, Arnauld Antoine Akodjènou.

Ele pediu às partes envolvidas para buscar uma solução à crise do Mali a "assumir sua responsabilidade para acabar rapidamente com esta crise". O presidente do Alto Conselho Nacional Islâmico no Mali, Mouhamadou Dicko, condenou o atentado de hoje.

Ele classificou como "um desafio lançado pelos jihadistas e seus cúmplices no norte do Mali". Os atentados contra as forças das Nações Unidas enviadas no norte do Mali se multiplicaram nos últimos meses.

Em 18 de setembro, pelo menos cinco capacetes azuis chadianos da Minusma morreram no norte do Mali e outros três ficaram feridos na explosão de uma bomba na passagem de seu veículo.

Vários grupos radicais islâmicos e terroristas tomaram o controle de três províncias do norte do Mali (Gao, Tombuctu e Kidal) em meados de 2012.

Apesar de não serem expulsos graças a uma intervenção militar internacional liderada pela França em janeiro de 2013, estes grupos continuaram promovendo ataques e atentados, muitos deles contra as forças da ONU. 

Quartel da missão da ONU no Mali é atacado

 
Número de cubanos que tentam chegar aos EUA pelo mar subiu 75% no último ano
R7 - Internacional
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O número de cubanos que tentaram chegar por via marítima ao sudeste dos Estados Unidos e a Porto Rico cresceu 75% durante o ano fiscal 2013, que terminou em 30 de setembro, informou a Guarda Costeira nesta quinta-feira (2).

No ano passado fiscal, que começou em 1º de outubro de 2013, a guarda-costeira americana registrou 3.722 cubanos que partiram para esta parte do país, número que no ano fiscal anterior foi de 2.129, segundo o capitão Marcos Fedor, chefe de Resposta do Sétimo Distrito da Guarda Costeira.

Este número inclui os balseiros que foram interceptados no mar e aqueles que conseguiram chegar à terra. Graças à política conhecida como "pés secos, pés molhados" estes últimos podem ficar e entrar com o pedido de tramitação de residência, enquanto os detidos no mar têm de devolvidos à ilha caribenha.

Centro de detenção de imigrantes no Texas é local de abusos, dizem entidades

O Sétimo Distrito, que compreende Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Porto Rico e 34 países e territórios estrangeiros, é o que registra a grande maioria das tentativas de entrada ilegal nos EUA por via marítima. Foram 9.801 imigrantes ilegais, 42% a mais que os 6.907 do ano fiscal anterior.

Além dos cubanos, 5.478 haitianos e 601 dominicanos tentaram chegar ilegalmente pelo mar durante o ano fiscal 2013-2014.

Estes números representam um aumento de 43% no caso dos dominicanos (420) e de 25% no dos haitianos (4.358), detalhou a Guarda Costeira. Fedor advertiu os que planejam fazer estas viagens ilegais ao país que estas travessias são "perigosas e mortais".

"Sabemos dos resgatados e dos que podem chegar a terra, mas não sabemos quantas centenas de pessoas podem ter morrido ao tentar esta perigosa viagem", acrescentou o capitão do Sétimo Distrito da Guarda Costeira.

Inclusive hoje foram identificados os corpos de quatro imigrantes encontrados em 24 de agosto boiando em frente a costa de Hollywood Beach, no norte de Miami, no condado de Broward.

Depois de testes de DNA foi confirmado que se tratavam dos cubanos Guillermo Enrique Buitrago Milanés, de 45 anos; José Ramón Acosta, de 35; Alberto Gonzales Mesa, de 25, e Junier Fernández Hernández, de 32. "Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e entes queridos dos falecidos", indicou o capitão Fedor. 

EUA destacam cooperação com o Brasil na luta contra imigração ilegal

Sem saber, mulher viaja 1h30 com imigrante escondido em carro

Centro de detenção de imigrantes no Texas é local de abusos, dizem entidades
R7 - Internacional
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Um grande centro de detenção que abriga centenas de mulheres e crianças da América Central perto da cidade de San Antonio, no Estado norte-americano do Texas, deve ser fechado, em meio a acusações de que guardas assediaram as detentas e abusaram sexualmente delas, disseram grupos de direitos humanos nesta quinta-feira (2).

A agência de imigração dos EUA, a ICE, negou as alegações levantadas pelo Fundo Mexicano-Americano de Defesa Legal e Educação e outros grupos sobre o Centro de Detenção de Karnes, ao sudeste de San Antonio.

O grupo privado GEO, que administra o centro, emitiu um comunicado que também nega as acusações. O centro foi aberto em 1º de agosto e abriga mais de 500 mulheres e crianças detidas após fugirem de violência e perseguição na América Central.

Os grupos disseram que guardas do centro de detenção tiravam as mulheres de suas celas à noite e bem cedo de manhã para realizar atos sexuais.

A porta-voz da ICE, Adelina Pruneda, disse que a agência tinha uma política de tolerância zero para abuso sexual e agressão. “Indivíduos em nossa custódia são abrigados e tratados de uma maneira segura e humana”, disse ela.

As mulheres também teriam sido submetidas a exigências de favores sexuais em troca de promessas de dinheiro, de ajuda em casos de imigração e abrigo quando fossem libertadas, disseram os grupos.

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“É exatamente por isso que o governo federal não deve deter famílias”, disse Marisa Bono, advogada do Fundo Mexicano-Americano.

Os grupos disseram que o governo federal tem de fechar o centro e encontrar alternativas para deter imigrantes que não cometeram outra irregularidade a não ser a entrada ilegal no país. Pessoas detidas que se qualificarem para pedido de asilo deveriam ser libertadas sob fiança, argumentam.

Os grupos apresentaram a queixa à ICE em 25 de setembro, e também disseram que o centro de Karnes tem alimentação e serviços de saúde inadequados.

“A GEO fortemente refuta essas alegações. O Centro de Karnes fornece um ambiente seguro, limpo e amigável para mães e crianças que precisam de processamento por parte da agência de imigração dos EUA”, disse a empresa que o administra.

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Banco dos EUA sofre ataque de hackers e contas de 76 milhões de clientes são invadidas
R7 - Internacional
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Este foi o 2º ataque que o JP Morgan sofreu em 3 meses Getty Images

Pela segunda vez em três meses, o maior banco norte-americano, JP Morgan Chase, teria sido atacado por um hacker. Segundo informações do jornal The New York Times, o autor do crime digital teria ligação com a Itália ou outro país do sul da Europa.

Apesar de um porta-voz do banco ter desmentido o ataque, o próprio JP Morgan admitiu que "piratas digitais" teriam, recentemente, violado o servidor do grupo e ter acesso a informações de 76 milhões de domicílios e 7 milhões de pequenas empresas.

Na prática, houve roubo de nomes, endereços, números de telefone e e-mails de clientes. Teriam sido violadas também informações reservadas destes clientes.

A companhia, porém, afirmou que estes vazamentos não são tão perigosos, já que dados como senhas e números de documentos não teriam sido acessados pelos invasores.

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Polícia Federal prende quadrilha de hackers que provoca rombo milionário em contas bancárias. Confira no vídeo abaixo:

 

O banco afirmou ainda que não vê necessidade na troca de senhas e outras informações, por patê dos clientes.

Segundo fontes, o JPMorgan investiga para apurar o ataque. Em julho houve outro caso de invasão digital ao grupo. Isso demonstra o desafio dos bancos norte-americanos de enfrentar os hackers e criarem sistemas digitais mais seguros contras estas ameaças.

Nos últimos anos, diversas invasões digitais ocorreram em instituições financeiras dos Estados Unidos. Muitos destes casos ainda são investigados pela FBI (Agência Federal de Investigação).

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Adolescentes são presos nos EUA por matarem quase mil galinhas a pauladas
R7 - Internacional
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Gabriel Quintero foi identificado como o único maior de idade no grupo Reprodução/ ABC

Quatro jovens entre 15 e 18 anos foram detidos em uma cidade dos Estados Unidos acusados de matar 920 galinhas de uma fazenda com um taco de golfe, informou nesta quinta-feira (2) o escritório do delegado do condado de Freixo, no centro da Califórnia. 

O único adulto entre os detidos é Gabriel Quintero, morador de Riverdale, de 18 anos. 

Segundo a versão da polícia, os quatro se deslocaram na madrugada de 20 de setembro até a fazenda da companhia Foster Farms em Caruthers, nas imediações de Freixo, derrubaram uma parte do muro e, dentro das instalações, bateram nos animais com um bastão de golfe e outro objeto semelhante. 

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Na manhã seguinte a polícia recebeu o aviso dos empregados da fazenda, que descobriram os corpos das galinhas. Foster Farms avalia em US$ 5 mil o valor das 920 aves executadas e ofereceu uma recompensa para quem encontrar os culpados.

O caso adquiriu notoriedade através da imprensa local e das redes sociais, e a polícia do condado de Freixo recebeu várias ligações de pessoas que deram pistas sobre o fato.

Os agentes garantiram ter encontrado "provas que vinculam os jovens ao caso" na casa em que foram detidos dois dos acusados, e agora estão centrados em investigar as possíveis motivações que os levaram a matá-las. 

O jovem de 18 anos está preso e aguarda julgamento, acusado de invasão de domicílio, crueldade contra animais. Os três adolescentes foram levados para um centro de justiça juvenil de Freixo. 

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Combate contra rebeldes mata 23 soldados do regime sírio
R7 - Internacional
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O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que pelo menos  23 soldados do regime de Bashar al Assad (presidente da Síria) morreram nesta sexta-feira (3) em choques contra rebeldes na cidade de Deir al Ades, ao sul de Damasco.

Segundo a ONG, o exército tentou recuperar o controle da cidade na fronteira entre a província de Deraa e Rif Damasco, mas fracassou em sua operação. As autoridades sírias por enquanto não confirmaram as baixas em suas fileiras.

Atentado perto de escola deixa ao menos 22 mortos e 76 feridos na Síria

 

Por outro lado, a Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, e outras facções anunciaram em comunicado o início de uma nova batalha para "libertar" a região de Guta Oriental, nos arredores da capital.

A área é a principal resistência da oposição ao regime de Bashar al Assad na periferia de Damasco, onde nos últimos meses o exército intensificou suas operações para expulsar os insurgentes.

O número de mortos no conflito armado na Síria desde março de 2011 até abril deste ano é de 191.369, quase nove mil deles menores de idade, segundo a ONU. 

Canibal canadense que se filmou comendo uma vítima pode ter matado outra pessoa no mesmo dia
R7 - Internacional
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Jun Lin (à esq.) foi assassinado por Luka Magnotta (à dir.) Reprodução/independent.co.uk

O julgamento do ator pornô acusado de matar, esquartejar e enviar partes do corpo de sua vítima pelo correio em Montreal, no Canadá, entrou em um novo momento com o depoimento de Feng Lin, o antigo namorado do assassinado. 

O canadense Luka Magnotta gravou um vídeo onde aparece cortando e comendo partes do corpo de Jun Lin. Porém, de acordo com Feng Lin, o homem deitado na cama no início do vídeo, que aparece amarrado, não é seu ex-namorado.

A polícia encontrou uma série de ferramentas no apartamento de Luka Magnotta, que possivelmente foram utilizadas na morte de Jun Lin. Além dos objetos, alguns móveis estavam ensanguentados. 


O júri que acompanha o caso recebeu fotografias de tudo o que foi encontrado no apartamento, e além das provas, havia um recado de Magnotta. "Rosas são vermelhas, violetas são azuis, a polícia precisará da arcada dentária para identificar você" estava escrito em um papel deixado por ele.

Em depoimento, o ex-namorado, Feng Lin, disse que foi obrigado por sua família a terminar o relacionamento com Jun Lin, mas que mantinha contato com ele diariamente. De acordo com o Daily Mail, eles trocavam cerca de 40 ou 50 mensagens no celular por dia. 

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"Ele [Jun Lin] enfrentava pressão da família. Seus pais não sabiam que ele era gay. Ele estava tentando namorar uma menina".

Ele também contou que planejava uma viagem até Montreal para visitar Jun Lin, mas que repentinamente o ex-namorado parou de responder as mensagens. Só depois disso que ele soube do assassinato. 

"Só depois que cheguei em Montreal que assisti a primeira parte do vídeo", conta Feng Lin. Entretanto, ele afirmou que o homem esquartejado é mesmo seu parceiro.

O advogado que representa Magnotta está tentando pedir a liberdade dele, alegando que o homem sofre de problemas mentais.

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EUA: namorada de homem com ebola está isolada em apartamento com lençóis e toalhas usadas por ele
R7 - Internacional
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Thomas Eric Duncan foi diagnosticado com ebola esta semana Reprodução/telegraph.co.uk

A namorada de Thomas Eric Duncan, o primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA, foi colocada em quarentena no apartamento onde moravam com três outras pessoas.

Identificada apenas como Louise, a mulher deu uma entrevista por telefone à rede CNN de dentro do apartamento que dividia com Duncan.

Ela disse que os lençóis e toalhas que o namorado usou ainda não foram removidos do local e que, por isso estava dormindo na sala de estar para evitar a cama onde o casal dormia.

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Louise disse que colocou as toalhas usadas por Duncan em um saco plástico e que usou água sanitária para limpar o apartamento.

"Eu não sei mais o que fazer”, disse Louise, de acordo com informações do jornal The Telegraph.

A mulher disse que sua filha de 13 anos e dois sobrinhos, que estão na faixa dos 20 anos, também foram colocados em quarentena no apartamento. Segundo ela, nenhuma das quatro pessoas que estão no apartamento apresentam sintomas da doença.

Louise criticou o hospital para onde o namorado foi levado, no Texas, dizendo que eles alertaram os médicos de que Duncan havia voltado recentemente da Libéria, mas ainda assim ele foi mandado para casa apenas com antibióticos.

 

Líder de Hong Kong se recusa a renunciar, mas oferece diálogo
R7 - Internacional
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Milhares de pessoas continuam nas ruas pedindo mais democracia BBC

O líder de Hong Kong, Leung Chun-ying, desafiou a exigência dos manifestantes pró-democracia de que ele renunciasse até a próxima sexta-feira (3) e renovou os alertas da polícia de que as consequências serão sérias se eles tentarem cercar ou ocupar edifícios do governo.

Leung, falando a repórteres poucos minutos antes de o ultimato pela sua renúncia expirar, também disse que a secretária-chefe, Carrie Lam, irá realizar uma reunião com os estudantes em breve para discutir reformas políticas, mas não mencionou uma data.

Segundo informações da agência ANSA, os líderes estudantis aceitaram a oferta de diálogo do governo local. Em comunicado, no entanto, eles insistiram na renúncia do chefe de Governo, Leung Chun-ying, que, segundo eles, "é só uma questão de tempo".           

Algumas das milhares de pessoas congregadas do lado de fora do gabinete de Leung expressaram decepção, embora o clima fosse calmo.

“O pedido é muito simples. Queremos democracia de verdade. Quando você pede uma maçã deve receber uma maçã, não uma laranja que foi disfarçada de maçã”, disse Howard Hu, engenheiro de 35 anos.

O líder estudantil Lester Shum acolheu a proposta das conversas, mas também repetiu os avisos de que os estudantes irão voltar a agir se suas demandas de sufrágio universal e um processo eleitoral livre não forem atendidas.

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas na última semana para exigir uma democracia plena, incluindo um sistema de votação livre quando escolherem um novo líder em 2017.

Em 31 de agosto, a China decretou que irá analisar os candidatos que quiserem concorrer ao cargo de executivo-chefe de Hong Kong, e os moradores direcionaram sua revolta a Leung, que é apoiado por Pequim.

Dez preocupações sobre Hong Kong que tiram sono de líderes chineses

As manifestações, as piores em Hong Kong desde que a China reassumiu o governo da ex-colônia britânica em 1997, travaram partes do importante centro financeiro asiático.

No fim de semana passado, o batalhão de choque usou gás lacrimogêneo, spray de pimenta e cassetetes para tentar apaziguar o tumulto, mas desde então as tensões diminuíram, já que os dois lados parecem dispostos a encarar um impasse duradouro.

O tamanho das multidões variou ao longo da semana, mas nas primeiras horas da sexta-feira (horário local) milhares ainda preenchiam as ruas do centro da cidade.

Desdobramentos

Os líderes estudantis haviam exigido que Leung renunciasse até a meia-noite de quinta-feira e pediram aos seus seguidores que ocupassem instalações governamentais se ele se recusasse.

“Não irei renunciar porque preciso concretizar o trabalho do sufrágio universal”, afirmou Leung em uma coletiva de imprensa, referindo-se às reformas eleitorais, decisão que já era esperada por muitos.

“Em qualquer lugar do mundo, se há manifestantes que cercam, atacam ou ocupam edifícios do governo, como delegacias de polícia ou o escritório do executivo-chefe... as consequências são sérias”, disse ele, reafirmando o alerta da polícia de que sua reação a tais atos será robusta.

A China repudiou os protestos, que chamou de ilegais, mas reprimir o movimento com muita força poderia abalar a confiança em Hong Kong, importante centro financeiro e que tem um sistema legal separado do resto da China. Ainda, não agir com firmeza suficiente poderia estimular os dissidentes no continente.

O embaixador da China na Alemanha, Shi Mingde, disse à Reuters que a reputação da cidade como polo comercial não está ameaçada no momento, mas “se as ações caírem, se o tumulto continuar, a coesão social e o papel (de Hong Kong) como centro financeiro estarão ameaçados”.

Manifestantes em Hong Kong armazenam suprimentos e se preparam para longo confronto

Agora que Leung se recusou a atender às exigências dos manifestantes, eles estão avaliando o próximo passo. Os líderes estudantis prometeram manter a campanha, mas a paciência do governo pode acabar.

A estilista Crystal Chung afirmou que as manifestações serviram para uma coisa pelo menos.

“Elas [as autoridades] nos evitaram durante muitos dias, mas se ofereceram para conversar depois que cercamos o prédio do governo.”

Mas ela citou as preocupações de muitos.

"Será que vamos conseguir o voto universal? Estamos enfrentando o governo chinês que é muito poderoso, e eu realmente duvido que eles vão ouvir nossas demandas. Mas, como cidadãos de Hong Kong, estamos aqui para fazer o que pudermos."

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Estado Islâmico está cometendo crimes “estarrecedores” no Iraque, diz ONU
R7 - Internacional
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O grupo está cada vez mais próximo da fronteira turca AP

Os insurgentes do Estado Islâmico no Iraque realizaram execuções em massa, raptaram mulheres e meninas que fizeram de escravas sexuais e usaram crianças como soldados, o que pode equivaler a crimes de guerra que exigem processo, declarou a ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quinta-feira (2).

Em um relatório baseado em 500 entrevistas com testemunhas, a ONU ainda informou que os ataques aéreos do governo iraquiano contra os militantes sunitas causaram um número de “mortes significativo de civis” ao atingir vilarejos, uma escola e hospitais, violando as leis internacionais.

Pelo menos 9.347 civis foram mortos e 17.386 ficaram feridos até setembro, bem mais da metade deles desde que os insurgentes islâmicos começaram a ocupar vastas áreas do norte do Iraque no início de julho, diz o relatório.

“A gama de violações e abusos perpetrados pelo Estado Islâmico e grupos armados associados a ele é estarrecedora, e muitos de seus atos podem equivaler a crimes de guerra ou crimes contra a humanidade”, afirmou o novo Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al Hussein.

 

Em um comunicado, ele voltou a pedir ao governo de Bagdá que se filie ao Tribunal Penal Internacional, afirmando que a corte de Haia foi criada para processar tais abusos e agressões diretas contra civis com base em seu grupo religioso ou étnico.

Estado Islâmico se aproxima de fronteira turca

Estado Islâmico tem sob controle 325 povoados na periferia de Kobani na Síria

As forças islâmicas cometeram graves violações de direitos humanos e atos de violência de “uma natureza sectária crescente” contra grupos como cristãos, yazidis e muçulmanos xiitas em um conflito cada vez mais disseminado, que já forçou 1,8 milhão de iraquianos a fugirem de seus lares, de acordo com o relatório de 29 páginas do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU e da Missão de Assistência da ONU para o Iraque (Unami, na sigla em inglês).

“Entre eles estão ataques que visam diretamente civis e infraestrutura civil, execuções e outras mortes premeditadas de civis, sequestros, estupro e outras formas de violência sexual e física perpetradas contra mulheres e crianças, recrutamento forçado de crianças, destruição ou profanação de locais de importância religiosa ou cultural, destruição gratuita e saque de propriedades e recusa de liberdades fundamentais."

O Estado Islâmico levou adiante seu ataque a uma cidade na fronteira síria nesta quinta-feira apesar dos ataques aéreos da coalizão, forçando mais milhares de curdos a buscarem refúgio na Turquia e mergulhando Ancara ainda mais no conflito.

Mas o relatório também expressa uma profunda preocupação com as violações cometidas pelo governo iraquiano e pelos combatentes aliados, incluindo ofensivas aéreas e bombardeios que podem não ter feito distinção entre alvos militares e áreas civis.

 
Paciente com ebola nos EUA mentiu para poder viajar
R7 - Internacional
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O governo da Libéria vai processar Thomas Duncan, primeiro caso de ebola diagnosticado nos Estados Unidos, por ter mentido em questionário sobre doença antes de partir de Monróvia, em 19 de setembro, em direção ao país.

Segundo a imprensa norte-americana, Duncan disse que não apresentava sintomas do contágio do vírus para poder viajar. Em 15 de setembro, no entanto, ele ajudou a levar para o hospital — e, em seguida, novamente em casa, porque não havia leitos disponíveis no estabelecimento — a filha de um casal de amigos que faleceu logo em seguida em decorrência do ebola.

Ebola: Médicos sem Fronteiras rejeita dinheiro e pede envio de pessoal

Paciente com ebola entrou em contato com mais de cem pessoas, afirmam autoridades texanas

EUA mantêm em observação 18 pessoas expostas a paciente com ebola

Duncan fez duas conexões antes de chegar a Dallas, primeiro em Bruxelas e depois em Washington.

O jornal The New York Times publicou ontem, citando fontes sanitárias de Dallas, onde Duncan está internado, que ele teve contato com entre 12 e 18 pessoas antes de ser diagnosticado.

O governador do Estado do Texas, Rick Perry, explicou, em coletiva de imprensa, que o paciente teve contato com ao menos três paramédicos, que estão em quarentena, sob observação.

Companhias aéreas dos EUA mantêm contato permanente com governo sobre preocupações com ebola

Serra Leoa tem 5 novos infectados por ebola a cada hora, diz ONG

 

 

Ebola: Médicos Sem Fronteiras rejeita dinheiro e pede envio de pessoal
R7 - Internacional
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A organização MSF (Médicos sem Fronteiras) recusou o dinheiro doado pelo governo australiano e apelou às autoridades para que enviem pessoal de saúde à África Ocidental para combater o ebola.

“A [instituição] MSF simplesmente não tem capacidade para fazer o trabalho sozinha. Estamos recusando gente nas nossas clínicas, que operam há semanas acima da sua capacidade”, informou a organização em comunicado divulgado hoje (2) pela imprensa local.

Paciente com ebola entrou em contato com mais de cem pessoas, afirmam autoridades texanas

EUA mantêm em observação 18 pessoas expostas a paciente com ebola

O governo de Canberra ofereceu à instituição verba de US$ 2,2 milhões, mas a organização não governamental pediu apoio de pessoal, por considerar que poderia ter “um impacto muito significativo” nos esforços de combate à doença.

“Até uma dúzia de pessoas capacitadas — que possam supervisionar as equipes locais na gestão do centro de isolamento, ajudar na detecção de casos e em medidas de controle do surto — poderiam salvar milhares de vidas”, acrescentou  MSF.

A organização diz que as limitações logísticas impedem o aumento da ajuda em países como a Libéria, Serra Leoa ou a Guiné-Conacri, os três mais afetados.

“A Austrália deve parar de dar desculpas para se unir na luta contra o ebola (…). Países como a Austrália, com capacidade para fazer a diferença, estão olhando para o lado, para evitar responsabilidade, e recusam-se a enviar o próprio pessoal para ajudar”, diz MSF em comunicado.

Em seis meses, o número de mortos em consequência do ebola, sobretudo na África Ocidental, já ultrapassou os 3.000, ou seja, cerca de metade dos 6.500 casos registrados, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Companhias aéreas dos EUA mantêm contato permanente com governo sobre preocupações com ebola

Serra Leoa tem 5 novos infectados por ebola a cada hora, diz ONG

 
Enquanto no Brasil cresce, o voluntariado nos EUA está em declínio
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Os Estados Unidos têm uma longa história de voluntariado. Consagrado na Constituição dos Estados Unidos, o direito de formar associações voluntárias tem sido um aspecto precioso da vida americana desde
Turquia aprova envio de tropas a Iraque e Síria
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O parlamento da Turquia aprovou uma resolução do governo que abre a possibilidade de enviar tropas ao Iraque e à Síria para enfrentar o Estado Islâmico e "qualquer outra organização" terrorista, segundo a imprensa árabe.

No começo da semana, Ancara já havia mandado cerca de 10 mil soldados à fronteira com o país comandado por Bashar al Assad devido ao avanço dos jihadistas na região, também conhecida como Curdistão.

Estado Islâmico se aproxima de fronteira turca

Atualmente, os radicais do EI batalham contra milícias de autodefesa curdas em Kobane, uma das principais cidades do leste da Síria e situada perto da divisa com a Turquia.

Em agosto passado, os ataques e perseguições promovidos pelos terroristas no Curdistão iraquiano levaram ao início das operações aéreas dos Estados Unidos.

Sitcom iraquiana faz paródia do 'Estado Islâmico'

Jatos de coalizão liderada pelos EUA atingem Estado Islâmico na Síria

 
Guerrilheiros ameaçam matar refém brasileiro no Paraguai
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Arlan Fick, de 16 anos, foi sequestrado em 2 de abril, em Paso Tuya, em San PedroReprodução/Facebook

O EPP (Exército do Povo Paraguaio), grupo guerrilheiro que mantém em cativeiro Arlan Fick, de 16 anos, filho de um fazendeiro brasileiro na região de Concepción, no Paraguai, divulgou carta sobre outro sequestrado, o policial Edelio Morínigo. O grupo dá prazo até dia 14 para que o governo paraguaio liberte seis militantes do EPP, acusados e condenados por sequestros no País.

A carta teria sido encontrada perto da casa da mãe do policial, Obdulia Florenciano, que mora no distrito de Arroyito, pequena localidade na zona na qual o Exército regular paraguaio mantém tropas de combate contra a guerrilha.

Governo acompanha de perto sequestro de paraguaio filho de brasileiros

Na carta, a guerrilha diz que Morínigo é prisioneiro de guerra e ameaça executar o policial caso o governo não atenda às exigências de libertação de militantes.

O trecho da carta divulgado não faz referência a Arlan Fick, que já está há 182 dias em poder da guerrilha. Ele foi sequestrado em 2 de abril, em Paso Tuya, em San Pedro, vizinha da área onde mora a família de Morínigo. Dez dias depois do sequestro, a família Fick pagou um resgate de US$ 500 mil, mais US$ 50 mil em mercadorias distribuídas a comunidades pobres.

O chefe da investigação, ministro Francisco de Vargas, disse nesta quarta (1º) que o governo do presidente Horácio Cartes não negocia com sequestradores.

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Paciente com ebola entrou em contato com mais de cem pessoas, afirmam autoridades texanas
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Estudantes de uma escola em Dallas foram liberados já que um dos alunos do colégio teve contato com o homem infectado pelo ebola Reuters

Autoridades de saúde do Estado americano do Texas afirmaram, nesta quinta-feira (2), ao jornal Washington Post que por volta de cem pessoas poderiam estar contaminadas pelo vírus ebola, após entrarem em contato com o paciente infectado.

—Estamos trabalhando a partir de uma lista de cerca de cem contatos potenciais ou possíveis e em breve teremos um número oficial de rastreamento. 

Carrie Williams, porta-voz do Departamento de Saúde do Estado do Texas, afirmou ainda que o levantamento está sendo feito com todo o cuidado e que até as pessoas que tiveram encontros "breves" com o paciente estão sendo listadas e procuradas. Espera-se que as autoridades locais consigam diminuir a quantidade de possíveis infectados pelo vírus.

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O diretor de saúde do condado de Dallas, Zachary Thompson , relatou que até o momento estão em observação apenas os familiares e aqueles que mantiveram um contato muito próximo com o homem infectado. Até o momento, nenhuma dessas pessoas apresentou os sintomas da doença.

Primeiro infectado nos EUA

O homem, reconhecido como o primeiro infectado com ebola a apresentar os sintomas após ter chegado aos EUA, foi identificado como Thomas Eric Duncan. 

Duncan, de 42 anos e que vive na Monróvia, Libéria, permanece no Hospital Presbiteriano de Saúde do Texas, enquanto as autoridades tentam resistir aos possíveis efeitos que tenha causado a alta que teve por dois dias, depois que ele foi ao centro médico na sexta-feira (26) passada.

 

Nesse dia, o liberiano foi pela primeira vez ao hospital com febre e dores abdominais, mas os médicos o enviaram para casa com antibióticos sem levar em conta que ele tinha vindo da Libéria.

Duncan voltou ao hospital no domingo, quando foi isolado e, posteriormente, diagnosticado com ebola, mas esses dois dias foram fundamentais para uma potencial propagação do vírus entre as pessoas com as quais teve contato.

A cidade tem uma grande comunidade liberiana. Especialistas do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, com sede em Atlanta, foram para Dallas para colaborar no tratamento e pesquisa do caso. 

Paciente não foi internado imediatamente

Josephus Weeks, sobrinho de Duncan, disse em entrevista ao canal NBC, na quarta-feira (1º) à noite, que seu tio não recebeu tratamento para o ebola até Weeks ter ligado pessoalmente aos Centros de Controle de Doenças federais (CDC, na sigla em inglês) em Atlanta para relatar a suspeita de infecção com o vírus. Ele disse ter feito a ligação no dia em que Duncan retornou do hospital em Dallas.

Uma autoridade médica de alto escalão pediu aos hospitais dos EUA para extraírem lições do episódio em Dallas, onde um hospital mandou o paciente retornar para casa inicialmente, apesar da informação de que ele havia visitado a África Ocidental recentemente, o que potencialmente expôs mais pessoas ao vírus.

Autoridades médicas do Texas ordenaram quatro familiares "próximos" ao paciente a não receberem visitantes e disseram que eles poderiam ser presos, caso saiam de casa sem permissão até o dia 19 de outubro. Os quatro, no entanto, não exibem sintomas.

"Temos protocolos testados e verdadeiros para proteger a população e conter a propagação da doença", disse o médico David Lakey, comissário de Saúde do Texas. "Esta ordem nos dá a capacidade de monitorar a situação da forma mais meticulosa."

Autoridades médicas têm pedido aos funcionários de saúde dos EUA que examinem pacientes para identificar possíveis traços da doença, e que perguntem a eles sobre seu histórico de viagens.

"Infelizmente, isso não aconteceu nesse caso", disse o médico Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas. "Precisamos apenas colocar isso para trás, olhar para frente e ter certeza de que isso não se repita no futuro."

 
Ebola pode tornar-se transmissível pelo ar
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Para o chefe da missão da ONU no oeste africano, Anhony Banbury, a epidemia é o pior desastre que ele já viu Reuters

Segundo Anhony Banbury, chefe da missão da ONU (Organização das Nações Unidas) no oeste africano, o vírus do ebola pode sofrer mutação e passar a se difundir por vias aéreas.

Isso poderá ocorrer, disse Banbury nesta quinta-feira (2), caso o surto do ebola não seja controlado rapidamente. A informação foi divulgada pelo The Telegraph.

O chefe da missão da ONU afirmou que a epidemia que atinge a região do continente é o pior desastre que já viu.

"Nunca havia visto algo parecido com um grau de perigo tão elevado, durante minha carreira, que atravessou emergências, guerras e desastres naturais", disse Banbury.

No Texas, 80 pessoas podem ter sido expostas a paciente com ebola, diz TV

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Companhias aéreas dos EUA mantêm contato permanente com governo sobre preocupações com ebola

Em Londres, especialistas no vírus e políticos de diversos países se reuniram nesta quinta-feira para debater propostas de combate mais eficiente ao ebola, que já matou mais de 3.000 pessoas no oeste africano.

Na reunião, realizada no palácio de Lancaster House, foi solicitado um esforço internacional para enfrentar o ebola.

Ebola nos EUA  

O norte-americano Thomas Eric Duncan, infectado com o ebola e que está internado em Dallas, além de seus familiares, esteve em contato com, aproximadamente, 80 pessoas, antes que fosse diagnosticada a doença. Fontes sanitárias afirmaram que não houve, no entanto, contato próximo.

Segundo a NBC, as autoridades sanitárias do Texas ordenaram a quatro membros da família de Duncan que permaneçam em casa e não recebam visitas até o próximo dia 19, para evitar um possível contágio.

As autoridades também pediram aos familiares que façam exames de sangue. No Havaí, foi divulgado um novo caso suspeito de ebola.

Uma pessoa, ainda não identificada, está em isolamento para exames, após haver demonstrado sintomas compatíveis com os do vírus.

Os exames ocorrem no hospital Queen Medial Center, em Honolulu. Informação anunciada pela rede ABC.

Na Alemanha, um integrante de uma entidade humanitária, contaminado pelo vírus ebola e em estado grave, foi transportado para o Hospital Policlínico de Frankfurt.

A nacionalidade do paciente não foi informada.

O governo alemão designou o diplomata Walter Lindner como delegado para tratar sobre o ebola no país.

5 casos por hora 

Segundo a Organização Save the Children (Salvem as crianças, em tradução livre do inglês), ocorrem cinco novos casos de ebola por hora em Serra Leoa.

O número poderá dobrar até o fim de outubro, caso a comunidade internacional não interfira de forma mais eficiente, de acordo com a entidade.

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Estado Islâmico se aproxima de fronteira turca
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O Estado Islâmico levou adiante seu ataque a uma cidade na fronteira síria nesta quinta-feira (2) apesar dos ataques aéreos da coalizão que objetivam enfraquecer o grupo, expulsando mais milhares de refugiados curdos para a Turquia e mergulhando Ancara ainda mais no conflito.

Militantes curdos alertaram que as conversas de paz com o Estado turco serão encerradas caso se permita que os insurgentes islâmicos realizem um massacre na cidade predominantemente curda de Kobani, o que tem aumentado a pressão sobre o governo turco para que reaja.

Os combatentes do Estado Islâmico assumiram o controle de centenas de vilarejos nos arredores de Kobani, decapitando civis no intuito de sujeitar os moradores pelo terror, e se posicionaram a poucos quilômetros da cidade por três flancos.

Sitcom iraquiana faz paródia do 'Estado Islâmico'

Jatos de coalizão liderada pelos EUA atingem Estado Islâmico na Síria

No vizinho Iraque, os insurgentes realizaram execuções em massa, raptaram mulheres e meninas que fizeram de escravas sexuais e usaram crianças como soldados, violações sistemáticas que podem equivaler a crimes de guerra que exigem processo, declarou a Organização das Nações Unidas (ONU).

As forças lideradas pelos Estados Unidos, que vêm bombardeando alvos do Estado Islâmico em outras partes da Síria desde a semana passada, assim como no Iraque, atingiram um vilarejo perto de Kobani na quarta-feira, e foram relatados ataques mais ao sul de quarta para quinta-feira, informaram fontes curdas na cidade.

Mas eles parecem ter surtido pouco efeito para conter o avanço dos radicais sunitas.

“Partimos porque percebemos que só vai piorar”, disse Leyla, uma síria de 37 anos que chegava à passagem de fronteira de Yumurtalik com seus seis filhos depois ficar dez dias em uma área rural, esperando que os conflitos diminuíssem.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que tem sede em Londres e monitora a guerra na Síria, declarou que embates intensos entre o Estado Islâmico e os combatentes do grupo curdo Unidades de Proteção do Povo (YPG) estavam em andamento ao leste e ao sudeste de Kobani nas últimas 36 horas.

O som de uma grande explosão foi ouvido perto da meia-noite no horário local, ao mesmo tempo em que aviões da coalizão sobrevoavam a área, disse a entidade.

Também foram ouvidas cerca de 20 explosões nas áreas da represa de Tishrin e da cidade de Manbij, cerca de 50 quilômetros ao sul de Kobani, resultantes de ataques com mísseis que se acredita terem sido realizados pela coalizão, segundo o Observatório.

Asya Abdullah, autoridade do primeiro escalão do Partido de União Democrática, principal legenda curda na Síria, disse que houve confrontos no leste, no oeste e no sul de Kobani e que o Estado Islâmico chegou a dois ou três quilômetros da localidade por todos os lados.

“Se quiserem evitar um massacre, (a coalizão) precisa agir de forma muito mais abrangente”, afirmou ela à Reuters por telefone de Kobani, acrescentando que os ataques aéreos em outras partes da Síria empurraram os combatentes do Estado Islâmico rumo à cidade fronteiriça.

O Parlamento da Turquia irá votar ainda nesta quinta-feira uma moção que permitiria ao governo autorizar incursões militares contra os militantes do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, além de permitir que as forças da coalizão utilizem o território turco.

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Surfista é atacado por tubarão na Austrália
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Sean Pollard estava surfando sozinho Reprodução/ABC

Um surfista de 23 anos perdeu um braço e uma mão no ataque de um tubarão enquanto surfava com sua namorada nesta quinta-feira (2) em uma praia deserta a 10 km ao sul de Esperance, no sudeste da Austrália.

O jovem foi levado para o hospital de Esperance e depois transferido para o de Perh a bordo de um avião UTI.

 

Homem morre após ser atacado por tubarão na Austrália

O departamento australiano da pesca enviou uma equipe com equipamentos para tentar capturar e matar o tubarão, que não teve sua espécie revelada.

A praia de Wylie Bay, que só pode ser alcançada com carros apropriados e que não é monitorada, e as suas praias vizinhas, foram fechadas para os surfistas e banhistas por vários dias.

Entre o período de 2010 e 2013 foram registrados sete ataques fatais de tubarões na Austrália Ocidental.

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Professoras de ensino médio são presas após sexo com aluno na Louisiana
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Respess e Dufrense foram acusadas de manter relações íntimas com o mesmo alunoReprodução WWLTV

Uma professora da escola de ensino médio de Destrehan, no Estado americano da Louisiana, está em prisão domiciliar após ter sido acusada de “contato sexual inapropriado” com um estudante de 16 anos.

De acordo com a emissora local WWLTV, na terça-feira (30) Shelley Dufresne, de 34 anos, foi acusada de envolvimento sexual com menor. Ela foi liberada do Centro Correcional Nelson Coleman St. Charles Parish no mesmo dia após pagar fiança de US$200 mil.

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A polícia de Kenner disse na terça-feira que estava investigando alegações de que relações sexuais inapropriadas com o mesmo estudante teriam ocorrido na casa de outra professora.

Uma segunda professora se entregou à polícia de Kenner na quarta-feira (1º) de manhã. A mulher de 24 anos foi presa e acusada de envolvimento sexual com menor, comportamento indecente e incitação à delinquência de menor.

As acusações surgiram na sexta-feira (26), após um estudante ter se gabado de estar mantendo relações sexuais com uma professora. O contato íntimo teria ocorrido em setembro em uma casa de Montz, na Louisiana, na mesma cidade em que Dufresne mora.

Como condição para ser liberada, Dufresne só pode deixar sua casa para tratamento de saúde mental, consultas médicas e cultos religiosos. Ela precisa apresentar provas de que está realizando tratamento ou vai voltar a ser presa.

A página de Dufresne no site da escola pública de St. Charles Parish diz que ela ensina na instituição Destrehan há 10 anos e que é casada e tem 3 filhos.

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No Texas, 80 pessoas podem ter sido expostas a paciente com ebola, diz TV
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Estudantes de uma escola em Dallas foram liberados já quer um dos alunos do colégio teve contato com o homem infectado pelo ebola Reuters

Autoridades de saúde do Estado norte-americano do Texas disseram nesta quinta-feira (2) que até 80 pessoas tiveram contato em algum momento com o paciente diagnosticado com ebola em Dallas, informou a NBC News, o que representa um aumento significativo em relação às 18 pessoas que as autoridades disseram que podem ter sido expostas ao vírus.

Além disso, quatro membros da família do paciente foram orientados a permanecer em casa por precaução extrema, mesmo sem apresentarem sintomas da doença, disse o Departamento Estadual de Serviços de Saúde do Texas, em comunicado.

A doença não é contagiosa até o aparecimento dos primeiros sintomas. Os familiares do americano infectado não manifestaram os sintomas até o momento, mas serão monitorados até pelo menos 19 de outubro. O vírus do ebola pode ficar até 21 dias em encubação.

EUA mantêm em observação 18 pessoas expostas a paciente com ebola

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Duncan, de 42 anos, viajou para a Libéria no mês passado e apresentou os sintomas da doença mortal na semana passada. Ele foi internado no Hospital Presbiteriano do Texas no domingo, após funcionários do hospital terem mandado o paciente de volta para casa equivocadamente dias antes.

As autoridades de saúde entregaram na quarta-feira à noite as ordens para a família do paciente, que foi identificado como Thomas Eric Duncan, da Libéria. Os familiares não podem receber visita sem aprovação.

"Nós tentamos protocolos verdadeiros para proteger a população e conter a propagação da doença", disse o médico David Lakey, comissário de Saúde do Texas. "Esta ordem nos dá a capacidade de monitorar a situação da forma mais meticulosa."

Duncan é a primeira pessoa a ser diagnosticada com ebola nos Estados Unidos. O caso dele causa preocupação sobre uma possível propagação maior do vírus letal a partir de um surto na África Ocidental, onde ao menos 3.338 pessoas morreram na pior epidemia da doença já registrada até hoje.

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Corpo encontrado é de britânica desaparecida, confirma polícia
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Polícia buscou uma área de 25 km quadrados e 5,5 km de rios e canais BBC

A polícia londrina confirmou nesta quarta-feira (1º) que o corpo encontrado em um rio é mesmo o da adolescente que desapareceu no fim de agosto na cidade.

As buscas por Alice Gross, que tinha 14 anos, puseram em marcha a maior operação policial na capital britânica desde os atentados terroristas de 2005.

Os pais da garota disseram que a identificação do corpo os deixaram "completamente devastados".

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Sumiço de garota em Londres gera maior operação policial desde atentados

Segundo a Scotland Yard, como é conhecida a polícia da capital britânica, o autor do crime dedicou grandes esforços à tentativa de ocultar o corpo.

O corpo foi encontrado na terça-feira (30) à noite no rio Brent, perto de Hanwell, onde Alice morava com a família no oeste de Londres.

A menina, de 14 anos de idade, saiu de casa no dia 28 de agosto e nunca mais foi vista. Imagens de câmeras de circuito interno mostraram a jovem caminhando por uma trilha ao longo de um canal por onde, 15 minutos depois, passaria o principal suspeito do caso, Arnis Zalkalns, 41.

Zalkalns, que já cumpriu pena por assassinato em seu país natal, a Letônia, foi filmado andando de bicicleta no mesmo canal. Ele está desaparecido desde 3 de setembro.

Apelo ao público

A operação de busca, que envolveu 600 membros de oito forças diferentes, incluiu uma análise aérea feita pela Força Aérea britânica para identificar os locais em que as equipes deveriam concentrar os seus esforços.

No total, foram vasculhados 25 quilômetros quadrados de áreas abertas e 5,5 km de canais e rios.

A polícia tentou reconstruir os últimos movimentos de Alice usando três pontos por onde ela havia passado. Na época, os pais da menina, Rosalind Hodgkiss e Jose Gross, fizeram um apelo por informações do público.

Os investigadores receberam 630 ligações do público com informações.

"É difícil acreditar que nossa doce e linda filha foi vítima de um crime terrível como esse", disseram, por meio de nota, os pais de Alice, Rosalind Hodgkiss e Jose Gross.

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Serra Leoa tem 5 novos infectados por ebola a cada hora, diz ONG
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Novos casos de ebola dobram a cada três semanas em Serra Leoa, diz ONG Reuters

Cinco novos casos de ebola são diagnosticados por hora em Serra Leoa e não há leitos suficientes para os doentes no país, alertou a ONG Save the Children.

Segundo a organização, existem apenas 327 leitos hospitalares no país, mas 765 novos casos do vírus foram notificados na semana passada.

A Save the Children diz que o número de novos casos de ebola dobra a cada três semanas, uma "taxa assustadora" para a organização.

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Esta é a pior epidemia de ebola já registrada. Até agora, 7178 pessoas foram contaminadas e 3338 morreram nos países afetados — a situação é mais grave em Serra Leoa, na Libéria e na Guiné.

A ONG disse que a doença se espalha tão rápido que, quando surgem novos casos em uma área e as autoridades de saúde concentram seus esforços nela, a epidemia se espalha para outra região.

A escalada da doença também está sendo "massivamente não notificada", de acordo com a organização, porque "um número incontável de crianças morrem anonimamente em casa ou nas ruas".

No início deste mês, a Grã-Bretanha disse que iria construir instalações para 700 novos leitos em Serra Leoa. Mas a primeira enfermaria só ficará pronta em semanas, e as outras podem levar meses.

A Save the Children diz que se a comunidade internacional não assumir sua responsabilidade as pessoas vão continuar a morrer em casa, possivelmente contaminando suas famílias e comunidade.

"Estamos enfrentando a perspectiva assustadora de uma epidemia que está se espalhando como fogo em Serra Leoa, com o número de novos casos duplicando de três em três semanas", disse Rob MacGillivray, diretor da instituição de caridade em Serra Leoa.

A OMS disse na quarta-feira que testes de segurança para duas vacinas experimentais estão sendo realizados no Reino Unido e nos Estados UNidos, e serão expandidos para dez locais na África, Europa e América do Norte nas próximas semanas.

Ele disse que espera iniciar a utilização em pequena escala das vacinas experimentais na África Ocidental no início do próximo ano.

Conferência

Nesta quinta-feira (2), uma conferência organizada pelos governos da Grã-Bretanha e de Serra Leoa em Londres irá discutir o que a comunidade global pode fazer para dar uma resposta internacional efetiva à epidemia.

O encontro será presidido pelo ministro do Exterior britânico Philip Hammond, que disse esperar que a reunião "aumentasse a conscientização sobre a doença e sobre o que é necessário para contê-la, incentivasse compromissos ambiciosos e mostrasse a nossa solidariedade com Serra Leoa e a região."

No entanto, segundo o correspondente da BBC Mark Doyle, é improvável que o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, possa comparecer ao evento. De acordo com informações vindas da capital do país, Freetown, o avião britânico enviado para buscar o presidente teve uma falha técnica.

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Sitcom iraquiana faz paródia do 'Estado Islâmico'
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Vídeo de comédia satiriza o Estado Islâmico BBC

Um vídeo de comédia iraquiano está criando sensação na internet satirizando o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico.

É o que se pode chamar de um vídeo jihadista como nenhum outro: mostra um grupo de militantes enlouquecidos sentados em formato de círculo, enquanto o seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, os rege, brandindo um chicote de couro fervorosamente.

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Os jovens barbados exibem rifles e cantam: "Proibimos fumar cigarros e expulsamos todos os cristãos", diz a letra. "Proibimos o sexo fora do casamento, menos com os militantes jihadistas."

Cada refrão termina com um chamado para que o "algoz" se junte a eles.

A cena, claro, não é real e, sem dúvida, não é de um dos vídeos postados na web pelo grupo autodenominado Estado Islâmico.

Esta é a música tema do Dawlat al-Khurafa (Estado Mítico), uma série de comédia feita no Iraque que faz uma sátira ao grupo Estado Islâmico.

A série mostra um país problemático governado por militantes do grupo. O primeiro episódio foi exibido no sábado por um dos maiores canais de televisão do Iraque, o al-Iraqiyya.

Enquanto isso, a música tema do programa se transformou em um sucesso na web, assistido mais de 200 mil vezes no YouTube.

A série conta com 30 episódios e foi escrita por Thaer al-Hasnawi, que vive em Bagdá.

Ele afirma que o Estado Islâmico, que é muito ativo nas redes sociais, está vencendo a guerra de informação e o povo iraquiano está aterrorizado pelos importantes avanços nas conquistas de território que o grupo conseguiu desde junho.

Então, al-Hasnawi decidiu usar o humor para reduzir o medo que tomou conta do país.

"Estamos fazendo isto para que as crianças não tenham que ir para a cama com medo do Estado Islâmico."

Os comediantes responsáveis pela série também dizem que querem questionar a interpretação extremista do grupo para o islamismo sunita.

Centenas de pessoas comentaram os vídeos na internet, muitas delas se divertindo com as piadas. Mas, alguns sunitas acham que a série é um ataque contra eles feito pela comunidade xiita, que é maioria no Iraque.

"Rir e fazer piada é tudo que os xiitas conseguem fazer? Vão aprender a ser muçulmanos antes", escreveu um usuário do YouTube.

Mas, al-Hasnawi afirma que eles tentam não ofender os sunitas. Ele acrescenta que eles incluíram um sunita moderado na série, que aconselha os outros personagens.

O comediante diz ainda que isto serve para destacar que o Estado Islâmico não representa a maioria dos sunitas.

Esta não é a primeira vez que os iraquianos satirizam o grupo. "Dashawi", uma gíria que designa um militante do Estado Islâmico, é o nome de uma série de desenhos feita recentemente para a televisão e que faz piada com a interpretação do grupo para a religião islâmica.

E, enquanto os ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra o grupo continuam, a atividade dos militantes nas redes sociais diminuiu.

O Twitter fechou as contas que seriam afiliadas ao Estado Islâmico e os militantes também foram orientados a não mais publicar suas atividades e não divulgar suas posições durante batalhas.

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Manifestantes pedem saída de chefe de governo de Hong Kong até final do dia
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Os protestos a favor da democracia em Hong Kong continuaram nesta quinta-feira (2) pelo quinto dia consecutivo e grupos de estudantes ameaçaram ocupar sedes e edifícios governamentais se o chefe do Executivo local, Leung Chung-ying, não renunciar até o final do dia.

A "revolução dos guarda-chuvas", como está sendo chamado o movimento democrático, permanece reunindo milhares de manifestantes em quatro pontos da cidade.

Jovem de 17 anos lidera protestos em Hong Kong

 

Nesta quarta-feira (1), dezenas de milhares de ativistas ofuscaram a celebração do Dia Nacional da China com protestos que concentraram o maior número de pessoas desde o início da ocupação das ruas.

Os estudantes pediram mais uma vez a renúncia do chefe do governo de Hong Kong, de acordo com exigência feita na quarta por Lester Shum, vice-secretário da Federação de Estudantes de Hong Kong. 

Shum disse que os ativistas estavam preparados para intensificar sua campanha de desobediência civil se Leung não deixasse seu cargo até o final do dia e, caso isso não ocorra, os manifestantes começariam a ocupar prédios públicos.

Ao longo da manhã desta quinta não houve nenhum anúncio público do governo local nem das organizações do movimento democrático.

Nas imediações dos gabinetes governamentais, zona tomada pelos "revolucionários dos guarda-chuvas", a atividade policial era mínima ao longo da manhã.

O número de pessoas que acampou na área durante a noite foi menor do que nos dias anteriores, mas conforme o dia transcorre mais pessoas se concentram nas imediações dos edifícios governamentais e da zona financeira e em outros três pontos da cidade, especialmente famílias e turistas, que aproveitam a festa nacional e se aglomeram involuntariamente com manifestantes. 

Deputado chavista e mulher são encontrados mortos em Caracas
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O deputado Robert Serra, de 27 anos e integrante do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), foi encontrado morto nesta quarta-feira (1) por motivos não esclarecidos no interior de sua casa, em Caracas, ao lado de sua mulher, segundo o ministro do Interior, Miguel Rodríguez Torres.

"Achamos em sua residência os corpos do deputado Robert Serra, jovem venezuelano e líder do PSUV, e de sua companheira", afirmou. 

Queda de pequeno avião na Amazônia do Equador deixa quatro mortos

Rodríguez pediu calma aos integrantes do partido e informou que uma "equipe especializada" já se encontra no local para "realizar uma averiguação exaustiva com o objetivo de encontrar os responsáveis".  O ministro não quis antecipar uma possível causa da morte até as investigações avançarem. 

A ministra de Comunicação, Delsy Rodríguez, também lamentou a morte. "Honra e Gloria a Robert Serra! Jovem da pátria a quem vimos crescer no fragor das lutas populares com seu verbo de combate e amor!", afirmou em sua conta no Twitter.

O presidente Nicolás Maduro também expressou seu pesar e sua imensa dor pelo óbito do parlamentar.  

Robert Serra nasceu na cidade de Maracaibo, capital do estado de Zulia, e era formado em direito pela Universidade Católica Andrés Bello. Eleito deputado nas últimas eleições parlamentares, era conhecido por sua habilidade em discursar no parlamento. 

Milícias pró-Rússia atacam aeroporto de Donetsk, diz governo ucraniano
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As milícias separatistas pró-Rússia atacaram o aeroporto de Donetsk nesta quinta-feira (2), no leste da Ucrânia, após atingi-lo com fogo de artilharia e morteiros, segundo as autoridades ucranianas. "

"Os milicianos começaram o ataque ao aeroporto de Donetsk com uma ampla frente e armas de infantaria", disse o porta-voz das forças de Kiev (capital da Ucrânia), Vladislav Selezniov.

Ativista preso em SP vira combatente na Ucrânia

 

Os separatistas atacaram até quatro vezes as posições ucranianas dentro do aeroporto durante a jornada e chegaram a tomar um dos dois terminais do local, até serem expulsos pelas forças de Kiev.

"Os paraquedistas ucranianos repeliram um potente ataque, no qual sete milicianos foram aniquilados e mais de dez ficaram feridos", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andrei Lisenko.

Pouco antes, o chefe da autoproclamada República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, assegurou aos jornalistas que seus homens planejam tomar o aeroporto antes do fim da semana.

"Em dois ou três dias no máximo o aeroporto passará a estar sob nosso controle", garantiu o líder separatista.

O aeroporto internacional de Donetsk é o foco das maiores tensões entre as tropas ucranianas, que controlam o local desde maio, e as milícias pró-Rússia, que o cercaram.

Apesar da trégua decretada há quase um mês entre os dois lados em conflito na Ucrânia, os combates junto ao aeroporto não terminaram em nenhum momento.

Enquanto os rebeldes justificam seu empenho em tomar o aeroporto explicando que as forças ucranianas disparam do local contra a cidade, os militares acusam os rebeldes de atacar suas posições com o objetivo de assumir o controle do estratégico local.

Embora o cessar-fogo estipulado em Minsk (Belarus) esteja sendo respeitado de maneira geral, os confrontos entre os separatistas e as forças ucranianas continuam em muitos pontos das regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk, embora com menos intensidade, segundo constataram os observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), que supervisionam a trégua.

Segundo a ONU, mais de três mil pessoas morreram desde abril em Donetsk e Lugansk.

Atentado suicida em Cabul deixa três militares afegãos mortos
R7 - Internacional
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Três soldados morreram e oito ficaram feridos nesta quinta-feira (2) em um ataque suicida contra um veículo militar em Cabul, capital do Afeganistão, de acordo com uma fonte oficial.

O ato ocorreu no distrito de Darul Aman, segundo o porta-voz do Ministério da Defesa, o general Zahir Azimi.

Atentados suicidas em Cabul deixam 7 soldados mortos e 3 feridos

Os talibãs assumiram a responsabilidade pela ação. "Um mártir detonou seu colete com bombas dentro de um ônibus militar em Cabul", afirmou um representante do grupo em uma rede social.

Este é o terceiro ataque suicida ocorrido na capital desde a posse do novo presidente do Afeganistão, Ashraf Gani, na segunda-feira (29), e a assinatura do Acordo de Segurança entre o país asiático e os Estados Unidos, na terça-feira (30).

O pacto prevê a presença no país de 9.800 soldados americanos até o final de 2015, número que se reduzirá progressivamente até o mínimo necessário para operações de segurança e trabalhos diplomáticos até 2016.

Mais mortes

Sete soldados afegãos morreram e 15 ficaram feridos nesta quarta-feira (1) em outro atentado suicida contra veículos militares em Cabul.

 Os atentados suicidas são os métodos mais recorrentes dos talibãs para atacar as forças afegãs e internacionais, o que na prática acaba deixando muitas vítimas civis.  O Afeganistão atravessa um de seus períodos mais sangrentos desde o ano passado. 

Pais são acusados de trancar e matar de fome filho autista de apenas nove anos nos EUA
R7 - Internacional
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Kimberly A. Tutko e Jarrod N. Tutko foram acusados de homicídio doloso por deixarem o filho morrer de fome Reprodução/fox43.com

Os pais de um menino autista de apenas nove anos foram acusados na segunda-feira (29) pela polícia de Harrisburg, na Pensilvânia, de homicídio por deixarem seu filho de morrer de fome.

Jarrod Tutko Junior pesava pouco mais de 7 kg antes de morrer, de acordo com o promotor de Justiça Edward Marsico. O caso foi descoberto, após a polícia receber denuncias, no dia 1º de agosto.

O corpo do menino foi encontrado alguns dias após a morte, com sinais de desnutrição.

Crimes brutais chocaram o mundo em 2013. Veja os casos mais macabros

Fúria em casa: pais maltratam e matam seus filhos

Jarrod N. Tutko, de 38 anos, e Kimberly A. Tutko, de 39 anos, os pais do menino, foram acusados de homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Kimberly perdeu a guarda de quatro filhos, frutos de um primeiro casamento, e vivia atualmente com o segundo marido, Tutko Junior e outros cinco filhos do casal.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, a família recebia benefícios do governo.

O quarto onde o corpo foi encontrado só podia ser destrancado pelo lado de fora, fazendo que com que ele ficasse preso grande parte do tempo.

Quando a polícia chegou ao local, havia fezes nas paredes e em partes do corpo da criança.

Homicídio doloso é um crime que pode ser punido com pena de morte no Estado da Pensilvânia.

Queda de pequeno avião na Amazônia do Equador deixa quatro mortos
R7 - Internacional
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 Quatro pessoas morreram e outras duas ficaram feridas na queda de um pequeno avião na província amazônica de Pastaza, no sudeste do Equador, de acordo com o diretor da Aviação Civil, Roberto Yerovi, nesta quarta-feira (1).

O acidente aconteceu na área de Sarayacu e, segundo as primeiras informações, foi causado por uma falha no motor da aeronave no momento da decolagem.

O pequeno avião, da empresa Aerokashurco, tem capacidade para quatro a seis passageiros. Além disso, Yerovi comentou que as condições de voo na região são difíceis, já que esse tipo de aeronave usa pequenas pistas de não mais de 500 metros de longitude, normalmente pertencentes às comunidades indígenas que habitam na região.

O funcionário lembrou que outro acidente similar aconteceu há um mês e não descartou a aplicação de "regras mais duras" para minimizar este tipo de incidente.

Superando limites: conheça o menino de 11 anos que venceu o ebola  
R7 - Internacional
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O pequeno Mamadee trazia alegria para os doentes Reprodução/Médicos Sem Fronteiras

O surto de ebola em países da África parece longe de ter um final. Com mais de 6.554 casos e 3.300 mortes, a doença de origem desconhecida é fatal em mais de 90% dos casos, mas não parou o pequeno Mamadee (foto), que com apenas 11 anos, conseguiu resistir à doença.

De acordo com a organização MSF (Médicos Sem Fronteiras), praticamente dois terços das pessoas que estão nos centros de tratamento médico e que tiveram confimação da infecção por ebola morrem.

Ao contrário da maioria dos pacientes infectados, que preferem ficar deitados ou sentados, Mamadee só queria saber de dançar. Sob os olhares de seus companheiros, que também estão no centro de tratamento médico da MSF, ele se movimenta ao som de uma música original de Gana. A Azonto, um tipo de dança local, parece alegrar os pacientes.

Crianças tiveram contato com paciente dos EUA com ebola, diz governador do Texas

Paciente com ebola internado nos EUA está em estado grave, diz hospital

Mamadee foi internado junto de sua irmã, que infelizmente faleceu dias depois que o vídeo foi gravado. Mas o menino resistiu e em poucas semanas recebeu um certificado que atestava sua recuperação plena da contaminação do vírus.

O FMI (Fundo Monetário Internacional), o Banco Mundial e a União Europeia prometeram fornecer, juntos,  cerca de R$ 1 milhão e 740 mil para o combate do ebola.

Até agora, a Libéria é o país que apresenta mais casos da doença. Dos 3.458 casos no país, cerca de 1.830 já terminaram em morte.  

Veja o vídeo divulgado pela Médicos Sem Fronteiras com a dança de Mamadee:

 
Argentina tem segundo caso de adolescente desfigurada por ser "bonita demais"
R7 - Internacional
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O pai da menina disse que ela quase perdeu o olho no ataque Reprodução/clarin.com

Uma segunda adolescente foi brutalmente atacada na Argentina por causa de sua beleza, em menos de uma semana. Na última sexta-feira (26), uma jovem de 16 anos foi atacada por outra de 17 anos, no final de um baile, na cidade de Empalme. A menina foi atingida com um copo e ficou com um corte de 12 centímetros no rosto.

Segundo o jornal argentino Clarín, o ataque aconteceu durante uma festa no Clube Atlético Empalme.

A agressora, identificada como Karen, publicou em uma rede social o que havia feito naquela noite. "Peguei a Pilar no banheiro ontem à noite e arruinei a cara dela", escreveu.

Horas antes do ataque, Pilar e Karen tinham se encontrado no clube, e na ocasião, Karen ameaçou Pilar, dizendo que a mataria.

Pilar ficou com um corte profundo desde o olho direito até o pescoço.

Adolescente de 15 anos fica desfigurada após ser atacada por duas vizinhas na Argentina

Jovem de 19 anos é vítima de estupro coletivo em casa de festas de Buenos Aires 

A mãe da agredida disse ao jornal Clarín que a filha já havia reclamado das ameaças de Karen, há mais de dois meses. "Ela tinha ameaçado que ia desconfigurar o que todos acham bonito em Empalme".

Depois do ataque, Pilar fugiu em estado de choque e seus amigos deixaram a festa para procurá-la. Na ausência de ambulância, a polícia levou a menina até um hospital em Rosário, uma cidade próxima de Empalme, para que ela fosse atendida por um especialista.

O pai de Pilar disse que a menina poderia ter perdido o olho ou a própria vida, por causa da proximidade da veia jugular. Karen foi presa e a justiça argentina apura o caso.

Esse foi o segundo caso de ataque contra meninas consideradas bonitas na Argentina, em menos de uma semana. Uma adolescente de 15 anos foi atacada por duas vizinhas, que disseram que ela ficaria como o boneco Chucky.

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EUA mantêm em observação 18 pessoas expostas a paciente com ebola
R7 - Internacional
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O vírus ebola já matou mais de 3.300 pessoas Reuters

Especialistas de saúde estão mantendo até dezoito pessoas em observação, incluindo crianças, que tiveram contato com a primeira pessoa a ser diagnosticada com o ebola nos Estados Unidos, informaram autoridades nesta quarta-feira (1º).

A confirmação de que um homem que viajou da Libéria ao Estado norte-americano do Texas adoeceu com a febre hemorrágica levou as autoridades de saúde dos EUA a adotar medidas para conter o vírus, que já matou pelo menos 3.338 pessoas na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné, declarou a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Companhias aéreas dos EUA mantêm contato permanente com governo sobre preocupações com ebola

Laboratórios farmacêuticos aceleram produção de vacina para ebola

Crianças tiveram contato com paciente dos EUA com ebola, diz governador do Texas

Inicialmente, o paciente foi avaliado na sexta-feira passada e liberado do Hospital Texas Health Presbyterian, em Dallas, com antibióticos, um grave incidente que pode resultar na exposição de outras pessoas ao vírus, disseram especialistas em doenças infecciosas.

O homem foi internado no mesmo hospital no domingo, onde está em estado grave, declarou uma porta-voz. O hospital alegou privacidade para não identificá-lo, mas a agência de notícias Associated Press disse que ele se chama Thomas Eric Duncan.

Cinco estudantes da região de Dallas estão sendo monitorados por causa da possível exposição ao ebola depois de terem tido contato com o homem no fim de semana, relataram autoridades de Dallas. Um assistente de saúde do condado de Dallas disse que entre 12 e 18 pessoas estão sob monitoramento em função do possível contato com o paciente.

“Os estudantes não tinham nenhum sintoma, por isso as chances de eles transmitirem qualquer tipo de vírus é muito baixa”, afirmou o superintendente do distrito escolar independente de Dallas, Mike Miles, em uma coletiva de imprensa.

Miles disse que os cinco alunos foram à escola desde então, mas que agora estão em casa, que as escolas receberão profissionais de saúde adicionais e que as aulas serão mantidas.

Autoridades do Texas declararam que os profissionais de saúde que cuidaram do paciente infectado testaram negativo para o ebola até o momento e que não há outros casos suspeitos no Estado. O governador do Texas, Rick Perry, declarou à imprensa estar confiante de que a doença será contida.

“As pessoas deste país podem ficar tranquilas de que temos a infraestrutura médica necessária para evitar uma propagação ampla do ebola", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, à rede de televisão CNN.

Quaisquer pessoas que possam ter tido contato com o paciente internado em Dallas serão monitoradas com atenção durante os próximos 21 dias, o tempo que os sintomas podem levar para surgir.

O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), doutor Thomas Frieden, e outras autoridades reforçaram um pedido para que os funcionários de saúde sejam cuidadosos ao analisar pacientes com possíveis sinais do vírus no país.

O homem não tinha febre nem sintomas do vírus quando partiu da Libéria rumo aos Estados Unidos via Bruxelas em 19 de setembro, afirmou o governo liberiano.

Neste meio tempo, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, primeiro especialista em saúde a encabeçar a instituição, disse que combater o ebola significa confrontar a desigualdade, já que as pessoas de países pobres têm menos acesso ao conhecimento e à infraestrutura para tratar os doentes e conter a epidemia.

Várias companhias aéreas norte-americanas disseram estar em contato próximo com autoridades federais da saúde sobre as preocupações com o ebola em viagens.

EUA garantem que podem controlar ebola, após primeiro caso no país

Entenda o que é o ebola e como a doença mortal se espalha

 
Mulher afirma que atirou em prefeito nos EUA para proteger seu filho
R7 - Internacional
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Polícia investiga morte do prefeito de Bell Gardens, Daniel Crespo Reuters

A esposa do prefeito Daniel Crespo, da cidade de Bell Gardens, ao sudeste de Los Angeles, afirmou que matou seu marido para proteger a vida de seu filho, segundo informações das autoridades nesta quarta-feira (1).

Depois de interrogar Levette Crespo, de 43 anos, os detetives de homicídios do Departamento de Polícia de Los Angeles determinaram "que não haverá detenções neste momento", de acordo com um comunicado divulgado pelos responsáveis pela investigação. 

Prefeito morre baleado nos EUA e sua mulher é a principal suspeita

 

Fontes ligadas à averiguação indicaram que o filho do casal, Daniel Jr., confirmou as declarações de sua mãe sobre o contra o prefeito.

Daniel Crespo, de 45 anos e de origem porto-riquenha, recebeu vários tiros no tronco durante uma briga familiar em sua residência, aparentemente por dinheiro, e morreu posteriormente em um hospital local.

Segundo o Departamento de Polícia, a briga começou entre Crespo e sua esposa, o que causou a intervenção de Daniel Crespo Jr., de 19 anos.

Enquanto pai e filho brigavam, a esposa do prefeito disparou várias vezes contra Crespo. A morte do prefeito comoveu a comunidade da cidade que possui cerca de 40 mil habitantes, 95% deles hispânicos.

Crespo era natural do Brooklyn, Nova York, onde cresceu e conheceu sua mulher, que o site da prefeitura descreve como seu amor da escola, com quem se casou em 1986, antes de mudar-se para Bell Gardens em 1987.

Ele tinha feito carreira como oficial de condicional durante 15 anos e foi eleito em 2001 para ser membro da corporação municipal. 

Presidente do Banco Central da Argentina apresenta a sua renúncia
R7 - Internacional
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Porta-voz anunciou saída a jornalistas hoje na sede do Executivo Nicolas Maia

O presidente do Banco Central da Argentina, Juan Carlos Fábrega, apresentou nesta quarta-feira (1º) sua renúncia ao cargo, em meio a tensões cambiais e atritos com o governo de Cristina Kirchner.

Fontes oficiais informaram que o governo aceitou a renúncia de Fábrega e designou em sua substituição o atual titular da Comissão de Valores (regulador dos mercados), Alejandro Vanoli.

As mudanças na autoridade monetária foram anunciadas pelo porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, em um discurso perante jornalistas na sede do Executivo.

Fábrega estava à frente do Banco Central desde novembro de 2013, enquanto Vanoli, economista de profissão, dirigia a Comissão de Valores desde novembro de 2009.

Argentina paga parte da dívida, mas mantém impasse com os Estados Unidos:

 

Leia mais sobre Economia e ajuste suas contas

A renúncia de Fábrega acontece em meio a tensões cambiais pela escalada do preço da moeda americana no mercado ilegal e do chamado"dólar contado com liquidação", uma operação financeira legal que consiste em comprar bônus com pesos para vendê-los e obter dólares.

Mercado

Cristina Kirchner criticou em discurso nesta terça as manobras cambiais, em particular a dos bancos, cujas operações devem ser controladas pelo Banco Central.

A presidente também fez alusão a uma investigação aberta pela Procelac (Procuradoria Adjunta de Criminalidade Econômica e Lavagem de Ativos), que depende do Ministério Público Fiscal, sobre funcionários do Banco Central argentino por supostas chamadas de advertência sobre as operações de controle contra a compra e venda ilegal de dólares. 

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Companhias aéreas dos EUA mantêm contato permanente com governo sobre preocupações com ebola
R7 - Internacional
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Diversas grandes empresas aéreas dos Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira (1º) que estão em contato próximo com funcionários federais norte-americanos do setor de saúde sobre preocupações com viagens relacionadas ao ebola, após um viajante infectado com o vírus mortal ser diagnosticado no país.

O paciente, hospitalizado em Dallas, voou da Libéria por Bruxelas até o Texas, segundo o ministro de informações da Libéria. Funcionários de saúde dos EUA afirmaram que não deve haver risco a passageiros que o acompanharam, uma vez que o paciente começou a exibir os sintomas apenas após sua chegada.

Mas as ações das principais companhias aéreas dos EUA chegaram a cair quase 4 por cento nesta quarta-feira com temores de que o pior surto conhecido de ebola além da África Ocidental possa deixar consumidores com receio de viajar.

Laboratórios farmacêuticos aceleram produção de vacina para ebola

Crianças tiveram contato com paciente dos EUA com ebola, diz governador do Texas

"As pessoas estão nervosas sobre (o primeiro caso de ebola detectado nos Estados Unidos) e o que isso significa", disse Michael Derchin, analista da CRT Capital Group.

Ainda assim, Derchin disse que o mercado reagia exageradamente.

"Eu ficaria surpreso se houver qualquer impacto nas viagens", disse.

A JetBlue Airways e a American Airlines disseram que estão seguindo de perto recomendações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês).

A Airlines for America, grupo que representa o setor, também está coordenando com o CDC quaisquer medidas do governo relacionadas às preocupações sobre o ebola, disse o porta-voz da JetBlue Morgan Johnston.

"Seguimos as recomendações (colocadas) em vigor pelo CDC especificamente para companhias aéreas, e trabalhamos com nossas equipes para proteger a saúde de nossos clientes e funcionários", disse o porta-voz da American Airlines Josh Freed.

O CDC está trabalhando com agentes alfandegários e de proteção de fronteiras dos EUA para identificar potenciais vítimas e alertar outros viajantes da ameaça à saúde.

EUA garantem que podem controlar ebola, após primeiro caso no país

Entenda o que é o ebola e como a doença mortal se espalha

 
Secretário de Estado americano da Guerra Fria, Henry Kissinger, considerou invadir Cuba em 1976
R7 - Internacional
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Henry Kissinger, secretário de Estados dos EUA durante a Guerra Fria, queria bombardear Cuba.

Ele chegou a organizar uma reunião secreta em 1976 com autoridades do Pentágono e dos Serviços de Inteligência do país para elaborar um plano de ação.

Iniciativa foi divulgada após o surgimento de documentos que até então permaneciam secretos. Textos mostram sua intenção de incursionar em áreas como portos e instalações militares, inclusive nas proximidades de Havana, assim como de enviar tropas à base em Guantánamo.

Documentos foram levados a Biblioteca Presidencial Gerald R.Ford, que era presidente dos EUA no momento em que o plano era bolado.

Raúl Castro e Vladimir Putin se reúnem no Palácio da Revolução de Havana

Laboratórios farmacêuticos aceleram produção de vacina para ebola
R7 - Internacional
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Laboratórios farmacêuticos iniciaram a primeira fase dos testes da vacina contra o ebola Reuters

A empresas GlaxoSmithKline e NewLink Genetics estão se empenhando para acelerar a produção de vacinas contra o ebola, e têm como meta um “aumento muito significativo na escala durante a primeira metade de 2015”, informou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta-feira (1º).

Mesmo nas melhores condições, se as vacinas experimentais se mostrarem seguras e oferecerem proteção nos testes clínicos, um número considerável de doses só estará disponível após o final do primeiro trimestre do ano que vem, disse a entidade.

A GSK e a NewLink iniciaram a primeira fase dos testes com voluntários saudáveis ou o farão em breve em mais de 10 localidades da África, da Europa e da América do Norte, afirmou a OMS em um comunicado, após realizar uma reunião de dois dias com 70 especialistas.

Crianças tiveram contato com paciente dos EUA com ebola, diz governador do Texas

EUA garantem que podem controlar ebola, após primeiro caso no país

Entenda o que é o ebola e como a doença mortal se espalha

Os dados de segurança iniciais são esperados até o final do ano, e a segunda fase dos testes acontecerá no começo do ano que vem para gerar mais dados.

“As duas empresas estão trabalhando para aumentar sua capacidade de produção. O objetivo é um aumento muito significativo na escala durante a primeira metade de 2015”, disse a OMS.

“O próximo passo é tornar estas vacinas disponíveis assim que possível –e em quantidades suficientes– para proteger assistentes em frentes de atuação críticas e para fazer a diferença na evolução futura da epidemia”, informou a agência.

Cerca de 800 frascos da vacina da NewLink, doadas pelo governo do Canadá, podem render ente 1.500 e duas mil doses, e a prioridade deve ser dada aos assistentes de saúde que consentirem em recebê-las, disse a OMS.

A vacina foi desenvolvida pela Agência de Saúde Pública canadense, mas a licença comercial é de propriedade da NewLink, que tem sede no Estado norte-americano de Iowa.

Paciente com ebola internado nos EUA está em estado grave, diz hospital

 
Diretora do Serviço Secreto renuncia após falhas
R7 - Internacional
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Julia Pierson, diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, agência que faz a proteção do presidente Barack Obama, renunciou ao cargo após falhas na segurança da Casa Branca terem sido registradas nos últimos dias, informou o Departamento de Segurança Interna. Ela foi a primeira mulher na história do país a assumir o cargo.

Joseph Clancy, ex-agente especial encarregado da Divisão de Proteção Presidencial, deve assumir o cargo como diretor interino. Ainda ontem, dia 30, as falhas do Serviço Secreto foram alvo de questionamento no Congresso norte-americano.

Na ocasião, Pierson assumiu "toda a responsabilidade" pela invasão, assim como outros episódios similares. "O que aconteceu é inaceitável e nunca vai acontecer de novo", acrescentou.

Serviço secreto dos EUA volta a falhar e homem armado acaba entrando em elevador junto com Obama

Oposição e imprensa questionam capacidade da inteligência americana contra ameaças terroristas

Os Serviços Secretos norte-americanos voltaram a falhar quando permitiram que um homem armado e com antecedentes criminais entrasse no elevador onde se encontrava Barack Obama, apontou o jornal local Washington Post.

Episódio ocorreu em 16 de setembro passado quando o presidente estava em Atlanta, visitando o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Esta foi só mais uma das falhas registradas nos últimos dias. No mês passado, um homem armado invadiu a Casa Branca e chegou até a porta da sede da Presidência norte-americana.

Estados Unidos enviarão mais 1,4 mil soldados para combater ebola

Espionagem dos EUA foi 'gravíssima', diz ministro das Relações Exteriores do Brasil
R7 - Internacional
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As escutas de comunicações de autoridades brasileiras realizadas pela agência de espionagem americana foram "fatos gravíssimos", que "continuam a ser um problema" no relacionamento entre os dois países, disse hoje em Washington o ministro das Relações Exteriores, Luiz Fernando Figueiredo.

Os dois países fecharam na manhã desta quarta-feira (1º) acordo que coloca fim a 12 anos de disputa em torno de subsídios à produção de algodão nos EUA.

Ao anunciar o pacto, Figueiredo fez questão de frisar que ele representa um passo importante para o aperfeiçoamento das "relações comerciais" entre Brasil e Estados Unidos e resistiu a avaliar a situação das relações políticas, abaladas pela revelação do escândalo de espionagem, no ano passado.

"É a solução de um problema específico em uma área específica, que é a área comercial", declarou em entrevista. "Uma coisa é a área comercial e outra é a área política. As duas coisas são parte da relação maior entre os dois países."

Além de Hillary Clinton, espionagem alemã também captou conversas de John Kerry, diz revista 

Edward Snowden é premiado com Nobel Alternativo

A presidente Dilma Rousseff cancelou há um ano visita de Estado que faria a Washington em outubro de 2013, em reação ao monitoramento de suas comunicações pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Desde então, o relacionamento bilateral de alto nível está semiparalisado.

Um processo de reaproximação foi iniciado em junho com a visita ao Brasil do vice-presidente americano, Joe Biden. Mas divergências entre os dois países voltaram a aflorar na semana passada na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), durante a qual Dilma criticou os ataques aéreos dos Estados Unidos no Iraque e na Síria contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico.

Em discurso realizado logo depois ao de Dilma, o presidente Barack Obama pediu apoio mundial à operação militar contra os extremistas, que já degolaram três ocidentais na Síria.

Na sexta-feira (26) Figueiredo deveria se encontrar com o secretário de Estado americano, John Kerry, para discutir vários temas da agenda bilateral. O brasileiro cancelou a reunião com menos de 24 horas de antecedência por determinação de Dilma, que o chamou de volta ao Brasil para enfrentar a repercussão negativa da posição defendida na ONU em relação ao Estado Islâmico.

Suíça diz que poderia blindar Snowden de extradição "política" para os EUA

Escândalo de suposta espionagem estoura a poucos dias de pleito neozelandês

Após 12 anos de sequestro, garota texana é encontrada no México
R7 - Internacional
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Sabrina Allen desapareceu em 2002, quando tinha apenas quatro anos Reprodução/heavy.com

Uma garota sequestrada no Texas em 2002 pela ex-mulher de seu pai foi encontrada viva no México e está sendo levada de volta para os Estados Unidos, a polícia confirmou nesta quarta-feira (1º).

Sabrina Allen tinha quatro anos quando foi sequestrada em Austin, Texas, em abril de 2002 por Dara Llorens, ex-mulher de seu pai, de acordo com o Departamento de Polícia de Austin.

As autoridades dos Estados Unidos e do México encontraram a garota no México e prenderam Llorens na terça-feira (30), segundo informações da polícia.

Tanto a garota quanto Llorens estão sendo levadas de volta para os EUA.

Pesadelo sem fim: conheça mulheres que passaram vários anos nas mãos de sequestradores

Jovens que passaram uma década em cativeiro nos EUA aparecem em vídeo pela primeira vez

“Estou muito feliz em saber que Sabrina foi encontrada viva e que ela está bem," disse em comunicado Greg Allen, o pai de Sabrina.

— A nossa família inteira gostaria de agradecer aos investigadores por fazer esse reencontro possível. Eles nunca desistiram. Estamos ansiosos para nos rever o mais rápido possível.

De acordo com a Klein Investigations & Consulting, os agentes da Polícia Federal do México e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos encontraram Llorens em Estafeta Tlaxcala, no sudoeste da Cidade do México, na terça-feira pela manhã, graças a ajuda de um informante.

Llorens era procurada por interferência em custódia infantil e fuga, afirmou o grupo Klein.

Sabrina, que hoje tem 17 anos, vai ser examinada por especialistas médicos em um local não divulgado no Texas, segundo disseram os investigadores.

Um policial mexicano ficou levemente ferido durante a prisão de Llorens, segundo o grupo Klein.

Crianças tiveram contato com paciente dos EUA com ebola, diz governador do Texas
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Rick Perry, governador de Texas, deu uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (1º) Reuters

Algumas crianças em idade escolar tiveram contato com o primeiro paciente diagnosticado com o vírus ebola nos Estados Unidos, disse o governador do Texas, Rick Perry, nesta quarta-feira (1º).

Perry declarou em entrevista coletiva que estava confiante de que o vírus será contido, um dia depois de as autoridades de saúde dos EUA afirmarem que um homem que viajou recentemente da Libéria para o Texas tinha sido diagnosticado com ebola em Dallas.

EUA garantem que podem controlar ebola, após primeiro caso no país

Entenda o que é o ebola e como a doença mortal se espalha

Uma autoridade de saúde do Texas disse que a chance de o ebola se espalhar no Estado era "muito pequena".

Paciente americano passou pela Bélgica

O primeiro paciente diagnosticado com ebola nos Estados Unidos viajou da Libéria para o Texas via Bruxelas, disse a principal autoridade em saúde pública do Canadá, Greg Taylor, nesta quarta-feira.

Autoridades de saúde dos EUA disseram na terça-feira (30) que o homem buscou tratamento seis dias depois de chegar ao Texas, em 20 de setembro.

As companhias aéreas norte-americanas e sua associação comercial, chamada Airlines for America, estão em contato próximo com os Centros de Controle de Doenças e Prevenção sobre as medidas a serem tomadas pelo governo dos EUA para lidar com as preocupações de saúde a respeito do ebola, de acordo com um porta-voz da companhia JetBlue.

O posicionamento das companhias aéreas ocorre um dia depois do paciente ter o diagnóstico de ebola confirmado em Dallas, no Texas, o que levantou preocupações de que outros possam ter sido expostos ao vírus antes da vítima buscar tratamento.

Paciente com ebola internado nos EUA está em estado grave, diz hospital

 

 

Presidente da Bolívia deve ser reeleito no primeiro turno, revela pesquisa
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, aumentou sua vantagem sobre seu principal concorrente nas eleições gerais de 12 de outubro e deve conseguir ser reeleito sem necessidade de um segundo turno, de acordo com uma pesquisa da consultoria Ipsos publicada nesta quarta-feira (1º).

Morales, de 54 anos, que adotou reformas de cunho socialista e estatizou boa parte dos recursos naturais do país, tem 59 % das intenções de voto, segundo o levantamento, divulgado pelo canal de televisão local ATB.

Evo Morales diz que Obama perdeu oportunidade de ensinar brancos a governar

O empresário do ramo do cimento Samuel Doria Medina, candidato presidencial de centro-direita, ficou em segundo lugar na pesquisa, com 13 % das preferências.

Com esse resultado, Morales seria reeleito para o período 2015 a 2020 sem a necessidade de um segundo turno.

Ex-líder cocalero, Morales se transformou em 2006 no primeiro presidente indígena da Bolivia e, depois de uma reforma constitucional, foi eleito novamente em 2010.

A pesquisa da Ispos aponta em terceiro lugar o ex-presidente Jorge Tuto Quiroga (2001-2002), com 8 %. Outros dois candidatos têm menos de 3 % das intenções de voto.

A terceira e última pesquisa da Ipsos foi realizada entre 8 e 23 de setembro com 3.000 pessoas.

Em SP, Evo Morales pede "decência", "humildade" e "compromisso" à esquerda

China prende em todo o país ativistas favoráveis ao movimento pró-democracia de Hong Kong 
R7 - Internacional
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Organizações de defesa dos direitos humanos anunciaram hoje (1º) que autoridades chinesas detiveram mais de uma dezena de ativistas em todo o país e interrogaram mais de 60 pessoas que expressaram apoio às manifestações pró-democracia que ocorrem em Hong Kong.

Fontes ligadas a ativistas chineses indicam que as detenções no continente chinês acontecem paralelamente às tentativas das autoridades de Pequim em controlar notícias sobre as manifestações em Hong Kong.

As manifestações intensificaram-se com número crescente de pessoas nas ruas nesses dois dias de feriado, em comemoraração aos 65 anos da proclamação da República Popular da China, pelo Partido Comunista, em 1949.

Jovem de 17 anos lidera protestos em Hong Kong

Dez preocupações sobre Hong Kong que tiram sono de líderes chineses

O presidente chinês, Xi Jinping, manteve silêncio sobre as manifestações na antiga colônia britânica, onde a população exige sufrágio universal para eleição do próximo chefe do Executivo local, em 2017.

De acordo com a plataforma de advogados CHRD (China Human Rights Defenders), cidadãos chineses enfrentam “represálias” desde domingo (28), quando a Polícia de Hong Kong tentou neutralizar as manifestações com gás lacrimogêneo e gás de pimenta.

Conforme representantes do grupo de defesa dos direitos humanos, nos últimos dias pelo menos 12 pessoas foram detidas e muitas outras ameaçadas em todo o país.

A Anistia Internacional afirma ter informações de pelo menos 20 detenções e mais de 60 pessoas interrogadas.

Em comunicado, Willian Nee, da Anistia Internacional, ressaltou que “ cerco aos ativistas na China sublinha os receios dos manifestantes de Hong Kong sobre o aumento do controle de Pequim nos assuntos internos do território”.

A Anistia Internacional apelou para a libertação imediata dos detidos. Segundo o CHRD, entre os ativistas está Wang Long, preso em Shenzhen, cidade que faz fronteira com Hong Kong. Ele divulgava mensagem eletrônica sobre os protestos na antiga colônia britânica.

Wang, 25 anos, ficou conhecido no exterior, após ter manifestado, em agosto, a decisão de processar o operador que lhe negou acesso ao Google.

Informações divulgadas pelo CHRD revelam que 20 pessoas foram interrogadas pela Polícia em Cantão, no Sul, depois de terem organizado uma concentração de apoio às manifestações de Hong Kong.

Os ativistas Huang Minpeng e Liu Hui foram presos e não puderam se alimentar durante o período da detenção. Em Chongqing, no Sudoeste da China, e em Jiangxi, no Centro do país, também se registraram detenções.

Na edição de hoje, o jornal People Daily, órgão oficial do regime, informa considerar as manifestações “ilegais” e que provocam “sérias perturbações sociais” em Hong Kong. Os manifestantes “devem enfrentar responsabilidades judiciais” pelas ações que estão cometendo, ressaltou o jornal.

As autoridades chinesas têm intensificado as campanhas contra os dissidentes desde a ascensão ao poder de Xi Jinping, há dois anos. Dezenas de ativistas, jornalistas e acadêmicos têm sido detidos para interrogatórios ou mantidos como prisioneiros desde que o novo chefe de Estado chinês tomou posse.

Imagens de drone mostram dimensão dos protestos em Hong Kong

Acusado de terrorismo na Síria, ex-detento de Guantánamo é liberto em Londres
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Begg tem 45 anos e é de origem paquistanesa Reprodução/theguardian.com

O britânico Moazzam Begg, que esteve preso em Guantánamo entre 2002 e 2005, saiu em liberdade da prisão de Belmarsh, em Londres, nesta quarta-feira (1º) após a procuradoria do Reino Unido retirar sete acusações por supostos crimes de terrorismo relacionados ao conflito na Síria.

Ao sair da prisão, Begg, de 45 anos e origem paquistanesa, se mostrou feliz por se livrar das acusações, que negava.

O ex-detento disse que sua prioridade era se reencontrar com a família, mas insistiu que "decisões judiciais do governo britânico, na política externa e interna, estão demonizando a comunidade muçulmana".

"Não só uma, mas duas vezes no meu caso, o governo britânico esteve envolvido direta ou indiretamente em minha detenção", manifestou em alusão à sua prisão anterior em Guantánamo, onde permaneceu entre 2002 e 2005, quando foi liberado sem acusações.

Polícia acha corpo em busca por adolescente sumida em Londres

A procuradoria britânica retirou nesta quarta-feira, de forma repentina, as acusações que havia feito em fevereiro por suposta assistência a um campo de treinamento na Síria e financiamento de atentados terroristas no exterior.

Em uma audiência no tribunal penal de Old Bailey, em Londres, o fiscal Christopher Hehir anunciou que, após revisar o caso e receber novos dados, foi decidido que "não havia provas suficientes". Begg assistiu por videoconferência, da prisão, como o juiz opinava sobre a retirada das acusações e fechava o processo.

Após a sentença, o britânico saiu da prisão londrina, onde passou os últimos sete meses à espera do julgamento. Casado e pai de quatro filhos, Begg foi detido em 25 de fevereiro em Birminghan, na Inglaterra, junto com outros dois homens e uma mulher.

Ao todo, recebeu sete acusações, que incluíam a "posse de um artigo para fins ligados ao terrorismo entre 2012 e 2014", em referência a "documentos eletrônicos", e o suposto financiamento de atividades terroristas com a doação de um gerador em julho de 2013.

Polícia de Londres prende nove pessoas por relação com terrorismo islâmico

O fiscal garantiu nesta quarta-feira que, no momento da detenção, "considerou que havia provas suficientes para conseguir que fosse condenado", apesar dessa avaliação ter mudado após "a análise de outro material relevante".

O juiz afirmou que "com a decisão da procuradoria que não apresentará provas, o veredicto é de não culpabilidade". Moazzam Begg foi capturado no Paquistão em fevereiro de 2002 durante as invasões do Afeganistão e Iraque, junto com outros suspeitos que o governo do então presidente americano, George W. Bush, deteve extrajudicialmente na base militar de Guantánamo.

Após sua liberação em 2005, Begg escreveu livros e deu conferências sobre sua experiência na base americana, além de criar a organização "Cage", que ajuda parentes de pessoas que foram detidas sem acusações. 

 
Jovem de 17 anos lidera protestos em Hong Kong
R7 - Internacional
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O menino tem apenas 17 anos e quer revolucionar seu país BBC

Ele vem sendo chamado de "extremista" e de "fanfarrão" por muitos chineses. Mas Joshua Wong, um estudante de 17 anos, parece não se importar. Ele está mais interessado em tentar liderar uma revolução social em seu país.

Joshua vive em Hong Kong, uma ex-colônia britânica que foi devolvida à China em 1997 e hoje é uma região autônoma com alguns direitos, como liberdade de expressão e eleições locais.

Mas críticos dizem que o governo chinês está tentando minar algumas das autonomias obtidas quando o poder foi transferido – e muitos, como Joshua, vêm protestando contra isso.

"O povo não devia ter medo do governo", diz o jovem, citando o filme V de Vingança (2005). "O governo é que deve ter medo do povo."

Seu ativismo político, no entanto, teve início bem antes da atual onda de protestos.

Com apenas 15 anos, ele e alguns amigos criaram um grupo, chamado Scholarism, para, segundo ele, dar aos estudantes uma voz política.

Em uma entrevista recente a um jornal local, ele explicou melhor sobre essa iniciativa. "Apesar de os estudantes serem menores de idade, ainda não terem uma profissão nem um status social, eles têm, sim, um papel para influenciar nas políticas do governo."

E suas ações já tiveram um impacto na política de Hong Kong.

Em 2012, seu grupo liderou um protesto de 120 mil estudantes que ocupou a sede do governo, ajudando a derrubar um programa nacional de educação que era visto como pró-China.

Dez preocupações sobre Hong Kong que tiram sono de líderes chineses

'Semi-democracia'

Agora, dois anos depois, ele está liderando os protestos novamente, em um movimento contra a decisão de que a China escolha o candidato à eleição em Hong Kong.

Em 2007, o governo chinês prometeu aos residentes de Hong Kong que eles teriam direito ao "sufrágio universal", no qual todos poderiam votar.

Essa era a teoria. No entanto, na prática, os eleitores de cada região podem apenas selecionar seu candidato de uma lista pré-selecionada por Pequim.

A China alega que liberar o voto direto e aberto causaria uma "sociedade caótica".

Joshua diz que isso faz com que Hong Kong seja apenas "semi-democrática" e por isso acredita que outros estudantes precisam "se importar mais" com a política.

Para ele, estudante são as pessoas ideais para divulgar essa mensagem porque eles são, por natureza, "idealistas".

Sua mensagem é clara: ele quer uma sociedade livre em que todos tenham a possibilidade de nomear e votar em candidatos para o executivo de Hong Kong. Ele quer democracia.

Joshua acredita que uma manifestação específica é o ideal, mas que às vezes é preciso lançar mão da "desobediência civil".

Assim, ele e seus colegas tomaram as ruas e estão bloqueando a região central de Hong Kong.

Os protestos foram inicialmente planejados pelo movimento Ocuupy Central para começarem nesta semana, mas seus membros se juntaram às manifestações antes.

"Em vez de encorajar os estudantes a se unirem (aos protestos), fomos encorajados pelos estudantes a nos unirmos a eles", disse Benny Tai, um dos líderes do Occupy.

"Estamos impressionados e comovidos com o trabalho desses estudantes."

Imagens de drone mostram dimensão dos protestos em Hong Kong

Ameaça

Joshua foi oficialmente classificado como uma ameça à segurança pelo Partido Comunista. Ele foi uma das 78 pessoas presas durante um protesto na sede do governo, e ficou detido por mais de 40 horas.

Apesar de ter liberado o estudante, a polícia deixou claro que tem o direto de voltar a prendê-lo.

Temendo que as redes de celular fossem derrubadas, ele – em outro ato de desobediência - orientou seus seguidores a baixar o aplicativo Firechat.

O app permite que os usuários se comuniquem por mensagens mesmo sem acesso à internet e já foi baixado mais de 100 mil vezes desde domingo.

Ao deixar a prisão, cansado e com alguns ferimentos, o estudante prometeu se unir novamente aos protestos:

"Você precisa encarar cada batalha como se fosse a batalha final. Só assim você terá determinação para lutar."

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Imagens de drone mostram dimensão dos protestos em Hong Kong
R7 - Internacional
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As imagens feitas com um drone mostram a quantidade de pessoas que estão nas ruas de Hong Kong BBC

Hong Kong vive dias de tensão, com as ruas do distrito financeiro ocupadas por milhares de manifestantes, como mostram estas imagens aéreas captadas por um drone.

Os protestos, pacíficos por ora, pedem uma reforma política e eleições que sigam padrões internacionais de democracia.

Hong Kong, antiga colônia britânica, foi devolvida à China em 1997 e tem status de região autônoma.

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Manifestantes em Hong Kong armazenam suprimentos e se preparam para longo confronto

Por enquanto, Pequim não se envolveu na repressão ao protesto, que tem ficado a cargo das autoridades locais.

Alguns observadores preveem um acirramento dos protestos nesta quinta-feira, um feriado nacional na China.

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Paciente com ebola internado nos EUA está em estado grave, diz hospital
R7 - Internacional
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O paciente com ebola que está recebendo tratamento em um hospital de Dallas, no Estado norte-americano do Texas, está em estado grave, disse nesta quarta-feira (1º) uma porta-voz do Hospital Presbiteriano do Texas.

Não foi divulgado mais nenhum detalhe sobre o paciente, que foi internado no domingo (28).

Especialistas de saúde norte-americanos em Dallas estavam avaliando quantas pessoas podem ter sido expostas ao vírus, um dia após o primeiro diagnóstico da doença no país, informou a principal autoridade de saúde dos EUA.

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A análise ocorre mesmo depois de as autoridades de saúde do Texas terem dito que os funcionários de saúde testaram negativo para a doença e que não há outros casos suspeitos no Estado.

As autoridades de saúde confirmaram o primeiro caso de Ebola nos EUA na terça-feira (30), quando um homem que voou da Libéria ao Texas foi diagnosticado com o vírus, que já matou mais de 3.000 pessoas no oeste da África.

“Temos uma equipe de sete pessoas em Dallas hoje ajudando a analisar isso com a família para ter certeza de que identificaremos qualquer um que possa ter tido contato com ele”, disse o médico Thomas Frieden, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), à rede de televisão NBC em entrevista.

Frieden afirmou que os especialistas estão monitorando “um punhado” de pessoas possivelmente expostas por meio de contato físico com o paciente. As autoridades estão buscando familiares que o paciente visitou, assim como assistentes de saúde que ajudaram a tratá-lo.

Autoridades de Dallas declararam nesta quarta-feira que os três membros da equipe de uma ambulância que transportou o homem testaram negativo para a febre hemorrágica, mas foram postos em quarentena e serão monitorados atentamente nos próximos 21 dias, o tempo que os sintomas podem levar para surgir.

Os especialistas de saúde do Texas informaram no Twitter não haver outros casos suspeitos de ebola no momento.

"A equipe no local irá analisar isso de maneira aprofundada para ver se existem quaisquer outros grupos que, por excesso de cautela, gostaríamos de monitorar com atenção”, afirmou Frieden ao programa Today da sede do CDC em Atlanta.

O paciente infectado, que não foi identificado para preservar sua privacidade, chegou ao Texas no dia 20 de setembro e procurou tratamento seis dias depois no Hospital Texas Health Presbyterian, em Dallas, de acordo com o CDC.

O paciente com ebola que recebe tratamento em um hospital de Dallas, no Estado norte-americano do Texas, está em estado grave, disse nesta quarta-feira uma porta-voz do Hospital Presbiteriano do Texas.

Inicialmente ele foi avaliado pelos médicos e liberado com antibióticos, mas voltou dois dias depois, quando foi internado e isolado, uma demora que foi questionada por outros especialistas de saúde.

Nesta quarta-feira, Frieden e outras autoridades reforçaram seu pedido para que os funcionários de saúde sejam cuidadosos ao analisar pacientes com possíveis sinais do vírus no país. Frieden informou o presidente dos EUA, Barack Obama, sobre a questão do ebola na terça-feira e ambos discutiram os protocolos de isolamento.

Alguns especialistas de saúde disseram, dadas as informações do CDC até o momento, que um surto generalizado nos EUA parece improvável.

Governo da Catalunha pede à Justiça fim da suspensão do referendo
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O governo regional da Catalunha, região autônoma a Nordeste da Espanha, recorreu nesta quarta-feira (1º) ao Tribunal Constitucional espanhol pedindo o fim da suspensão do referendo pela independência, marcado para o dia 9 de novembro, e a desconsideração dos recursos apresentados pelo governo espanhol na segunda-feira (29).

Nas alegações, o governo catalão enfatiza que as “consultas populares são um instrumento normal para conhecer a opinião dos cidadãos em democracias liberais, e que a atual situação política põe em evidência uma necessidade urgente de se estabelecer mecanismos legais por meio dos quais se possam manifestar as aspirações (populares)”.

O porta-voz do Executivo, Francesc Homs, acredita que os fundamentos jurídicos das alegações são sólidos e disse esperar que as contestações sejam analisadas pelo tribunal com a mesma “velocidade supersônica” com que a Corte aceitou os recursos do governo espanhol.

Ontem à noite, o governo catalão decidiu paralisar temporariamente a campanha do referendo, um dia depois que o Tribunal Constitucional espanhol suspendeu a consulta convocada para o dia 9 de novembro.

O presidente catalão, Artur Mas, disse que a paralisação da campanha não significa retrocesso nos planos governamentais de promover o referendo. “Enquanto houver consenso político, mobilização social, atitude pacífica e anseio democrático vamos continuar”, disse durante uma reunião no Parlamento da Catalunha.

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O Parlamento catalão aprovou, nesta quarta-feira, com 86 votos favoráveis, a criação de uma comissão de controle da lei de consultas, que funcionará como uma espécie de junta eleitoral. Os sete membros da comissão, juristas de reconhecido prestígio na Catalunha, já foram nomeados pelos parlamentares, mas precisam ser confirmados por decreto presidencial.

A campanha pelo referendo começou no sábado (27), horas depois da assinatura do decreto de convocação por Artur Mas. O slogan “9 de novembro: você decide” apareceu na TV, no rádio e em anúncios nos jornais. Um site foi lançado para orientar os eleitores sobre o processo de votação.

Na segunda (29), o governo espanhol ingressou com dois recursos no Tribunal Constitucional, alegando se tratar de uma consulta inconstitucional. No mesmo dia, o tribunal acatou os recursos e suspendeu temporariamente o referendo, além de toda e qualquer mobilização para a sua execução.

Ontem (30), milhares de catalães foram às ruas protestar contra a decisão judicial. Grandes manifestações também ocorreram em Madri e em Barcelona.

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The New York Times anuncia que vai demitir 100 jornalistas
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O jornal NYT (The New York Times), uma das empresas jornalísticas mais influentes do mundo, anunciou nesta quarta-feira (1º), que vai demitir 100 profissionais, o que representa 7,5% do seu corpo de jornalistas.

Além disso, vagas administrativas também serão cortadas.

O editor do jornal, Arthur Sulzberger e o administrador Mark Thompson, afirmaram que o grupo também vai incentivar ás demissões voluntárias.

Além do novo corte de funcionários, depois de dois anos, o NYT vai fechar o aplicativo NYT Opinion, que não obteve assinaturas suficientes. "

Os cortes de vagas são necessários para controlar os custos e permitir investimento no futuro digital", afirmou comunicado do editor e administrador.

Antes do NYT, os jornais Wall Street Journal e o Usa Today haviam demitido dezenas de funcionários em setembro. 

Serviço secreto dos EUA volta a falhar e homem armado acaba entrando em elevador junto com Obama
R7 - Internacional
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Os Serviços Secretos norte-americanos voltaram a falhar quando permitiram que um homem armado e com antecedentes criminais entrasse no elevador onde se encontrava o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revela nesta quarta-feira (1) a imprensa norte-americana.

O fato, reconstruído pelo jornal Washington Post ocorreu em 16 de setembro passado quando Obama estava em Atlanta visitando centros de controle e prevenção de doenças.

Um funcionário de uma empresa de segurança conseguiu entrar no elevador onde estava o presidente norte-americano e o começou a filmar com um celular, foi então que os agentes do Serviço Secreto abordaram o homem.

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Os agentes interrogaram o segurança e descobriram que ele já tinha sido três vezes condenado por crimes de agressão, só depois perceberam que o homem portava uma arma.

Ainda ontem (30) as falhas do Serviço Secreto, agência responsável pela segurança de Obama foi objeto de uma audição no Congresso norte-americano

. Julia Pierson, diretora do Serviço Secreto, assumiu "toda a responsabilidade" pela recente invasão à Casa Branca, assim como outros episódios similares.

"O que aconteceu é inaceitável e nunca vai acontecer de novo", acrescentou Pierson, a primeira mulher a assumir este cargo no país. O fato do segurança que entrou no elevador com Obama aconteceu alguns dias antes de um homem identificado como Omar Gonzalez, de 42 anos, ter tentado entrar na Casa Branca.

Estados Unidos enviarão mais 1,4 mil soldados para combater ebola

Estados Unidos enviarão mais 1,4 mil soldados para combater ebola
R7 - Internacional
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John Kirby, porta-voz do Pentágono, afirmou que os militares serão enviados nas próximas semanas EFE

Após a confirmação do primeiro caso de ebola diagnosticado nos Estados Unidos, o governo do país informou que enviará mais 1,4 mil soldados para a Libéria, com o objetivo de ajudar no combate ao vírus no Oeste africano.

O anuncio foi feito pelo Pentágono, na noite dessa terça-feira (30), horas depois de o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) ter divulgado a informação sobre o caso de um paciente em tratamento em um hospital de Dallas, no estado do Texas.

 

Segundo o porta-voz do Pentágono, John Kirby, os militares serão enviados nas próximas semanas. Cerca de 700 soldados, além de engenheiros e militares, devem ser deslocados para a capital da Libéria, Monrovia, até a segunda quinzena de outubro.

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Eles irão se juntar aos 200 homens que já estão na região e depois serão enviados mais reforços, até que se complete o contingente total de 3 mil militares que o governo dos Estados Unidos prometeu para ajudar em obras de infraestrutura e instalações hospitalares e sanitárias.

Em setembro, o presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou o projeto de enviar cerca de 3 mil soldados à Libéria para fornecer apoio logístico na luta contra a epidemia, considerada a mais grave desde o aparecimento do vírus em 1976.

O número de mortos já ultrapassou 3 mil, cerca de metade dos 6.5 mil casos registrados pela Organização Mundial da Saúde.

Os 700 soldados já enviados, que fazem parte da 101ª Divisão Aerotransportada, vão instalar um quartel-general na Libéria, dirigido pelo general Gary Volesky, que vai substituir, no fim de outubro, o atual chefe da missão, o major-general Darryl Williams.

Kirby adiantou que os militares estavam na Libéria para apoiar as outras agências civis dos Estados Unidos que participam da luta contra a epidemia. O Pentágono reforçou que seus soldados não vão ter contato direto com pessoas infectadas pelo vírus.

O paciente americano — que não teve a identidade revelada — contraiu o vírus durante viagem a Libéria. Ele regressou no dia 20 de setembro e assim que apareceram os sintomas procurou um hospital. O ebola só é transmissível a partir da fase infecciosa, quando os sintomas se manifestam.

Ameaça internacional: militantes do Estado Islâmico planejam epidemia de ebola nos Estados Unidos

Ebola deixou pelo menos 3.700 crianças órfãs na África Ocidental

Projétil atinge escola e mata 10 em cidade do leste da Ucrânia, dizem testemunhas
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Escola na cidade de Donetsk foi atingida por projétil no primeiro dia do novo ano letivoREUTERS/Shamil Zhumatov

Artefatos explosivos atingiram nesta quarta-feira (1º) o pátio de recreio de uma escola e um veículo utilitário nas suas proximidades, na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, matando pelo menos dez pessoas, incluindo um professor de biologia e o pai de um aluno, disseram à Reuters autoridades municipais e testemunhas.

Nenhuma criança está entre os mortos na explosão, que ocorreu no primeiro dia do novo ano letivo na escola n.º 57, em Donetsk.

Correspondentes da Reuters no local viram os corpos de três adultos na escola e outros seis em uma minivan queimada e numa rua próxima.

A administração regional disse que um total de dez pessoas foram mortas no bombardeio na cidade.

A cidade de Donetsk é um dos epicentros do conflito separatista pró-Rússia em províncias do leste da Ucrânia onde a maioria da população fala russo.

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Jatos de coalizão liderada pelos EUA atingem Estado Islâmico na Síria
R7 - Internacional
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Forças lideradas pelos EUA lançaram ataques aéreos sobre combatentes do Estado Islâmico que cercam uma cidade curda perto da fronteira da Síria com a Turquia, nesta quarta-feira (1º), disseram fontes curdas locais e um grupo de monitoramento, em um raro ataque da coalizão durante o dia.

Um correspondente da Reuters no lado turco da fronteira pôde ouvir jatos à distância e viu uma coluna de fumaça negra subindo aos céus no sudeste da cidade.

“Hoje, jatos norte-americanos atingiram uma vila a 4 ou 5 quilômetros a sudeste de Kobani, e escutamos que eles destruíram um tanque (do Estado Islâmico)”, disse Parwer Mohammed Ali, um tradutor do grupo curdo YPD à Reuters por telefone a partir de Kobani, cidade também conhecida pelo nome de Ain al-Arab.

Os Estados Unidos têm realizado ataques no Iraque contra o grupo militante desde julho e na Síria desde agosto, com a ajuda de aliados árabes e da Grã-Bretanha. Usando principalmente ataques aéreos, a coalizão busca danificar e destruir bases e forças do grupo separatista da al Qaeda que tomou grandes faixas territoriais nos dois países.

Esmat al-Sheikh, comandante das forças curdas defendendo Kobani, disse ter havido cinco ataques, mas ele não sabia ainda se tinham sido bem sucedidos. “Os jatos ainda estão circulando”, disse ele por telefone.

O chefe do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdulrahman, disse que fontes curdas na frente de batalha haviam visto combatentes mortos do Estado Islâmico nos locais dos ataques aéreos.

“Curdos viram os corpos”, disse ele.

O presidente francês, François Hollande, disse nesta quarta-feira que a França vai ampliar o seu compromisso militar na luta contra os militantes do grupo Estado Islâmico que tomaram o controle de partes do Iraque.

Em um comunicado divulgado depois que manteve uma reunião sobre o assunto, o gabinete de Hollande disse: "O presidente decidiu reforçar a resposta militar no local".

O comunicado não deu detalhes sobre como o compromisso militar seria expandido.

"A França vai continuar a usar de todos os meios para apoiar a oposição democrática na Síria", acrescentou o comunicado.

A França, depois de bombardeios dos Estados Unidos, recentemente começou também a lançar ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico que tomaram porções do norte do Iraque e têm a sua base na vizinha Síria.

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Mortes em erupção de vulcão no Japão devem chegar a 46; encontrados mais corpos
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A erupção do vulcão Ontake é a pior do Japão em décadas Reprodução/Kyodo

O número de mortos na pior erupção vulcânica do Japão em décadas deve subir para cerca de 46, já que mais corpos foram descobertos no cume coberto de cinzas, informou a imprensa local nesta quarta-feira (1º).

Equipes militares retomaram uma operação de resgate de corpos com helicópteros pela manhã, depois que gases venenosos e o receio de que houvesse novas erupções do Monte Ontake terem levado as autoridades a cancelar as buscas no dia anterior.

A erupção do vulcão de 3.067 metros, 200 quilômetros a oeste de Tóquio, cobriu o pico com uma chuva letal de cinzas e pedras num momento em que o local estava lotado de pessoas fazendo caminhadas, incluindo crianças.

Os militares descobriram cerca de dez vítimas em estado de parada cardiorrespiratória nesta quarta-feira, relataram várias estações de televisão nacionais relatou. As autoridades japonesas aguardavam até que as vítimas fossem levadas para fora da montanha e examinadas por um médico, antes de declarar a morte.

A polícia de Nagano, onde a metade da montanha está localizada, disse que não poderia confirmar as informações.

Se confirmadas as mortes, elas se somariam a outras 36 pessoas desaparecidas no Monte Ontake, elevando o total para 46.

Vulcões entram em erupção periodicamente no Japão, um dos países de maior atividade sísmica do mundo, mas não havia registro de mortes desde 1991, quando 43 pessoas morreram após uma erupção no Monte Unzen, no sul.

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